O Índice de Confiança da Indústria (ICI) registou alta de 4,2 pontos em
junho, em relação a maio, chegando a 83,4 pontos. O índice, medido pela
Fundação Getúlio Vargas, registrou elevação em 14 dos 19 segmentos
pesquisados.
Para o superintendente Adjunto para Ciclos Econômicos da FGV, Aloisio
Campelo Jr, o resultado indica uma melhora das expectativas dos
empresários, que vem ocorrendo desde abril. “Um movimento que pode ser
definido como de redução do pessimismo. O retorno da confiança aos
níveis médios históricos dependerá, de agora em diante, de uma efetiva
recuperação da demanda interna e da redução das incertezas originadas no
ambiente político”, analisou.
O Índice de Expectativas teve alta
de 7,5 pontos e ficou com 85,7 pontos em junho. A variação mensal foi a
maior desde janeiro de 2002, quando foi verificada uma elevação de 7,6
pontos. A alta foi puxada pela diminuição do percentual de empresas que
acreditam que devem reduzir a produção nos próximos meses, de 28,7% em
maio, para 16% em junho. A parcela de indústrias que avaliam que
passaram a produzir mais subiu de 23,4% para 24,2%.
O Índice de
Situação Atual teve elevação de 2,7 pontos em junho, ficando com 80,1
pontos. Segundo a FGV, o resultado está ligado à estabilização das
perspectivas em relação à demanda, que vinham apresentando um quadro de
pioras sucessivas.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada
(NUCI) ficou praticamente estável em junho, crescendo 0,1 ponto
percentual em junho sobre maio, ficando em 73,9%. O primeiro avanço
desde o terceiro trimestre de 2013.
Fonte: EBC
Nenhum comentário:
Postar um comentário