A conta de luz ficará mais barata para os consumidores a partir de hoje. É quando entra em vigor o novo valor da bandeira tarifária que será o patamar 1 da cor vermelha. Assim, os clientes das concessionárias de todo o país vão pagar menos de adicional a cada 100 quilowatts-hora (kWh) gastos. O custo a mais será de R$ 3 e não mais de R$ 4,50 que vinha nas contar desde agosto de 2015. Com a decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica de baixar o valor da bandeira, o impacto final nas faturas será de até 3%.
Para reduzir o valor na cobrança extra de energia, a Aneel criou dois patamares para a cor vermelha, o número 1, com a cobrança de R$ 3 para cada 100KWh consumidos e mantendo para o número 2 o valor de R$ 4,50 a cada 100 kWh. A agência também baixou o valor da bandeira amarela de R$2,50 para R$ 1,50.
Mas é possível economizar ainda mais na conta de luz, ensinam especialistas. Com medidas simples e a mudança de hábitos, os consumidores poderão ter alívio maior no fim do mês. Confira dicas no box abaixo.
CUSTO DE ENERGIA AINDA É ALTO
O sistema de bandeira é um mecanismo de cobrança nas contas de luz para cobrir a elevação do custo de produção de energia com acionamento de usinas termo-elétricas, que geram energia mais cara. Essas unidades são ligadas quando as hidrelétricas produzem menos devido ao baixo nível dos reservatórios de água.
A criação do novo patamar na bandeira é uma ‘resposta’ à redução do custo de energia, devido ao desligamento de termelétricas. Isso foi possível pelo aumento do nível dos reservatórios do Sul e Sudeste — provocado pelas chuvas que ocorreram nos últimos meses — e ao começo da operação de novas usinas hidrelétricas. No dia 26 deste mês a agência definirá qual bandeira valerá para as contas em março.
A Aneel alerta, no entanto, que mesmo com a redução do valor do adicional na conta de luz, a bandeira permanecer na cor vermelha indica que o custo de produção de energia ainda está alto no país, apesar do desligamento de termelétricas.
“Mesmo com a melhoria no cenário de geração de energia elétrica, o sinal para o consumo ainda é vermelho, e os consumidores devem combater desperdícios”, ressaltou a agência.
A cada mês, as condições de operação do sistema são reavaliadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que define a melhor estratégia de geração de energia para atendimento da demanda. Desde que o sistema de bandeiras tarifárias foi implantado, em janeiro de 2015, todos os meses a bandeira aplicada foi a vermelha.
CONFIRA:
Especialistas da Light (que atua em 31 municípios do estado) dão dicas para baratear a conta de luz no fim do mês. Veja como fazer.
BANHO
Evite banhos demorados e em horários de pico, das 18h às 21h.
Use a chave seletora na posição ‘verão’ que reduz o consumo em até 30%.
Ao ensaboar-se, desligue a torneira do chuveiro.
TROQUE LÂMPADAS
Substitua a iluminação tradicional (incandescente) pela de LED. Além de terem durabilidade maior, as de LED consomem menos energia: a redução pode chegar até 75%.
QUALIDADE
Dê preferência às lâmpadas e eletrodomésticos que possuam o Selo Procel de economia de energia.
Além disso, em geral, os aparelhos mais modernos gastam menos energia.
TIRE DA TOMADA
Evite deixar aparelhos em stand by (ligados na tomada). Isso vale para todos, como computadores e vídeo-games.
AR-CONDICIONADO
Proteja a parte externa do refrigerador da exposição do sol.
Mantenha filtro limpo, termostato regulado e a porta fechada do local onde está o aparelho instalado.
VENTILADOR
Priorize o ventilador e use menos o ar-condicionado. Segundo a Light, um refrigerador ligado o dia todo em um mês é responsável por 40% a 50% do consumo total da casa.
ILUMINAÇÃO
Abra as janelas e tente integrar os espaços de sua casa para permitir que a luz solar ilumine tudo.
Pinte paredes e tetos com cores claras, que refletem melhor a luz natural.
Mantenha limpas luminárias e globos.
INSTALAÇÃO
Evite o uso de benjamins, que provocam sobrecarga nas tomadas.
Elimine sobrecarga nos circuitos para não aquecer os condutores.
Ao comprar novo aparelho verifique se a fiação suporta a nova carga.
Fonte: O Dia
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