O mercado financeiro reduziu a projeção para a inflação e aumentou a
estimativa para o crescimento da economia este ano. De acordo cm o
boletim Focus, uma publicação divulgada hoje (4) no site do Banco
Central (BC), a expectativa para a expansão do Produto Interno Bruto
(PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país), foi
ajustada de 0,39% para 0,5% este ano e mantida em 2% para 2018.
Na
última sexta-feira (1º), o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) informou o PIB o segundo trimestre do ano com alta de
0,2% na comparação com primeiro trimestre, na série ajustada
sazonalmente. Na comparação com o segundo trimestre de 2016, a variação
do PIB foi de 0,3%.
Inflação
A estimativa
do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) caiu de 3,45% para 3,38% este ano. Para 2018, a projeção do
IPCA foi reduzida de 4,20% para 4,18%.
As estimativas para os
dois anos permanecem abaixo do centro da meta de 4,50%, que deve ser
perseguida pelo BC. Essa meta tem ainda um intervalo de tolerância entre
3% e 6%.
Para alcançar a meta, o BC usa como principal
instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 9,25% ao ano.
A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável
por definir a Selic, está marcada para amanhã (5) e quarta-feira (6). A
expectativas das instituições financeiras é que a Selic seja reduzida
nesta reunião em 1 ponto percentual para 8,25% ao ano.
Quando o
Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais
barato com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre
a inflação. Já quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a
demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais
altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já
A
expectativa do mercado financeiro para a Selic ao final de 2017 foi
mantida em 7,25% ao ano. Para o fim de 2018, permanece em 7,50% ao ano.
Fonte: Agência Brasil
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