quinta-feira, 30 de junho de 2016

Transmissão de dengue em 2016 tem comportamento diferente de anos anteriores


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Este ano a transmissão de doenças relacionadas ao mosquito Aedes aegypti teve queda antes do período em que a redução ocorre todos os anos, porém, o número de pessoas infectadas por dengue ainda supera o de 2015. Até o dia 14 de maio de 2016, foram registrados 1.227.920, enquanto até o final de maio do ano passado, foram 1.006.414.

Segundo o Ministério da Saúde, normalmente a maior incidência da dengue ocorre em abril ou maio e a redução dos casos é percebida a partir de junho. No entanto, em 2016 todo o processo foi percebido mais cedo, fevereiro teve o maior número de casos e em março houve tendência da redução.
Depois que o governo brasileiro confirmou a relação entre o vírus Zika em gestantes e o nascimento de bebês com microcefalia, em janeiro de 2016, o Ministério da Saúde intensificou a busca ativa por larvas do mosquito vetor da doença, o Aedes aegypti, que transmite também a dengue e a febre chikungunya. Segundo a pasta, esta ação foi um dos fatores que barraram a tendência de aumento dos casos em março e abril.
Fonte: Agência Brasil

Conselho Monetário fixa em 4,5% meta de inflação para 2018

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O Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou hoje (30) em 4,5% a meta de inflação oficial (medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA) para 2018. A margem de tolerância foi mantida em 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Com a decisão, o IPCA poderá chegar a, no máximo, 6% no próximo ano. A meta de inflação é sempre fixada com dois anos de antecedência pelo CMN, na reunião de junho do colegiado. Desde 2005, esse percentual está mantido em 4,5%.
O intervalo de tolerância está em 1,5 ponto percentual pelo segundo ano seguido. Em 2015, o CMN tinha reduzido a margem para a meta de inflação para 2017, de 2 pontos para 1,5 ponto percentual.
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Carlos Hamilton, disse que os membros do CMN não discutiram uma eventual redução da meta para menos de 4,5%. “O conselho avaliou a conjuntura macroeconômica, doméstica e externa, e julgou oportuno manter a meta em 4,5%.”
A meta de inflação definida pelo conselho tem de ser cumprida pelo Banco Central. Quando isso não ocorre, a autoridade monetária precisa informar, por carta, ao Ministério da Fazenda, os motivos do não cumprimento.
O Conselho Monetário Nacional é composto pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, pelo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, e pelo ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira.
Segundo o Relatório de Inflação divulgado nessa terça-feira (28) pelo Banco Central, a autoridade monetária projeta inflação de 4,7% no próximo ano. Para 2018, o BC informou que a inflação oficial no acumulado em 12 meses deverá ficar em 4,2% em junho daquele ano, sem divulgar estimativas para o ano cheio.
Fonte: Agência Brasil

Tarifas podem variar até 447,50% entre bancos diferentes, diz Procon-SP

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A pesquisa de preços de tarifas bancárias do Procon de São Paulo apontou que a diferença de valor entre os serviços bancários prioritários pode chegar a 447,5% dependendo do banco escolhido. O estudo levou em conta a evolução das tarifas e comparou os valores praticados entre os bancos Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.

A maior diferença entre os bancos foi encontrada na modalidade 'pagamento de contas utilizando a função crédito do cartão'. No Banco do Brasil, o valor cobrado é R$ 4,00 enquanto no Santander é R$ 21,90.
Na comparação entre pacotes padronizados oferecidos pelos diferentes bancos, a maior diferença foi entre o HSBC (R$ 25,50) e o Itaú (R$ 36,00), com variação de 41,18%.
Na comparação entre os valores praticados entre 2015 e 2016 por cada instituição bancária, o Banco do Brasil apresentou a maior variação, de 198,25%, no serviço 'depósito identificado'. Em 2015, o custo deste serviço era R$ 2,85 e, em 2016, está em R$ 8,50.
Recomendações
O Procon lembra que o Banco Central estabelece um rol de serviços gratuitos, uma boa opção para o consumidor que não utiliza a conta corrente com frequência.
Quando contratar um pacote, o consumidor deve verificar se os serviços inclusos estão de acordo com sua utilização. É importante não extrapolar a quantidade de serviços estipulada no pacote contratado, para evitar pagar a tarifa individual do serviço. A contratação do pacote não é obrigatória, não podendo ser imposta pelo banco.
Fonte: EBC

Risco de desidratação também existe no inverno

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Segundo fisiologista do HCor, as baixas temperaturas provocam alterações no organismo que diminuem a sensação de sede e fazem com que muitas pessoas acabem reduzindo o consumo diário de líquido; para reverter essa situação, profissional do hospital mostra como identificar o problema e manter a hidratação necessária nesta época do ano.

No verão, suamos frequentemente e sentimos mais sede. Por isso, é natural que tenhamos uma preocupação maior com a hidratação. Porém, o que pouca gente sabe é que o risco de desidratação também existe no inverno. “Além de nos fazer suar menos, as baixas temperaturas provocam alterações no organismo que diminuem a sensação de sede. Isso faz com que muitas pessoas acabem reduzindo o consumo diário de líquido, o que pode ser prejudicial à saúde”, revela o fisiologista do HCor – Hospital do Coração, Diego Leite de Barros.
Barros explica que a falta de sede que sentimos no inverno se dá principalmente por causa das mudanças sofridas por um hormônio conhecido como ADH, ou antidiurético. Nos dias frios, essa molécula desencadeia reações que fazem com que a circulação sanguínea fique concentrada nos vasos centrais para preservar o calor do corpo. Esse processo traz uma sensação interna de que estamos suficientemente hidratados. Consequentemente, nosso organismo leva mais tempo para se dar conta de que precisa de líquido. “Jamais podemos nos esquecer de que, no frio, precisamos de tanta água, quanto no calor. Ter essa consciência é ainda mais importante no caso de quem pratica atividades físicas regulares – o que sempre demanda uma reposição ainda maior de líquido”, avalia. “Por isso, é imprescindível conhecer os sintomas da desidratação nessa época do ano para que possamos evitar o problema e manter a saúde em dia”, recomenda.
Sintomas – Para que possamos identificar quando o corpo precisa de hidratação no inverno, Barros aponta alguns sinais que vão muito além da simples sensação de sede. Entre eles estão: febre repentina, dor de cabeça, boca seca, prisão de ventre, irritabilidade, problemas de pele, como ressecamento, eczema e dermatite, além de urina mais escura e espeça. “Quadros de desidratação são bastante perigosos porque enfraquecem o sistema imunológico e favorecem o surgimento ou o agravamento de diferentes tipos de doenças. Tanto que, no inverno, observamos que há um aumento na incidência de infecções urinárias e problemas renais, por exemplo”, revela. “Tais ocorrências, também costumam estar relacionadas &agrav e; desidratação”, acrescenta.
Prevenção – Para manter a hidratação necessária, o principal cuidado sugerido por Barros é não deixar de beber, pelo menos, dois litros de água por dia. Quem pratica exercícios deve procurar beber rigorosamente a mesma quantidade de líquido que costuma ingerir no verão, mesmo suando menos. “Pessoas que se submetem a exercícios que exigem um pouco mais do condicionamento físico chegam a consumir até 8 litros d’água em um só dia. Nesses casos, é ainda mais importante ficar atento para que esse volume seja mantido, já que, sem a hidratação necessária, durante o treino, o indivíduo pode sofrer danos em sua musculatura, por exemplo”, alerta. “Contudo, se tomarmos todos os cuidados necessários, &ea cute; possível passarmos pelos períodos frios de maneira tão saudável, quanto passamos pelas épocas mais quentes do ano”, conclui o fisiologista do HCor.
Fonte: Jornal do Brasil

Probabilidade de turista pegar dengue na Olimpíada é de menos de 1 em 500 mil

Brasília - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, participa de reunião da Comissão de Intergestores Tripartite, na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Elza Fiuza/Agência Brasil)
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse hoje (30) que o governo está fazendo um esforço para tranquilizar os atletas e turistas que virão participar dos Jogos Olímpicos 2016 sobre os riscos de contrair dengue enquanto estiverem no país. Segundo ele, baseado em estudo divulgado pela Universidade de Cambridge, considerando que cerca de 500 mil turistas virão para o evento, menos de 1 (0,8) deve ter a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Barros comparou a probabilidade ao que ocorreu na Copa do Mundo de 2014, quando, de 1,4 milhão de turistas estrangeiros, apenas três pegaram dengue. “É prioridade combater o mosquito. E vamos ter sucesso nas ações na Olimpíada”, disse.
Ele participou hoje, em Brasília, da reunião da Comissão Gestora Tripartite, um espaço de discussão entre representantes do três entes federativos: Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
O ministro apresentou aos gestores as prioridades da pasta em sua gestão que, segundo ele, são a informatização do Sistema Único de Saúde e o foco em ações de prevenção à saúde. “Melhor que ser bem atendido [no sistema de saúde] é não precisar ir lá, é cuidar da própria saúde. E os grandes desafios são combater a obesidade, o sedentarismo, o tabagismo e o alcoolismo”, disse.
Barros citou ainda a necessidade de promover a interlocução com a classe médica, de colocar em funcionamento unidades básicas de Saúde e de Pronto-Atendimento e equipamentos que foram comprados e nunca instalados, de fortalecer o complexo industrial da saúde e de ampliar e atualizar os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas.
Fonte: Agência Brasil

Índice de Confiança de Serviços atinge o maior nível desde 2015

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O Índice de Confiança de Serviços (ICS), da Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 1,9 ponto entre maio e junho deste ano e chegou a 72,4 pontos. É a quarta alta consecutiva do indicador, que atingiu o maior nível desde junho de 2015.

Empresários de nove das 13 atividades dos serviços pesquisadas pela FGV tiveram aumento em sua confiança.
O principal responsável pela alta foi o Índice de Expectativas, que cresceu 3,0 pontos e chegou a 78,0 pontos, devido ao aumento do otimismo em relação à evolução dos negócios para os próximos meses.
O Índice da Situação Atual, que avalia a opinião dos empresários em relação ao momento, subiu 1,0 ponto, alta provocada principalmente pela melhoria da confiança em relação ao volume de demanda atual.
Fonte: EBC

Percentual de famílias endividadas cai para 58,1%

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O percentual de famílias com dívidas ficou em 58,1% em junho deste ano, segundo a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada hoje (30) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A taxa é inferior às observadas em maio deste ano (58,7%) e em junho do ano passado (62%). Na comparação mensal, é a quinta queda mensal do nível de endividamento.
As pessoas com dívidas em atraso chegam a 23,5% em junho deste ano, taxa inferior aos 23,7% de maio, mas superior aos 21,3% de junho de 2015. Aqueles que não terão condições de pagar suas dívidas ou contas somam 9,1% do total das famílias brasileiras, percentual superior aos 9% de maio deste ano e aos 7,9% de junho do ano passado e o mais alto desde outubro de 2010 (9,5%).
Os cartões de crédito são a principal fonte de endividamento das famílias: 76,6% têm dívidas com cartão. Em seguida, aparecem os carnês (15,6%), os créditos pessoais (11,3%) e os financiamentos de carro (10,8%). Em média, o tempo para o pagamento das dívidas em atraso chega a 62,4 dias.
Fonte: EBC

Índice de Confiança do Comércio chega ao maior nível em 13 meses: 73,7 pontos

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O Índice de Confiança do Comércio, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 2,8 pontos entre maio e junho de 2016, chegando a 73,7 pontos. É o maior nível desde maio de 2015 (75,3 pontos).

O Índice de Expectativas, que mede a satisfação dos empresários do comércio em relação ao futuro, cresceu 3,3 pontos e atingiu 83,6 pontos, o maior patamar desde janeiro de 2015 (84,9 pontos). Já o Índice da Situação Atual, que avalia a opinião do empresariado em relação ao presente, avançou 2,4 pontos, chegando a 64,9 pontos.
De acordo com nota da FGV, “apesar de parte da melhora das expectativas estar relacionada a componentes subjetivos e sujeitos aos riscos associados ao ambiente político, a Sondagem do Comércio começa a captar os primeiros sinais de melhora em indicadores mais relacionados a decisões internas das empresas, como as de compras e de manejo do quadro de pessoal”.
Fonte: Agência Brasil

Doença de Parkinson: aprenda a identificar os sintomas e conheça formas de tratamento

O uso do marca-passo ajuda no controle dos sintomas, reduzindo a quantidade de medicamentos, mas não se trata de cura para a doença.

"A doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, que afeta principalmente o controle dos movimentos..."
A doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, que afeta principalmente o controle dos movimentos, porém, manifestações não motoras como alterações do sono, do comportamento, do olfato e do funcionamento intestinal também podem ocorrer.
O mecanismo exato da doença ainda é obscuro, mas contribuem tanto fatores internos, como a predisposição genética, quanto externos, como a exposição a toxinas do ambiente. A idade é o principal fator de risco, uma vez que a doença predomina em pessoas acima dos sessenta anos, sendo muito raro o início antes dos quarenta. Não se sabe exatamente a forma como o envelhecimento aumenta o risco, mas acredita-se que haja falha nos mecanismos de proteção das células do sistema nervoso, os neurônios, à toxicidade dos chamados radicais livres que são gerados pelo próprio metabolismo dessas células, levando à morte precoce e acelerada de determinadas populações de neurônios. No caso da doença de Parkinson, os neurônios mais afetados são os localizados numa área chamada de substância negra (esse nome é devido à alta concentração de melanina nessas células), os quais são produtores da dopamina, um dos neurotransmissores mais importantes no controle dos movimentos.
A degeneração dos neurônios da substância negra leva a um quadro progressivo de alteração nos movimentos. No início, apenas um lado do corpo costuma ser afetado, o próprio paciente ou a família passam a perceber uma certa lentidão para iniciar os atos motores, há dificuldade na execução de tarefas do cotidiano, uma tendência ao desequilíbrio ao mudar a direção ao caminhar, mudança na escrita com uma tendência à chamada micrografia (letras pequenas). Os estudos vêm demonstrando de forma gradual que a doença não se restringe aos neurônios da substância negra nem mesmo começa nessa região, portanto, sintomas não motores podem preceder e já estar presentes no momento do diagnóstico, como redução do olfato, alterações no ritmo do intestino (tendência a prisão de ventre) e distúrbios do sono, dores difusas e fadiga. 
diagnóstico da doença de Parkinson é clínico e, baseado na presença de uma combinação de sintomas, entre os quais se destacam a tríade rigidez, tremor de repouso e bradicinesia. O tremor costuma ser o sintoma mais associado à doença, mas não é o mais grave nem o mais incapacitante, caracteristicamente predomina nas mãos, podendo afetar também a cabeça e mandíbula, sendo mais perceptível e intenso durante o repouso, intensifica-se durante a marcha, com o esforço mental e em situações de estresse emocional, desaparecendo durante o sono. A bradicinesia caracteriza-se pela lentificação dos movimentos, tanto intencionais como os automáticos (involuntários), que, juntamente com a rigidez muscular, acabam comprometendo o equilíbrio, a fala e os movimentos do cotidiano, como alimentar-se, vestir-se e cuidar da própria higiene, podendo levar a uma situação de dependência em fases mais avançadas. A percepção desses sintomas deve levar o paciente e a família a buscar uma avaliação médica especializada com um neurologista e, uma vez confirmada a síndrome parkinsoniana, poderá ser necessária a realização de exames laboratoriais e de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética do crânio, para a conclusão do diagnóstico, uma vez que outras doenças podem cursar com um quadro similar, principalmente nas fases iniciais.
"A doença de Parkinson, apesar de crônica e ainda sem uma cura definitiva, pode ter seus sintomas controlados, de forma a trazer menos limitações dos movimentos e uma melhor qualidade de vida."
A doença de Parkinson, apesar de crônica e ainda sem uma cura definitiva, pode ter seus sintomas controlados, de forma a trazer menos limitações dos movimentos e uma melhor qualidade de vida. O tratamento deve ser feito por equipe multidisciplinar que engloba neurologistas, psiquiatras, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionista e educador físico e envolve tanto o uso de medicamentos, quanto o tratamento físico e o suporte nutricional, bem como uma série de medidas paliativas que visam o controle de sintomas motores e não motores, melhorando o bem-estar do paciente. O tratamento medicamentoso baseia-se no uso de drogas que atuam sobre as vias da dopamina no sistema nervoso central, cabendo ao neurologista definir qual a ideal para cada paciente individualmente, o que pode variar ao longo do tempo e, para cada fase da doença, a indicação da melhor opção pode mudar. 
Tão importante quanto o uso de medicamentos é o tratamento físico, pois alguns sintomas como a tendência ao desequilíbrio não costumam melhorar apenas com uso dos remédios, sendo necessário o treino constante através de exercícios orientados por profissionais de fisioterapia e o reforço aeróbico e de massa muscular por educadores físicos. Distúrbios da fala e da deglutição devem ter o acompanhamento de fonoaudiólogos e a avaliação de um nutricionista é importante para adequações dietéticas ao longo da progressão da doença.
Como se trata de uma moléstia de caráter progressivo, a doença de Parkinson em fases mais avançadas traz um desafio para o tratamento, com necessidade, por vezes, de altas doses e combinações de medicamentos nem sempre bem toleradas.  Nessas situações de dificuldade de controle, pode- se optar pela realização do tratamento cirúrgico. A abordagem cirúrgica mais bem-sucedida e indicada costuma ser o implante de eletrodo de estimulação cerebral profunda, que consiste de um aparelho de marca-passo que produz pequenos estímulos elétricos numa frequência definida sobre áreas específicas do cérebro. O uso do marca-passo ajuda no controle dos sintomas, reduzindo a quantidade de medicamentos, mas não elimina seu uso nem se trata de cura para a doença, devendo o paciente e a família estarem cientes disso, quando essa opção for aventada pelo médico assistente.
Todos os anos, milhões de dólares são investidos em centros de pesquisas espalhados pelo mundo em busca de novos tratamentos e da cura para a doença de Parkinson. No estágio atual da ciência, não há, ainda, um medicamento que impeça a doença de evoluir ou mesmo que reverta os sintomas e os danos causados no sistema nervoso, mas, o entendimento dos mecanismos envolvidos tem crescido e isso levará ao desenvolvimento de novas estratégias de tratamento e novas drogas, que esperamos, seja o mais breve possível.
Fonte: iBahia