O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira uma ampliação obrigatória dos serviços ofertados pelos planos de saúde. A partir de janeiro, os beneficiários vão ter direito a 87 novos procedimentos, entre exames e remédios. Desse total, 37 são medicações orais específicas para o tratamento domiciliar de câncer. As operadoras que não cumprirem a determinação estarão sujeitas a punições.
Poderão ser tratados em casa pacientes com tumores de grande incidência na população, como estômago, fígado, intestino, rim, testículo, mama, útero e ovário. De acordo com a pasta, a terapia domiciliar promove maior conforto ao paciente e reduz os casos de internação em clínicas e hospitais. “Com o avanço do tratamento do câncer, cada vez mais temos medicamentos orais que podem ser administrados fora do ambiente hospitalar. Essa é uma mudança importante no paradigma que passa a ser obrigatória para os planos de saúde”, explicou o ministro Alexandre Padilha.
Os outros novos procedimentos contemplam a cobertura obrigatória com fisioterapeutas e ainda aumentam de seis para doze a quantidade de sessões com especialistas nas áreas de fonoaudiologia, psicologia, nutrição e terapia ocupacional. Para situações que exigem um acompanhamento maior, como no caso de autismo ou retardo mental, os pacientes podem ter direito a até 48 sessões com fonoaudiólogos.
Também foram incluídos 28 novos tipos de cirurgia por vídeo, como para a retirada de cálculos na vesícula biliar e do útero e colo. O procedimento por meio de vídeos são considerados menos invasivos e podem reduzir os riscos ao paciente e o tempo de internação. Também será obrigatório, a partir do próximo ano, o tratamento de dores nas costas utilizando radiofrequência.
Fonte: Veja - Online
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