Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam
que a taxa básica de juros, a Selic, caia dos atuais 13% ao ano para
12,25% ao ano, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom),
marcada para esta terça e quarta-feira (22).
Com a inflação em
queda e a economia em recuperação, as instituições financeiras esperam
por mais cortes na taxa básica nas reuniões seguintes do Copom. Para o
mercado financeiro, a Selic encerrará 2017 em 9,5% ao ano e 2018 em 9%
ao ano.
A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade
econômica e, consequentemente, a inflação. Quando o Copom aumenta a
Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isto gera reflexos nos
preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a
poupança. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o
crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo,
reduzindo o controle sobre a inflação.
Estimativas para a inflação
A
projeção de instituições financeiras para a inflação, neste ano,
continua a cair. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) caiu pela sétima semana consecutiva, ao passar
de 4,47% para 4,43%.
A estimativa está abaixo do centro da meta
de inflação, que é 4,5%. A meta tem limite inferior de 3% e superior de
6%. Para 2018, a estimativa para o IPCA segue em 4,5%.
A projeção
de instituições financeiras para o crescimento da economia (Produto
Interno Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país),
este ano, foi mantida em 0,48%. Para o próximo ano, a expectativa é que
a economia cresça 2,3%, a mesma estimativa da semana passada.
Fonte: EBC
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