O mercado financeiro reduziu pela sexta semana seguida a projeção
para a inflação, este ano. Desta vez, a estimativa para o Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 4,64% para 4,47%.
As estimativas fazem parte do boletim Focus,
uma publicação semanal elaborada semanalmente, pelo Banco Central (BC),
com base em projeções de instituições financeiras para os principais
indicadores econômicos. Para 2018, a estimativa para o IPCA segue em
4,5%, há 29 semanas consecutivas.
A meta de inflação que deve ser
perseguida pelo BC é 4,5%, com limite de tolerância de 1,5 ponto
percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior da meta é
3% e o superior 6%.
A projeção de instituições financeiras para o
crescimento da economia (Produto Interno Bruto – a soma de todas as
riquezas produzidas pelo país) este ano, foi ajustada de 0,49% para
0,48%. Para o próximo ano, a estimativa foi alterada de 2,25% para
2,30%.
Para as instituições financeiras, a Selic encerrará 2017
em 9,5% ao ano e 2018 em 9% ao ano. Atualmente, a Selic está em 13% ao
ano. A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade
econômica e, consequentemente, a inflação.
Quando o Copom aumenta
a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso gera reflexos
nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a
poupança. Já quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que
o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo,
reduzindo o controle sobre a inflação.
Fonte: Agência Brasil
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