quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Consumir gelo fora de casa pode trazer riscos para a saúde.

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Muita gente não se importa com a qualidade do gelo que está ingerindo porque acredita que a baixa temperatura, necessária para formação do produto, inibe ou minimiza qualquer tipo de contaminação. Porém, especialistas afirmam que isso não é verdade, pois, mesmo em temperatura negativa, a carga microbiológica pode estar presente.
Ele acompanha desde um simples copo d’água até o drink mais elaborado. Com a temperatura elevada em quase todo o Brasil, o consumo de gelo tem sido bastante expressivo, principalmente, nesse período pré-Carnaval.
O aumento da comercialização e do consumo destes produtos potencializa o risco de contaminação por bactérias, geralmente, do Grupo Coliforme que se dividem em dois tipos: totais e fecais (também chamados de termotolerantes). A principal patologia associada a contaminação por coliformes fecais é a gastroenterite cujos sintomas são vômitos, diarreia, dores abdominais, entre outros.
Para evitar risco de contaminação o consumidor deve estar vigilante ao que ingere, uma que  o gelo exige os mesmos cuidados que cercam a produção de quaisquer alimentos.
Em casa, deve ser feito com água filtrada ou fervida ou de água mineral. Entretanto, para o consumo fora de casa é preciso mais atenção. Sendo assim, listamos abaixo alguns cuidados que podem minimizar possíveis riscos de contaminação.
  • Ao consumir gelo em bares e restaurantes, verifique se o mesmo apresenta-se como um cilindro ou cubo com uma abertura central;
  • Evite tomar qualquer bebida em bares, restaurantes e outros ambientes que você desconhece a qualidade da água que foi usada no preparo do gelo, mesmo que a aparência do estabelecimento seja confiável;
  • Ao comprar gelo para consumo humano certifique-se em relação a sua procedência. Na embalagem deve conter: marca da empresa, quantidade, identificação da origem (nome/ razão social do fabricante ou produtor ou fracionador ou proprietário da marca, endereço completo – país de origem e município -, identificação do lote e prazo de validade);
  • Confira se a embalagem está bem conservada. O gelo precisa ser estocado e manipulado sob condições que evite sua contaminação;
  • O gelo deve ser inodoro, insípido, sem nenhuma sujidade, parasitas e larvas. Microrganismos patogênicos e os parasitas podem ser transmitidos por meio da água e, consequentemente, pelo gelo;
  • O gelo servido em barra ou escama não necessita ser fabricado com água filtrada e só poderá ser utilizado para resfriar produtos embalados, incluindo bebidas envasadas.
Fonte: Diário do Consumidor

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