O presidente Michel Temer disse neste sábado (2), em entrevista ao
Jornal da Band, que acredita que o governo ainda vai conseguir colocar
em pauta e aprovar a reforma da Previdência no Congresso Nacional.
De
acordo com ele, os últimos 90 dias, apesar de "muito tumulto político",
foram um período de notícias positivas na economia, como a criação de
empregos e o crescimento do PIB, o Produto Interno Bruto. Como altera a
Constituição, a proposta precisa ser aprovada em dois turnos, na Câmara e
no Senado, com alto quórum [308 deputados e 49 senadores].
Citando a vitória do governo em outros assuntos tratados pelo
Planalto como reformas estruturais, como a emenda que institui um teto
para os gastos públicos e a mudança de leis da CLT, a Consolidação das
Leis do Trabalho,Temer disse estar disposto a levar adiante as
alterações ao acesso à aposentadoria e, posteriormente, promover uma
reforma tributária. "Penso que ainda vamos conseguir aprovar a reforma
da Previdência", afirmou.
Temer está na China desde quinta-feira
(31) e cumpre uma agenda que envolve encontros com investidores,
empresários, o presidente Xi Jinping e a participação na 9ª Cúpula do
Brics (grupo formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do
Sul).
Sobre a possível segunda denúncia
contra ele, a ser oferecida pelo procurador-geral da República, o
presidente disse não temer qualquer tipo de acusação. Segundo Temer,
quem deve cuidar do assunto é o seu advogado.
"Eu não temo. Eu tenho absoluta convicção de que, se vier, será de uma absoluta singeleza, para não dizer uma inépcia tão grande. Eu não tenho nenhuma preocupação com qualquer hipótese de denúncia. Estou preocupado em levar o Brasil adiante, que é o que estamos fazendo", afirmou.
"Eu não temo. Eu tenho absoluta convicção de que, se vier, será de uma absoluta singeleza, para não dizer uma inépcia tão grande. Eu não tenho nenhuma preocupação com qualquer hipótese de denúncia. Estou preocupado em levar o Brasil adiante, que é o que estamos fazendo", afirmou.
Na
entrevista, o presidente comentou também a relação do Brasil com os
chineses. Segundo ele, a parceria dos dois países envolve não apenas a
área comercial. Citou, como exemplo, um acordo assinado para a
instalação de escolas de futebol na nação asiática e a instalação de
escritórios de concessão de visto.
Nessa sexta-feira (1º), o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, anunciou que os chineses pretendem ampliar a compra de carnes do Brasil.
Fonte: Agência Brasil
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