Suposto roedor encontrado por consumidor do RJ estava dentro de produto da marca Quero, que investiga o caso
Era
para ser um almoço em família agradável na casa de Gustavo Loureiro, de
36 anos, no Flamengo, na Zona Sul do Rio, na última sexta-feira. No
entanto, a preparação do macarrão com almôndegas à bolonhesa virou um
verdadeiro pandemônio quando o músico abriu uma das embalagens de molho
de tomate da marca Quero e disse ter encontrado um rato morto.
Gustavo
contou que chegou a usar uma embalagem e metade da outra no processo de
cozimento e se disse bastante preocupado por ter se deparado com o
animal. "Estávamos preparando o molho à bolonhesa e já tínhamos usado
uma embalagem inteira. Ainda chegamos a usar metade da outra embalagem,
mas não havíamos percebido que estava contaminada. Somente quando
abrimos todo o produto é que veio a surpresa desagradável. Fiquei muito
assustado", relatou ele sobre o produto de lote L290536m5-1.
Surpreso com o que viu, o músico tentou ligar para o telefone 1746 para fazer a reclamação com a Vigilância Sanitária, mas não obteve sucesso. Desde então, ele
tenta contato com a Quero Alimentos, a mesma empresa da marca Heinz. Em
2013, um laudo técnico identificou que houve fragmentos de pelo de
roedor em um lote produzido no México pela empresa norte-americana.
Procurada,
a assessoria da marca informou que está em contato com o consumidor
para agendamento de uma visita técnica para a retirada do produto e
análise. Confira o documento na íntegra:
“A empresa esclarece
que preza pela qualidade de seus produtos, que são feitos de acordo com
rigorosos padrões de segurança alimentar. Desde que tomou ciência do
caso, a empresa está em contato com o consumidor para agendamento de uma
visita técnica para a retirada do produto e análise. A Quero Alimentos
reforça, no entanto, que possui em seu processo produtivo eficazes
sistemas de controle que impedem a entrada de qualquer objeto estranho
dentro das embalagens de seus produtos. A empresa reafirma seu total
respeito, transparência e compromisso com o consumidor, com o foco
constante na máxima qualidade de seus produtos, e está à disposição para
esclarecer eventuais dúvidas.”
Em nota, a Vigilância Sanitária informou que vai recolher amostras do produto para análise. Confira o documento na íntegra:
"A
Vigilância Sanitária do município do Rio de Janeiro informa que, após
denúncia na página oficial do Facebook (Vigilância Sanitária Rio), irá
recolher amostras do molho denunciado, para análise no Laboratório de
Controle de Produtos do órgão. Caso seja constatada a presença de
contaminantes, serão recolhidas, no município, todas as embalagens do
lote denunciado. No entanto, a Vigilância afirma que os canais oficiais
de denúncia são o telefone 1746 ou o site www.1746.rio.gov.br. Já à rede
social cabe a divulgação de ações, dicas, e esclarecimento de dúvidas à
população."
Fonte: Brasil Econômico
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