A televisão estava presente em 97,1% dos 67 milhões de domicílios
brasileiros em 2014, um crescimento de 2,9% na comparação com 2013.
Cerca de 40% tinham televisão digital aberta. As informações estão no
Suplemento de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014 divulgado hoje (6) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maioria dos
domicílios fica na região Sudeste (45,7%), seguida das regiões Sul
(41,5%) e Centro-Oeste (40,8%). Nas regiões Norte e Nordeste,
aproximadamente 30% dos domicílios tinham TV digital aberta.
O
Distrito Federal tem 62,6% dos domicílios com televisão digital aberta
(62,6%), sendo o primeiro na lista, seguido de São Paulo (49,9%).
Roraima foi o estado com maior expansão da cobertura, passando da décima
posição no país com a menor proporção de domicílios com essa
característica para a terceira. Já o Rio de Janeiro, que estava em
terceiro lugar na lista de domicílios com televisão digital aberta, caiu
para o sexto posto. Os estados com a menor proporção de domicílios com
TV aberta digital em 2014 eram Tocantins (18,1%), Piauí (22%) e Alagoas
(23,3%).
Um quarto dos domicílios com aparelhos de TV do país,
cerca de 15 milhões de domicílios (23%), tinha apenas TV analógica
aberta e não teria programação televisiva após a substituição do sinal
analógico pelo digital em todo o território nacional. No Nordeste, 27,7%
não possuíam TV digital aberta, TV por assinatura, nem internet, no
Sudeste, 21,8%. Em 2013, 28,5% dos domicílios brasileiros não tinham
nenhuma dessas modalidades.
De acordo com o cronograma do
Ministério das Comunicações, a próxima cidade a ter o sinal analógico
desligado será Brasília, em outubro deste ano. Em 2017, será a vez de
todas as capitais da região Sudeste, além de Goiânia, Salvador, Recife,
Fortaleza e cidades do estado de São Paulo e do Nordeste. Em 2018, a
transição para o sinal de TV digital vai incluir as capitais e cidades
das regiões Sul, Centro-Oeste e Norte e todo o interior do Rio de
Janeiro e de São Paulo.
Ainda segundo o suplemento, quase metade
dos televisores era de tela fina (47,9%), aumento de 9,5 pontos
percentuais em relação ao ano anterior. A região Nordeste apresentou a
maior proporção de domicílios com apenas televisão de tubo (56,7%) e a
região Centro-Oeste, a maior proporção de domicílios apenas com tela
fina (38,5%).
TV por Assinatura
O número de domicílios com
televisão por assinatura registrou aumento de 12% de 2013 para 2014,
chegando a 32,1% dos lares brasileiros com aparelho de televisão. A
maior proporção continua sendo a região Sudeste, com 43,6% dos lares com
TV por assinatura, seguida das regiões Sul (32,5%), Centro-Oeste (30%),
Norte (19,8%) e Nordeste (16,3%). Em casas com rendimento mensal
domiciliar per capita de mais de cinco salários mínimos, a proporção era
de 77,3% e de 61,3% naquelas com renda entre 3 e 5 salários mínimos. Já
a antena parabólica estava em 38% dos domicílios em 2014, mais presente
na área rural (78,5%) do que na área urbana (31,8%) e nas classes de
rendimento domiciliar per capita sem rendimento a ¼ do salários mínimo
(52,2%).
Ainda segundo o Suplemento TIC 2014, havia televisão
digital aberta em menos da metade dos domicílios com rendimento mensal
per capita de até dois salários mínimos. Já nas famílias com dois a três
salários mínimos, o percentual era de 54,2% e de 74,6% para os com mais
de cinco salários mínimos.
Tablet
Em 2014, o tablet
estava presente em 16,5% dos domicílios particulares do país, um
aumento de 5,7 pontos percentuais em relação a 2013. Mais da metade
desses lares estava na região Sudeste (20,8%). A menor proporção foi
estimada para a região Norte (8,6%). O Distrito Federal era a unidade da
Federação com as maiores proporções de domicílios com tablet
(30,1%), seguido de São Paulo (23,6%) e Rio de Janeiro (22,3%). Acre e
Pará foram os estados com as menores proporções desse equipamento
(6,8%). Na comparação com 2013, o tablet tornou-se um bem um
pouco mais acessível aos domicílios de menores rendimentos. Em relação a
2013, os acessos domiciliares à internet por tablet cresceram 50,4%.
Fonte: Agência Brasil
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