segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Cartão de crédito é o ?vilão? do endividamento do brasileiro

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De acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 61,1% das famílias brasileiras estão endividadas, ou seja, pagando alguma prestação ou financiamento. No levantamento, o tipo de dívida mais citado pelas famílias foi o cartão de crédito: 76,1% das respostas - item que também apareceu no levantamento nos anos anteriores. Em segundo lugar aparece o antigo carnê (16,9%) e em terceiro, o financiamento de carro (13,7%).
Para o consultor financeiro da Fiel Consultoria, Cristian Miguel, o cartão de crédito é a forma mais fácil de contrair uma dívida. “Comprar pelo cartão de crédito é sempre menos burocrático do que conseguir um empréstimo”, exemplifica o especialista. 
A pesquisa apresentou ainda que 20,9% das famílias estão com dívidas em atrasos e 7,7% delas não têm condições de efetuar o pagamento. “Normalmente, quando se faz uma compra, a pessoa está bem empregada e não espera perder seu emprego. O desemprego, certamente, influenciou nesse comportamento”, avalia.
O fato de o financiamento de carros aparecer como motivo de dívida também não é surpresa para o especialista. Segundo a Fiel Consultoria, em média, 60% do movimento registrado pela empresa é de pessoas que precisam renegociar sua dívida de financiamento de veículos, seja de motos, carros ou caminhões.
“Atendemos diariamente pessoas com problemas em financiamento de veículos e sempre orientamos que não negociem diretamente com o credor, pois podem criar uma nova dívida, com mais juros embutidos, com termos técnicos que confundem o devedor. Nessas horas, o mais aconselhável é sempre procurar alguém que possa negociar a dívida para você”, explica.
Com a economia instável, Cristian Miguel aconselha que é importante não assumir nova dívida. “As pessoas devem lembrar sempre que elas não têm uma roupa, um carro, um eletrodoméstico enquanto há parcelas a serem quitadas. Até terminarem de pagar pela compra, elas têm apenas uma dívida e não um bem”, enfatiza.
Fonte: Idec

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