A
pouco mais de duas semanas do início do inverno (a estação começa no
próximo dia 21), a preocupação com a “temporada de gripes” começa a
rondar as casas. Principalmente, com os quadros mais severos, como H1N1,
que podem levar a doenças secundárias, com consequências graves. A mais
comum é a pneumonia, mas é possível também que gripes fortes acarretem
casos de otite e sinusite, além de agravarem asma, insuficiência
cardíaca e diabetes.
As doenças secundárias podem ocorrer porque
as gripes severas desregulam o metabolismo e reduzem a imunidade,
segundo o infectologista do Hospital Oeste D’Or, Paulo Santos.
—
No caso das complicações respiratórias, a inflamação das vias aéreas
também é um fator causal — explica o médico, lembrando que crianças de
até 2 anos, idosos e portadores de doenças crônicas estão mais propensos
ao agravamento do quadro.
Em geral, as doenças secundárias
começam a se manifestar de sete a dez dias após o contágio da gripe, de
acordo com o médico intensivista Márcio Viçoso, coordenador do CTI do
Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador.
Para
evitar que isso aconteça, é importante beber muita água e lavar bem as
mãos. Se os sintomas de outras doenças começarem a aparecer, será
preciso fazer avaliação médica.
A transmissão de gripes e resfriados se dá principalmente pela
disseminação de gotículas que a pessoa infectada expele quando fala,
tosse ou espirra. Superfícies e objetos infectados em ambientes
frequentados por muitas pessoas, como escolas, empresas e transportes
coletivos, também propiciam a contaminação.
Fonte: Extra
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