A escolha destes grupos levou em conta o risco de bebês
nascerem com microcefalia devido à infecção da grávida pelo vírus
durante a gestação. A microcefalia é uma malformação irreversível que
pode comprometer o desenvolvimento da criança em diversos aspectos.
A
norma da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabelece que os
planos têm que oferecer o PCR, indicado para a detecção do vírus nos
primeiros dias da doença; o teste sorológico IgM, que identifica
anticorpos na corrente sanguínea; e o IgG, para verificar se a pessoa
teve contato com o zika em algum momento da vida.
Normalmente, a
ANS revê a cada dois anos o rol de procedimentos obrigatórios a serem
cobertos pelos planos de saúde. A última revisão começou a valer em
janeiro deste ano. Porém, no caso do exame de diagnóstico do vírus Zika,
a incorporação dos testes laboratoriais ocorreu de forma
extraordinária, segundo a agência reguladora, por se tratar de uma
emergência em saúde pública decretada pela Organização Mundial da Saúde.
Os planos de saúde tiveram 30 dias para se adequarem à nova regra.
Fonte: EBC
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