O Índice de Confiança da Construção, medido pelo Fundação Getúlio
Vargas (FGV), caiu 1,1 ponto em junho, atingindo 68 pontos. Nos últimos
três meses, o setor havia registrado alta acumulada de 2,5 pontos.
O
Índice de Expectativas recuou três pontos, alcançando 74,9 pontos. Os
dois quesitos que integram o índice recuaram, principalmente o que mede o
otimismo com a situação dos negócios nos próximos seis meses, que
variou -3,3 pontos.
Houve alta de 0,8 ponto no Índice da Situação
Atual, atingindo 61,7 pontos, depois de cinco quedas consecutivas. O
quesito que mais contribuiu para a alta foi o que mede o grau de
satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, com
crescimento de 3,7 pontos em relação a maio.
Para o Instituto
Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, a indefinição dos indicadores
reflete o cenário nacional ainda dominado por incertezas. Segundo a
pesquisa, 66,8% das empresas de construção dizem que a execução do
programa de investimentos previstos para os próximos 12 meses é incerta.
Índice Nacional de Custo da Construção
O
custo da construção em todo o Brasil teve taxa de variação de 1,52% em
junho, acima do resultado do mês anterior, de 0,19%. O índice relativo a
materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,26%. No mês
anterior, a taxa havia sido de 0,04%.
O índice referente à mão de
obra apresentou variação de 2,64%. No mês anterior, a taxa foi de
0,32%. No grupo materiais e equipamentos, a variação foi de 0,21%. No
mês anterior, a taxa havia sido de 0,07%.
A parcela relativa a
serviços passou de uma taxa de -0,07% em maio para 0,46% em junho. Nesse
grupo, foi destaque a aceleração da taxa do subgrupo projetos, cuja
variação passou de -0,50% para 0,58%. O índice referente à mão de obra
registrou variação de 2,64%, devido aos reajustes salariais em São Paulo
e no Rio de Janeiro. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,32%.
Fonte: Agência Brasil
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