O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou o mês de
maio com variação de 0,64%. O resultado é 0,04 ponto percentual menor do
que o constatado na apuração da terceira prévia, mas está 0,15 ponto
percentual acima do registrado no fechamento de abril (0,49%). No
acumulado do ano, a taxa atingiu aumento de 4,23%, e, nos últimos 12
meses, 9,15%.
O levantamento é feito pelo Instituto Brasileiro de
Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e se refere à pesquisa
de preços nas seguintes capitais: Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São
Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
Três dos oito grupos pesquisados tiveram decréscimo, com destaque
para saúde e cuidados pessoais (de 2,16% para 1,36%), que reflete a
perda de força do reajuste dos medicamentos (de 5,94% para 2,83%). Em
alimentação, o índice passou de 0,90% para 0,77% sob o efeito das frutas
cujos preços estão subindo mais lentamente (de 3,67% para 1,03%). No
grupo transportes, foi verificada queda de 0,42%, um pouco mais
expressiva do que o recuo anterior (-0,22%).
Em comunicação, o
índice permaneceu em 0,29%. Nos demais grupos ocorreram avanços: em
habitação (de 0,48% para 0,77%), despesas diversas (de 2,67% para
3,65%), educação, leitura e recreação (de -0,24% para -0,13%) e
vestuário (de 0,51% para 0,65%) .
Os itens de maior impacto
inflacionário foram: cigarros (6,44%); tarifa de eletricidade
residencial (0,82%); batata-inglesa (26%); taxa de água e esgoto
residencial (1,68%) e refeições em bares e restaurantes (0,38%).
Entre
os itens que mais ajudaram a conter a alta estão: etanol (-6,89%);
cenoura (-24%); tangerina ou mexerica (-6,70%); gasolina (0,01%) e
banana-prata (-1,19%).
Fonte: Agência Brasil
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