quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Black Friday: 44% dos consumidores vão pesquisar se descontos são reais

Para 82% a principal razão da compra é a oportunidade de adquirir produtos a preços mais baixos.
Levantamento do SPC Brasil mostra ainda que 34% dos entrevistados pretendem comprar mais do que em 2014

Data já conhecida no varejo brasileiro, a sexta edição do Black Friday de 2015 acontece já nesta sexta-feira (27) e, junto com ela, vem a preocupação com os falsos descontos – a popular "Black Fraude". Mas o cuidado dos consumidores cresce junto com a adesão ao evento, já que 44% dos brasileiros pretendem verificar a veracidade dos descontos, de acordo com pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
Para 82% a principal razão da compra é a oportunidade de adquirir produtos a preços mais baixos.
Os dados mostram ainda que mais da metade dos compradores da Black Friday (54%) pretende pesquisar também para identificar as lojas com os melhores preços. No geral, cerca de 35% de todos os consumidores entrevistados pretendem comprar na a partir da virada de quinta para sexta-feira, sendo que para 82% deles a principal razão da compra é justamente a oportunidade de adquirir produtos que precisam, a preços mais baixos.
De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, agora é a oportunidade dos lojistas realizarem promoções grandes e diferenciadas. "Os comerciantes devem se certificar que os descontos serão reconhecidos pelos consumidores e, assim, ganharem credibilidade com eles", afirma. "Além disso, em um ano de vendas relativamente baixas, a Black Friday, juntamente com o Natal, é uma boa época para as lojas conseguirem baixar os estoques dos produtos que não puderam ser liquidados ao longo do ano."
Outros 49% afirmaram ainda não saber se vão fazer compras, mas que caso encontrem oportunidades boas, não as perderão. Já entre os que estão decididos a não comprar no evento - apenas 16%, os principais motivos são a falta de dinheiro e a descrença em relação aos descontos praticados.
Fonte: Brasil Econômico

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