Um dia antes do início oficial da Campanha Nacional de Vacinação contra a
Gripe, marcado para amanhã (30), o secretário de Vigilância em Saúde,
Antônio Nardi, disse que não há risco de faltar dose para os grupos que
fazem parte do público-alvo. “Nossa meta é atingir 80% dessas pessoas.
Estamos encaminhando, por critérios epidemiológicos de sistemas de
registro de informação nacional, 100% das doses. Não tem perigo de
faltar vacina”.
Em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Brasil em
Pauta, o secretário lembrou que muitos estados e municípios optaram por
antecipar o início da distribuição das doses. Por essa razão, segundo
ele, em algumas localidades onde foi registrado alto índice de cobertura
vacinal para a gripe, os postos de saúde não vão funcionar amanhã, data
escolhida pelo ministério para o Dia D de mobilização da campanha.
“Estamos
almejando começar a campanha amanhã e terminar no dia 20 sem a
necessidade de ficar empurrando com a barriga, como diz o dito popular.
Sem a necessidade de prorrogar, prorrogar e prorrogar pra ver se as
pessoas se conscientizam de que a vacina é segura e eficaz”, disse. “Nos
anos anteriores, ficamos buscando, quase intimando a população a vir se
vacinar. No ano passado, tivemos que prorrogar a campanha quase até o
mês de setembro. Isso, graças a Deus, não vai acontecer este ano”.
Sobre
a escolha dos grupos prioritários, o secretário explicou que crianças
com idade entre 6 meses e menores de 5 anos, gestantes, idosos, mulheres
com até 45 dias após o parto e pessoas com doenças crônicas apresentam
maior susceptibilidade de contrair a doença e menor resistência
orgânica, levando ao aumento de internações e mortes. Já os
profissionais de saúde, segundo ele, são a categoria que mais se expõe
ao vírus e, por essa razão, também serão imunizados.
“Essa
campanha, há cinco anos, era só para idosos e gestantes. Tivemos um
grande esforço do governo federal com investimentos prioritários nessa
área para que conseguíssemos ampliar o público”, destacou. “Não há, em
hipótese alguma, qualquer possibilidade de se ampliar o público-alvo.
Até porque não há critérios epidemiológicos e imunobiológicos
suficientes para isso”, concluiu Nardi.
Fonte: Agência Brasil
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