O Ministério da Educação pediu ontem (1°) que a Polícia Federal
investigue denúncias de acesso indevido a dados pessoais de seis
candidatos às vagas do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). De acordo
com os estudantes, a invasão teria possibilitado a alteração de suas
opções de curso.
No pedido, o MEC informa que o sistema não
identificou indícios de violação. A pasta também ressaltou no documento
protocolado hoje que todas as ações feitas no sistema são registradas em
“log”, uma espécie de histórico, que permite uma auditoria completa das
movimentações. “A partir da divulgação dos casos citados, as equipes
técnicas do Inep e da Secretária de Ensino Superior (Sesu) identificaram
no sistema data, hora, local, operadora e IPs de onde partiram as
mudanças de senha destes”, diz o texto.
O processo de inscrição
de vagas no Sisu foi concluído no dia 29 de janeiro deste ano, com 2,4
milhões de inscritos. Desde a segunda-feira (30), foram noticiadas denúncias de que hackers
invadiram o sistema e mudaram a opção de curso de candidatos. Em um dos
casos que ganhou repercussão na imprensa, uma candidata diz que os
invasores mudaram a opção de curso de medicina para um curso tecnológico
de produção de cachaça. O MEC, entretanto, disse que só houve registro
da opção pelo segundo curso.
Fonte: EBC
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