Informações sobre juros bancários foram divulgadas pelo BC nesta quarta.
Juro do cheque especial soma 292,3% ao ano, o maior desde julho de 94.
Os
juros médios cobrados pelos bancos nas operações com cheque especial
somaram 292,3% ao ano em janeiro – o maior patamar desde julho de 1994
(293,9% ao ano), ou seja, em quase 22 anos, segundo números divulgados
nesta quarta-feira (24) pelo Banco Central.
Os juros cobrados pelos bancos nesta linha de crédito tiveram aumento de 5,3 pontos percentuais no mês passado, pois somavam 287% ao ano em dezembro do ano passado. Nos últimos doze meses, a alta foi de 83,3 pontos percentuais, pois estavam em 209% ao ano em janeiro de 2015. Segundo analistas, essa é uma das taxas de juros mais caras do mercado e só deve ser utilizada em momentos de emergência e por um prazo curto.
Cartão de crédito
Se a taxa de juros é alta para o cheque especial, ela é considerada proibitiva para o cartão de crédito rotativo. Segundo os números do BC, os juros médios cobrados pelos bancos nestas operações – a modalidade mais cara do mercado – somaram 439% ao ano em janeiro, o maior patamar da série histórica, que tem início em março de 2011. No mês passado, o aumento foi de 8,1 pontos percentuais e, nos últimos doze meses, foi de 104,9 pontos percentuais
Junto com o cheque especial, os juros do cartão de crédito rotativo são os mais caros do mercado. A recomendação de economistas é que os clientes bancários paguem toda a sua fatura do cartão no vencimento, não deixando saldo devedor, e que evitem também usar o cheque especial o máximo possível, apesar de a linha ser de fácil acesso (crédito pré-aprovado).
Alta dos juros básicos da economia
O aumento dos juros bancários, no ano passado, acompanhou a alta da taxa básica da economia, fixada pelo Banco Central a cada 45 dias para tentar conter as pressões inflacionárias.
A Selic, porém, subiu bem menos do que os juros bancários no ano passado. Desde o começo de 2015, taxa avançou de 11,75% para 14,25% ao ano, ou seja, um aumento de 2,5 pontos percentuais. Os números mostram que os bancos elevaram suas taxas de juros ao consumidor de maneira bem mais intensa.
Consignado, crédito pessoal e veículos
No caso das operações de crédito pessoal para pessoas físicas (sem contar o consignado), de acordo com o Banco Central, a taxa média cobrada pelos bancos somou 118,4% ao ano em janeiro, contra 117,7% em dezembro do ano passado. Nesse caso, houve uma alta de 0,7 ponto percentual em janeiro e de 10,9 pontos percentuais em doze meses.
Ainda segundo o BC, a taxa média de juros cobrada pelas instituições financeiras nas operações do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) somou 29,3% ao ano em janeiro – o que representa um aumento de 0,5 ponto percentual em relação a dezembro de 2015 (28,8% ao ano). Em doze meses, a alta foi de 2,9 pontos percentuais.
Segundo o BC, a taxa média de juros para aquisição de veículos por pessoas físicas, por sua vez, somou 27,5% ao ano em janeiro, contra 26% oo ano em dezembro do ano passado. Neste caso, houve um aumento de 1,5 pontos percentuais no mês passado e de 3,7 pontos percentuais em doze meses.
Fonte: G1
Os juros cobrados pelos bancos nesta linha de crédito tiveram aumento de 5,3 pontos percentuais no mês passado, pois somavam 287% ao ano em dezembro do ano passado. Nos últimos doze meses, a alta foi de 83,3 pontos percentuais, pois estavam em 209% ao ano em janeiro de 2015. Segundo analistas, essa é uma das taxas de juros mais caras do mercado e só deve ser utilizada em momentos de emergência e por um prazo curto.
Cartão de crédito
Se a taxa de juros é alta para o cheque especial, ela é considerada proibitiva para o cartão de crédito rotativo. Segundo os números do BC, os juros médios cobrados pelos bancos nestas operações – a modalidade mais cara do mercado – somaram 439% ao ano em janeiro, o maior patamar da série histórica, que tem início em março de 2011. No mês passado, o aumento foi de 8,1 pontos percentuais e, nos últimos doze meses, foi de 104,9 pontos percentuais
Junto com o cheque especial, os juros do cartão de crédito rotativo são os mais caros do mercado. A recomendação de economistas é que os clientes bancários paguem toda a sua fatura do cartão no vencimento, não deixando saldo devedor, e que evitem também usar o cheque especial o máximo possível, apesar de a linha ser de fácil acesso (crédito pré-aprovado).
Alta dos juros básicos da economia
O aumento dos juros bancários, no ano passado, acompanhou a alta da taxa básica da economia, fixada pelo Banco Central a cada 45 dias para tentar conter as pressões inflacionárias.
A Selic, porém, subiu bem menos do que os juros bancários no ano passado. Desde o começo de 2015, taxa avançou de 11,75% para 14,25% ao ano, ou seja, um aumento de 2,5 pontos percentuais. Os números mostram que os bancos elevaram suas taxas de juros ao consumidor de maneira bem mais intensa.
Consignado, crédito pessoal e veículos
No caso das operações de crédito pessoal para pessoas físicas (sem contar o consignado), de acordo com o Banco Central, a taxa média cobrada pelos bancos somou 118,4% ao ano em janeiro, contra 117,7% em dezembro do ano passado. Nesse caso, houve uma alta de 0,7 ponto percentual em janeiro e de 10,9 pontos percentuais em doze meses.
Ainda segundo o BC, a taxa média de juros cobrada pelas instituições financeiras nas operações do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) somou 29,3% ao ano em janeiro – o que representa um aumento de 0,5 ponto percentual em relação a dezembro de 2015 (28,8% ao ano). Em doze meses, a alta foi de 2,9 pontos percentuais.
Segundo o BC, a taxa média de juros para aquisição de veículos por pessoas físicas, por sua vez, somou 27,5% ao ano em janeiro, contra 26% oo ano em dezembro do ano passado. Neste caso, houve um aumento de 1,5 pontos percentuais no mês passado e de 3,7 pontos percentuais em doze meses.
Fonte: G1
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