terça-feira, 19 de abril de 2016

Você sabe como escolher sua escova dental?

A correta escovação começa com a escolha da escova dental. São muitas opções de tipos e tamanhos de escovas dentais comercializados atualmente. Esse instrumento essencial para a higiene bucal diária ganhou destaque e modernidade com o passar do tempo e com a maior compreensão das pessoas sobre a importância da saúde oral. A odontologia se desenvolveu muito e, com ela, a percepção das pessoas de que não é possível ter saúde sem melhores condições e hábitos bucais. 
Marcas mais e menos conhecidas concorrem nas prateleiras tentando atrair o consumidor com suas cores, formatos e até personagens de histórias infantis, mas, para a escolha da escova de dentes ideal, alguns critérios devem ser destacados, e o seu dentista é o profissional mais adequado para esse aconselhamento.
O tamanho da boca, a qualidade das gengivas, a presença de aparelhos ou próteses dentárias, o tempo de escovação, o movimento e posicionamento correto da escova são fatores muito importantes para o sucesso do ato quase automático de escovar os dentes diariamente e, de preferência, três vezes ao dia (não é mesmo?).
Dicas para guiar a escolha da escova dental:
Tamanho da cabeça da escova – Deve ser compatível com o tamanho da boca. Simples assim: escovas menores para bocas pequenas e bocas grandes podem se aventurar com escovas maiores. A escova precisa atingir todas as áreas da boca, até os dentes posteriores com facilidade, sem esforço ou desconforto. Na dúvida, escolha uma cabeça menor e mais delicada para a sua prática de escovação.
Formato da cabeça da escova – Deve proporcionar também o fácil acesso aos dentes posteriores. As formas disponíveis são as cônicas (triangulares), retangulares ou ovais e todas devem ter ângulos arredondados para maior conforto do movimento nas estruturas da boca. Formatos mais delgados e delicados oferecem mais conforto e eficácia.
Tipo das cerdas – Cerdas macias são mais eficientes para remover a placa bacteriana e os resíduos de alimentos, com maior acesso ao contorno dos dentes, sem agredir as gengivas. Vale ressaltar que a boa escovação requer firmeza e coordenação dos movimentos, força, jamais! Cerdas de boa qualidade, mesmo macias, demoram mais a desgastar.
Tipo de cabo da escova – Podem ser mais flexíveis ou não. A maioria dos dentistas preferem cabos mais retos e simples que propiciem uma empunhadura confortável. Muitas marcas destacam o lugar correto de posicionar o polegar e isso pode ser de grande ajuda no momento de ensinar às crianças os movimentos adequados da escovação.  Lembramos que cabos emborrachados são mais macios e atraentes, porém exigem mais rigor com a higiene das escovas para não acumularem umidade e fungos. Mesmo cabos retos podem ser ergonômicos e proporcionarem uma boa pega.
Escovas infantis – São tantos personagens, cores e formas, que o apelo se torna irresistível. A grande oferta pode confundir os pais a adquirirem produtos inadequados. As escovas dentais infantis devem cumprir os mesmos requisitos citados anteriormente: 
•    Tamanho e formato da cabeça adequado para a boca menor da criança e o acesso aos dentes de trás ou que estão nascendo.
•    Qualidade boa do material das cerdas, pois geralmente as crianças gostam de morder a escova e cerdas de boa procedência irão durar mais.
•    Cerdas macias, mas nem tanto, pois as crianças menores não conseguem imprimir a firmeza e coordenação motora necessárias para a remoção dos resíduos ao escovarem sozinhas, eventualmente.
•    Podem ser coloridas e lindas também, até devem! Mas é a qualidade da escova que importa mais que o personagem. Sugerimos uma escova boa, de marcas mais reconhecidas para os pais e responsáveis usarem na escovação adequada e uma outra para as crianças brincarem de escovar, que pode ser mais lúdica, piscar, acender e ter até procedência duvidosa.  
Escovas elétricas – Essas escovas podem ser bem interessantes para pessoas com dificuldades motoras, mas também para uma eventual complementação da escovação com o seu poder de vibrar e massagear as gengivas. Na nossa prática em odontopediatria, algumas vezes, sugerimos usar a escova elétrica para incrementar e motivar a escovação noturna das crianças mais resistentes ou não ao bom hábito. 
Quando trocar a escova dental?
Quando as cerdas estiverem desgastadas e iniciando a sua deformação. Não devemos esperar que elas estejam visivelmente abertas e opacas. Recomenda-se trocar após três ou quatro meses de uso. Lembrar também das escovas secundárias, que nos acompanham na bolsa e no local de trabalho, elas também envelhecem!
É muito importante trocar de escovas depois de uma gripe, infecções da boca ou garganta e viroses para diminuir o risco de uma nova doença por meio dos germes que se acumulam nas cerdas da escova dental.
Atenção, atenção: Escovas não devem ser compartilhadas! Nunca! Nem com o parceiro ou filhos. Devemos ressaltar que a cárie é uma doença infectocontagiosa e transmissível entre pessoas, a saliva é um veículo de contágio para várias doenças e a boca é uma porta de entrada para bactérias e vírus se instalarem. No momento, temos o vírus H1N1 que é transmitido por objetos contaminados levados à boca, por partículas de saliva ao falar, tossir, espirrar e secreções das vias respiratórias, entre outros.
Gestos automáticos como o da escovação exigem instrumentos confortáveis para serem bem executados. É importante escolher uma escova que se ajuste bem à boca, alcance todos os dentes e estruturas bucais com facilidade e conforto para quem está usando.     
O dentista poderá te ajudar na escolha da escova mais adaptada para cada adulto e criança. O odontopediatra é o especialista em cuidar da saúde bucal das crianças, desde bebês que já devem ter suas boquinhas higienizadas a partir do segundo mês de vida. Afinal, o importante é cuidar e se cuidar, lembrando que A SAÚDE COMEÇA MESMO PELA BOCA!
Fonte: iBahia

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