O custo dos alimentos que compõem a cesta básica caiu, no mês de
agosto, em 21 das 24 capitais brasileiras pesquisadas pelo Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O
relatório divulgado hoje (5) mostra queda em Campo Grande (-7,09%),
Salvador (-7,05%), Natal (-6,15%) e no Recife (-5,84%). As altas foram
registradas em Goiânia (0,04%), Maceió (0,91%) e Boa Vista (1,40%).
Tiveram
as cestas mais caras as cidades de Porto Alegre (R$ 445,76), São Paulo
(R$ 431,66) e Florianópolis (R$ 426,30). Os menores valores foram
observados em Salvador (R$ 332,10), Natal (R$ 336,12) e no Recife (R$
340,54). A maioria das capitais registrou queda de preços,
principalmente do óleo de soja, açúcar, tomate, feijão, leite e carne
bovina de primeira.
Nos últimos 12 meses, o valor da cesta caiu
em todas as cidades pesquisadas. A principal queda ocorreu em Campo
Grande (-19,46%) e a menor foi em Aracaju (-4,55%). Entre janeiro e
agosto, o custo da cesta teve queda em 23 capitais, com destaque para
Campo Grande (-12,98%), Cuiabá (-1,79%), Manaus (-9,39%) e Belém
(-8,50%). A única alta foi registrada em Aracaju (1,19%).
Salário Mínimo
Com
base no custo da cesta brasileira mais cara, a de Porto Alegre, o
salário mínimo necessário para uma família de quatro pessoas deveria ser
de R$ 3.744,83. O valor estimado corresponde a quatro vezes o mínimo
vigente, que é R$ 937,00. No mês anterior, o piso mínimo necessário foi
calculado em R$ 3.810,36. Em agosto do ano passado, o mínimo ficou em R$
3.991,40.
Fonte: Agência Brasil
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