A projeção de instituições financeiras para a inflação este ano,
medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi
ajustada de 7,06% para 7,12%. Para 2017, a projeção se manteve em 5,5%.
Os cálculos fazem parte de pesquisa feita todas as semanas pelo Banco
Central (BC), que edital o boletim Focus.
As estimativas estão
acima do centro da meta de inflação, de 4,5%. O limite superior da meta
inflacionária é de 6,5% este ano e 6% em 2017. É função do Banco Central
fazer com que a inflação fique dentro da meta. Um dos instrumentos
usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a
inflação, é a taxa básica de juros, a Selic.
Quando o Comitê de
Política Monetária do Banco Central (Copom) aumenta a Selic, a meta é
conter a demanda aquecida e isso gera reflexos nos preços, porque os
juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Equilíbrio
Quando
o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais
barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o
controle sobre a inflação. O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar
decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a
inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário
Nacional.
A projeção das instituições financeiras para a Selic,
ao final de 2016, está em 12,88% ao ano. Para o fim de 2017, a
expectativa é de 11,25% ao ano. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao
ano e o Copom anuncia a tendência para os juros esta semana.
A
estimativa de instituições financeiras para o encolhimento da economia
este ano foi levemente ajustada. A projeção para a queda do Produto
Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no
país, foi alterada de 3,81% para 3,71%. Para 2017, a estimativa de
crescimento passou de 0,55% para 0,85%.
Fonte: Agência Brasil
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