A proporção de cheques devolvidos por falta de fundos cresceu
2,66% em março último, o maior índice registrado desde 1991, na pesquisa
feita pela Serasa Experian. Em fevereiro, as devoluções alcançaram
2,27% do total compensado e, em março do ano passado, a taxa foi 2,32%.
Na
análise dos economistas da Serasa Experian, o aumento se deve à
“inflação elevada, pressionada pelos alimentos, e o aprofundamento da
recessão econômica, impulsionando o desemprego para 10%”.
O estado de Roraima foi o único onde não houve crescimento sobre fevereiro. O índice passou de 11,07% para 10,66% em março.
Na
comparação com igual mês do ano passado, as devoluções deste ano foram
maiores. Em março de 2015, o índice era 9,84% do total de cheques
compensados.
No acumulado do trimestre, a maior taxa de
devoluções foi constatada no Amapá (18,27%). A menor proporção ocorreu
em São Paulo (1,84%). No país, a média foi 2,45%.
Por regiões, o
Norte do Brasil lidera a inadimplência com cheques, acumulado nos três
primeiros meses do ano a taxa 4,75%. Na outra ponta, o Sudeste aparece
com o menor índice (2%). O Nordeste apresentou taxa 4,61%; o
Centro-Oeste 3,23% e o Sul 2,17%.
Fonte: Agência Brasil
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