O mercado financeiro reduziu pela quinta semana seguida a projeção
para a inflação, este ano. Desta vez, a estimativa para o Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 4,70% para 4,64%.
As estimativas fazem parte do boletim Focus, uma publicação semanal
elaborada, todas as semanas, pelo Banco Central (BC), com base em
projeções de instituições financeiras para os principais indicadores
econômicos.
A projeção para a inflação este ano está bem próxima
do centro da meta de inflação, que é 4,5%. Para 2018, a estimativa para o
IPCA segue em 4,5%.
A projeção de instituições financeiras para o
crescimento da economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas
as riquezas produzidas pelo país) este ano, foi ajustada de 0,50% para
0,49%. Para o próximo ano, a expectativa é que a economia cresça 2,25%. A
projeção da semana passada era 2,2%.
Para as instituições
financeiras, a Selic encerrará 2017 em 9,5% ao ano e 2018 em 9% ao ano.
Atualmente, a Selic está 13% ao ano. A Selic é um dos instrumentos
usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a
inflação. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic,
o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos
preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a
poupança. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o
crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo,
reduzindo o controle sobre a inflação.
Fonte: EBC
Nenhum comentário:
Postar um comentário