Mais uma Black Friday se aproxima e os Procons estão prontos para acompanhar as promoções, além de orientar e atender os consumidores. O Procon Carioca, por exemplo, montou uma equipe especial de monitoramento que já está fiscalizando os sites de vendas pela internet que irão participar da Black Friday.
Os fiscais estão atentos ao cumprimento de duas normas, especificamente, previstas no Código de Defesa do Consumidor. As lojas virtuais devem oferecer informações claras sobre os produtos à venda. Além disso, os dados sobre o estoque devem estar atualizados. O objetivo é evitar que os consumidores sejam atraídos para dentro dos sites, por ofertas enganosas.
Segundo a presidente do Procon Carioca, Solange Amaral, as empresas de venda por internet participantes da Black Friday que descumprirem as regras do Código do Consumidor serão imediatamente notificadas pelo órgão e terão que apresentar sua defesa, sob pena de multa.
Os consumidores que se sentirem prejudicados podem entrar em contato com o órgão pelas mídias sociais ou pela Central 1746.
Acompanhamento em tempo real
E nesta sexta-feira, dia oficial do Black Friday, o Procon Estadual vai divulgar nas suas redes sociais — Facebook e Twitter —, em tempo real, as lojas que estiverem praticando ofertas irregulares. O monitoramento será feito nos sites e nas lojas físicas. Os fiscais estarão de prontidão para vistoriar os estabelecimentos e checar denúncias dos consumidores. As empresas que tiverem ofertas enganosas serão autuadas.
O órgão pede, inclusive, que aqueles que virem alguma oferta irregular denunciem através do Facebook do Procon-RJ. Além da rede social, quem tiver problemas durante o dia de promoções poderá fazer uma reclamação em um dos postos de atendimento o Procon Estadual, pelo aplicativo 'Meu Procon-RJ' - que pode ser baixado gratuitamente para celulares que operam com Android ou iOS - ou pelo sitewww.procononline.rj.gov.br. O telefone 151 também pode ser usado para denúncias.
O Procon Estadual lembra ainda que é sempre bom verificar se a loja onde realizará a compra é de confiança. E aconselha que o consumidor cheque, por exemplo, principalmente em compras pela internet, se a empresa fornece o CNPJ, o endereço físico e os meios de contato. Vale também conferir se há reclamações contra o vendedor em sites de defesa do consumidor.
De acordo com o órgão, as informações sobre preço, prazo e entrega devem estar em destaque: o consumidor tem de ter acesso a estas informações sem que seja necessário chamar um vendedor ou atendente da loja para obtê-las. No caso de mudança da oferta ou qualquer dificuldade no ato da compra, o consumidor deve reclamar. Se a conpra for feita pela internet, se o site estiver instável ou se o preço variar durante a compra, salve as informações e faça uma reclamação à empresa.
Fonte: O Globo
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