A inflação prevista pelos consumidores para os próximos 12 meses
subiu para 11% em dezembro, de 10,1% em novembro, informa a Fundação
Getulio Vargas (FGV). Com isso, a expectativa de inflação do brasileiro
atinge um novo recorde da série iniciada em setembro de 2005.
Em dezembro de 2014, o brasileiro esperava uma inflação de 7,4% nos 12 meses seguintes. Em agosto deste ano, essa expectativa subiu a 10%. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação do país, deve fechar este ano próximo a 11%.
"O resultado reflete uma piora significativa. Se compararmos a janeiro, observamos um aumento de 3,8 ponto percentuais das expectativas de inflação em um ano com crescimento negativo do PIB e taxa Selic elevada", afirmou, em nota, o economista Pedro Costa Ferreira, da FGV/Ibre. Entre os fatores que mais influenciam essas expectativas ele cita o IPCA acima de 10% neste ano e o sentimento de perda de renda dos consumidores. "Não se espera que a tendência se altere nos próximos meses, mas, com o aprofundamento da crise, é possível que as expectativas se estabilizem ao longo de 2016", disse,
Em dezembro, houve, pela primeira vez desde março, um descolamento de expectativas entre as diferentes faixas de renda pesquisadas. A faixa de renda mais baixa apresentou elevação bem superior às demais, ao subir de 10,1% em novembro para 11,6% em dezembro, diz a FGV.
Entre as frequências dos valores mais citados pelos consumidores ao prever a inflação futura está o intervalo entre 10,0% e 12,0%, que aparece pela primeira vez como o mais apontado, por 35,5% dos consumidores, contra 26,6% em novembro. A frequência relativa de respostas acima de 12,0% também aumentou, ao passar de 17,0% do total em novembro para 21,3% em dezembro.
Em dezembro de 2014, o brasileiro esperava uma inflação de 7,4% nos 12 meses seguintes. Em agosto deste ano, essa expectativa subiu a 10%. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação do país, deve fechar este ano próximo a 11%.
"O resultado reflete uma piora significativa. Se compararmos a janeiro, observamos um aumento de 3,8 ponto percentuais das expectativas de inflação em um ano com crescimento negativo do PIB e taxa Selic elevada", afirmou, em nota, o economista Pedro Costa Ferreira, da FGV/Ibre. Entre os fatores que mais influenciam essas expectativas ele cita o IPCA acima de 10% neste ano e o sentimento de perda de renda dos consumidores. "Não se espera que a tendência se altere nos próximos meses, mas, com o aprofundamento da crise, é possível que as expectativas se estabilizem ao longo de 2016", disse,
Em dezembro, houve, pela primeira vez desde março, um descolamento de expectativas entre as diferentes faixas de renda pesquisadas. A faixa de renda mais baixa apresentou elevação bem superior às demais, ao subir de 10,1% em novembro para 11,6% em dezembro, diz a FGV.
Entre as frequências dos valores mais citados pelos consumidores ao prever a inflação futura está o intervalo entre 10,0% e 12,0%, que aparece pela primeira vez como o mais apontado, por 35,5% dos consumidores, contra 26,6% em novembro. A frequência relativa de respostas acima de 12,0% também aumentou, ao passar de 17,0% do total em novembro para 21,3% em dezembro.
Fonte: Uol
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