sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Procon dá dicas de como pagar as contas com segurança durante a greve


A partir desta quinta-feira (19), os bancários de todo o País entraram em greve por tempo indefinido. A adesão conta com funcionários tanto de instituições públicas como privadas.

A greve é prevista nas atividades de uma instituição financeira, ou seja, a categoria é respaldada pela lei em momentos como esse. Por isso é importante que o consumidor conheça os direitos e deveres próprios e também da categoria. Mesmo tendo o direito de paralisar as atividades, a instituição é responsável por possíveis prejuízos causados ao consumidor com a paralisação.
No entanto, isso não exime o consumidor de suas obrigações. O R7 procurou a assessora técnica do Procon-SP, Marta Aur, para informar como proceder com segurança nesses casos.
— A greve não afasta a obrigação de quitar os débitos em dia. Mas, as empresas devem fornecer outras formas de pagamento.
Para pagar as contas, as opções são: os caixas de autoatendimento, que vão continuar funcionando, o internet banking, o aplicativo do banco no celular (mobile banking) e correspondentes bancários como casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados.
Segundo a assessora técnica do Procon-SP, caso ocorra algum problema que impeça o cidadão de saldar suas contas, ele deve guardar todas as provas que comprovem as tentativas.
— Ir às ouvidorias, documentar os pedidos (enviar e-mail, por exemplo) abrir protocolos e guardar os números são formas de mostrar que ele buscou a instituição. Tendo como provar a intenção, os encargos não serão cobrados porque o consumidor não é responsável pela falha da instituição.
O Procon-SP alerta ainda para o risco de aceitar os pacotes bancários oferecidos durante o período de greve, já que os call-centers, responsáveis pelo oferecimento de serviços, não aderiram à paralisação.
— Isso é uma medida preventiva para todos os momentos, mas é importante reforçar em tempos de greve. O consumidor não deve adquirir nenhum pacote ou serviço bancário que venha a ser oferecido a ele sem estar ciente de todos os detalhes. Ele deve lembrar que os serviços essenciais são gratuitos, não é preciso adquirir nenhum pacote.
Fonte: R7

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