quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Agência suspende lotes de medicamentos irregulares

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, no Diário Oficial da União desta terça-feira (28/2), a suspensão da distribuição, comercialização e uso, em todo o país, do lote  1103467 dos medicamentos Hidromed 25mg e Captomed 25mg, caixa com 500 comprimidos. Os produtos, fabricados por Cimed Indústria de Medicamentos, foram suspensos devido a suspeita de troca de etiquetas. O fabricante deve recolher o estoque existente no mercado do lote dos dois medicamentos.
A Agência também suspendeu o comércio e implante de três produtos fabricados pela empresa IOL Implantes, por não atender às exigências regulamentares.  Os produtos suspensos são: Haste IOL Exeter C.Conv. 4-44mm (lote 0922/08), Cabeça Intercambiável 28 colo longo conv (lote 1291/10) e Acet. Cot de Muller com Esp. 10G 28x60mm (lote 0143/07).
Foram suspensos ainda os produtos fabricados pela empresa Ervas Renováveis Naturais, por não possuírem registros e autorização de funcionamento na Anvisa. Os produtos são: Big Flora, Big Bronk, Big Calman, Big Emagrim, Big Energy, Big Glicali, Big Saudável e Big Reumastil.
A suspensão é definitiva e tem validade imediata após divulgação da medida no Diário Oficial. As pessoas que já tiverem adquirido algum produto dos lotes suspensos devem interromper o uso.

Usuários poderão avaliar a qualidade da internet fixa a partir desta quarta-feira

Segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), a medida consta na Resolução da Anatel nº 574, de outubro de 2011, que regulamenta a Gestão de Qualidade do Serviço de Comunicação Multimídia.
O regulamento determina padrões de qualidade para o serviço, visando promover a progressiva melhoria da experiência do usuário em aspectos relacionados ao atendimento e ao desempenho das conexões de banda larga fixa.
O programaO usuário poderá usar gratuitamente o programa de medição, que deverá ficar em destaque na página da prestadoras com mais de 50 mil acessos em serviços.
O software permitirá que o usuário visualize os resultados da cada medição, que deverão apresentar, no mínimo, os seguintes parâmetros de sua conexão à internet:
  • Data e hora da medição
  • Localização da medição
  • Velocidade instantânea
  • Latência bidirecional
  • Variação de latência (jitter)
  • Taxa de perda de pacotes
As prestadoras deverão disponibilizar uma cartilha com a descrição dos parâmetros de qualidade medidos, bem como instruções sobre a forma de utilização do programa.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Banco não enviará informe de rendimentos

Receita dispensou o envio pelo correio do documento usado para a declaração do Imposto de Renda. Quem prefere receber em papel deve cobrar o banco.
A Associação de Consumidores orienta os contribuintes, que tenham dificuldades no acesso a internet, a solicitar que o banco envie em papel o informe de rendimentos para preencher a declaração do imposto de renda. As informações já devem estar disponíveis para o cliente nos sites dos bancos a partir desta quarta-feira (29).
A Receita dispensou os bancos da obrigação de enviar pelo correio o resumo da movimentação do ano em contas e aplicações. Eles poderão disponibilizar o informe de rendimentos nos chamados meios eletrônicos: internet ou caixas de autoatendimento. Mas o banco é obrigado a enviar em papel para o cliente que solicitar.
O contribuinte que optar pelo recebimento eletrônico do informe de rendimentos deve acessar o portal do seu banco digitando o endereço completo sem clicar em links enviados. Os bancos informam que não usarão e-mails para mandar os informes de rendimento. Por questão de segurança, eles não se comunicam com o cliente via e-mail.
Evite cair em golpes. Descarte falsos e-mails que imitam as páginas dos bancos, mas servem apenas para que programas espiões e ladrões de senhas sejam instalados no computador.

Quando o consumidor vira um consultor

Em tempos de redes sociais, empresas criam e modificam produtos para atender às sugestões e reclamações de seus consumidores 

Se você alguma vez entrou em contato com algum serviço de atendimento ao consumidor (SAC), com certeza já teve como resposta um gélido "estamos analisando sua reclamação e entraremos em contato em breve". Era isso o que esperava a vendedora Suleima Rodrigues, de Praia Grande (SP), quando escreveu uma reclamação contra a Unilever em uma rede social. Suleima havia comprado o tempero "Meu Frango Assado Knorr", que vem com um saco plástico, para assar a ave sem sujar o fogão. Mas na hora de preparar o frango, o saco rasgou. "Não esperava efeito algum. Era só desabafo."
Mas a Unilever entrou em contato com Suleima. "Fizeram várias perguntas. Depois de alguns dias, recebi o produto em casa. Uma carta dizia que eu tinha ajudado a melhorar a qualidade do saquinho, que não rasgou mais. Fiquei feliz."
A história de Suleima é um exemplo de como a relação entre empresas e consumidores vem sendo afetada pela internet e pelas redes sociais. "Antes, o consumidor entrava em contato por carta, telefone ou e-mail. Agora, ele publica suas opiniões em redes sociais", diz Bethania Gattai, gerente do serviço de atendimento ao consumidor da Unilever. "Essa mudança transformou o perfil do nosso SAC, que precisa estar mais preparado e proativo", afirma. Uma equipe foi montada para monitorar tudo o que o consumidor coloca na internet sobre as marcas e produtos da empresa. Os treinamentos também são constantes. "Um grupo de atendentes chegou a fazer um curso com cabeleireiros para entender o que é tintura holandesa, chapinha japonesa, alisamento marroquino - termos que os consumidores citam, no caso de dúvidas referentes a xampus e cremes", explica Bethania.
A BRF também adotou o monitoramento das redes sociais, há pouco mais de um ano. "Em janeiro do ano passado, por exemplo, tivemos cerca de 14 mil menções em sites e redes sociais. Já em janeiro desse ano, passamos para 21 mil, 50% a mais", diz Eduardo Bernstein, diretor de marketing de produtos de carne da BRF, que conclui: "As empresas estão cada vez mais expostas por meio das redes sociais, blogs e vários outros novos meios de comunicação. Não podemos mais ter aquela respostinha padrão. Precisamos dar uma resposta mais qualificada, até porque agora ela vai por escrito e é vista por muito mais gente", afirma. O SAC da companhia, segundo ele, recebe hoje 15% mais telefonemas, e-mails ou cartas de consumidores que há dois anos.
"O consumidor não tinha costume de reclamar. Achava que não ia dar em nada", diz Mauro Pacanowski, consultor especializado em marketing e varejo. "Ele ainda se espanta quando recebe uma resposta, mas já tem percebido que, por meio das redes, as empresas estão sentindo mais a pressão do cidadão."
Oportunidade. A mudança de comportamento, ao mesmo tempo que cria desafios, traz oportunidades. A BRF percebeu, analisando opiniões de consumidores, que faltava um molho para seus sanduíches Hot Pocket. "Lançamos uma ação para que internautas escolhessem o sabor por meio de um jogo no Facebook e Twitter", diz o diretor. Os dois molhos mais votados chegarão ao mercado em abril. "Sem essa colaboração, teríamos de fazer pesquisas de mercado e o lançamento seria só no fim do ano."
A opinião dos consumidores ainda tem ajudado a criar novos produtos. Na BDF Nivea Brasil, uma sugestão de consumidor foi o embrião para a criação de um novo protetor solar. "As consumidoras queriam proteção para a pele e também pegar cor", conta Tatiana Ponce, diretora de marketing da empresa alemã.
A Nivea, então, levou o "briefing" das consumidoras ao centro de desenvolvimento de produtos da Nivea, em Hamburgo, na Alemanha, e de lá saiu o Nivea Protect & Bronze, lançado no verão 2009/2010 no Brasil. Foi tão bem aceito que, seis meses depois, foi levado para o mercado europeu.
Bronze com proteção
A brasileira queria o bronzeado do sol, sem colocar a pele em risco. Assim, a Nivea criou o Protect & Bronze, lançado no verão de 2009. Meses depois, o produto chegou à Europa.
O pote da TV
Num comercial da margarina Qualy, o produto aparecia em um pote. Consumidores escreveram pedindo o tal pote, que ajudou a marca a ser líder em vendas.
Isso é milho verde?
Consumidores do sorvete de milho verde da Kibon reclamaram que o produto era muito doce e sem gosto de milho. A empresa atendeu e mudou o sabor. 
Fonte: O Estado de S. Paulo

Confiança do consumidor melhora em fevereiro, diz FGV

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) avançou 2,9 por cento em fevereiro, na comparação com janeiro, ao passar de 116,0 para 119,4 pontos, informou a FGV nesta sexta-feira. Com o resultado, o índice voltou ao patamar de dezembro, quando havia alcançado 119,6 pontos.
Segundo a FGV, houve melhora tanto nas avaliações sobre o momento quanto nas expectativas futuras. O Índice da Situação Atual (ISA) passou de 137,4 pontos em janeiro para 140,5 pontos em fevereiro, enquanto o Índice de Expectativas cresceu de 104,9 pontos para 108,3 pontos.
Dentre os itens que compõem o ICC, o que mais contribuiu para a melhora do indicador no mês foi o que mede o otimismo em relação à situação econômica geral nos seis meses seguintes. O indicador subiu 6,8 por cento e chegou a 115,1 pontos, o maior nível desde julho de 2011.
A parcela de consumidores que projetam melhora aumentou de 25,8 por cento em janeiro para 27,5 por cento em fevereiro; enquanto a dos que esperam piora caiu de 15,9 por cento para 12,4 por cento.
O indicador que mede a satisfação dos consumidores com a situação financeira da família mostrou melhora após dois meses de queda, com um avanço de 3,5 por cento.
A proporção de consumidores que a avaliam a situação financeira atual como boa aumentou de 25,4 por cento para 28,3 por cento entre janeiro e fevereiro. Já a parcela dos que a julgam ruim caiu de 10 por cento para 9,1 por cento.

Saiba o que fazer na hora de renegociar uma dívida

Especialistas recomendam evitar a todo custo deixar o débito caducar e ir à Justiça.
 
A arquiteta Fatima Coelho vive um pesadelo há quase 20 anos. Por causa de uma dívida de R$ 10 mil, perdeu em um leilão a única casa que tinha, avaliada hoje em R$ 700 mil. O drama de Fátima, que teve de sair de seu imóvel há seis meses e mora de aluguel, se parece com o de muitas pessoas que um dia escorregaram no cheque especial: mergulharam numa dívida que se tornou impagável e foi parar na Justiça.
Para ajudar o leitor a evitar enfrentar problemas sérios como o da arquiteta Fatima, especialistas deram conselhos sobre o que não fazer na hora de renegociar uma dívida. Em primeiro lugar, todos são unânimes ao alertar sobre juros e pagamentos parcelados de cartão de crédito.
“O brasileiro não avalia o custo dos juros quando faz uma compra”, diz Carlos Henrique de Almeida, assessor econômico da Serasa Experian. “As taxas do cartão de crédito, por exemplo, são exorbitantes.” Outra prática nociva é o pagamento da fatura mínima do cartão. “Esse mecanismo foi criado para situações de emergência, não para ser usado todo mês.”
“O principal de tudo é não rolar juros”, diz o advogado Fabio Martins Di Jorge, do escritório Peixoto e Cury. Segundo ele, entrar numa disputa com um banco para discutir juros de uma dívida, como aconteceu com a arquiteta Fátima, é entrar numa causa perdida para o cliente.
Apesar disso, feita a dívida, não resta outra solução que não tentar renegociá-la, antes de cair na disputa judicial. “Mesmo que a pessoa tenha os meios para defender os bens, vai precisar de um advogado, e isso custa caro”, diz Renata Reis, especialista em defesa do consumidor do Procon-SP.
O advogado Fábio ainda faz um alerta. “Renegociar uma dívida com um banco só vale se a instituição financeira sabe que o devedor não tem garantias. Se há um imóvel em jogo, os credores vão para cima.” Segundo a especialista do Procon, o consumidor deve procurar o credor para tentar renegociar a dívida. Quando o fizer, precisa se informar com detalhes sobre o valor do débito, pedindo planilhas e o contrato inicial que gerou o débito.
“Evite recorrer a empresas que dizem limpar o nome do consumidor. Por trás delas, pode haver agiotas”, lembra Almeida, da Serasa. Outra recomendação dos especialistas é não deixar a dívida caducar, sobretudo para quem tem bens em jogo. “Não se esqueça nunca da dívida. Não finja que ela não existe”, diz Almeida.
“A pessoa que deixa uma dívida vencer morre para o mundo do crédito, sua linha de cheque especial é cancelada. É uma situação extremamente arriscada”, continua Renata. Além disso, a pessoa corre o risco de a empresa credora entrar com um recurso judicial no último minuto. O advogado Fabio diz que, em último caso, o devedor pode pedir sua insolvência civil, que nada mais é do que a falência da pessoa física. “O problema é que, nesse caso, o credor controlará sua vida.”
Fonte: MSN Notícias

Inmetro Analisa Fita Isolante

O Instituto selecionou 19  marcas de fitas isolantes para uso doméstico (classe C). Dessas, 5 eram brasileiras, 9 chinesas, 3 argentinas e 2 sem identificação do país de fabricação.
Foram realizados 4 tipos de testes: Resistência à tração e alongamento na ruptura, adesão ao dorso, rigidez dielétrica a temperatura ambiente e teste de chama.
Os resultados encontrados para o ensaio de resistência à tração demonstraram que das 19 (dezenove) marcas analisadas apenas 1 (uma), a DNI, apresentou valores 66% menor do que determina a norma. O que significa que a fita pode não resistir à força aplicada pelo consumidor, na sua utilização. Cabe ressaltar que o fabricante responsável pela marca, ao tomar conhecimentos da análise, informou ou Inmetro que o produto não se caracterizava como fita isolante e sim como uma fita sem cola de PVC, na qual a aplicação principal é o acabamento de chicotes automotivos e o agrupamento de vários cabos. No entanto, a embalagem apresentava a informação de que se tratava de uma fita isolante, induzindo o consumidor a erro.
No ensaio de adesão ao dorso, a marca DNI não pôde ser avaliada em virtude da sua composição não apresentar cola. Já a marca Brasfort, foi a única, das 18 (dezoito) marcas ensaiadas, que obteve um valor menor do que determina a norma, indicando uma redução da sua capacidade de adesão, facilitando assim um descolamento antecipado da fita o que provocar um choque elétrico.
Nos testes de rigidez dielétrica a temperatura ambiente e no de chama nenhuma marca analisada apresentou problema. Cabe ressaltar que os resultados encontrados evidenciam que não existem diferenças significativas entre os produtos nacionais e importados para os requisitos avaliados, pois das 19 (dezenove) marcas analisadas, apenas 1 (uma) brasileira e 1 (uma) chinesa apresentaram Não Conformidade.
A fita isolante é muito utilizada para proporcionar uma maior segurança nas instalações elétricas. Entretanto, apenas o fato do produto estar aprovado não garante completamente a segurança do consumidor, pois para além do atendimento às normas, o uso correto do produto e o cuidado com outros fatores na hora de fazer a instalação elétrica são fundamentais para evitar acidentes elétricos.
De acordo com o relatório da análise, existem muitas situações de risco que merecem cuidados. “Por falta de atenção ou desinformação, muitas pessoas têm sido vítimas de acidentes com eletricidade, algumas vezes fatais, pelo simples fato de tocarem ou se aproximarem demais dos fios elétricos.”
Assim, listamos a seguir algumas dicas para evitar acidentes com energia elétrica e  para o uso correto de fitas isolantes.
Cuidados especiais:
Evite ligações improvisadas ou gambiarras;
  • Para evitar choques, coloque fita isolante nos fios desencapados ou emendas;
  • Mantenha a fiação longe do contato com a água;
  • A amarração dos fios não deve ser feita nas ferragens ou partes metálicas;
  •  Evite deixar os fios elétricos espalhados pelo chão e sem proteção.
  • Antes de qualquer conserto nas instalações elétricas internas, desligue a chave geral (disjuntor).
  • Ao ligar aparelhos nas tomadas, verifique antes se o botão está desligado e se a voltagem (l27 ou 220 volts) é igual à indicada para o equipamento.
  • Ao desligar os aparelhos das tomadas, verifique antes se o botão ou chave estão desligados e depois puxe firme pelo plugue (e não pelo fio).
  • Coloque protetores nas tomadas ao alcance de crianças para evitar acidentes.
  • Cuidado para não esquecer o ferro elétrico ligado. Isto pode provocar acidentes graves e até incêndios, além de desperdiçar energia.
  • Desligue e retire o plugue da tomada quando for limpar os aparelhos eletrodomésticos.
  • Para evitar choques, coloque fita isolante nos fios desencapados ou nas emendas.
  • Mantenha os fios e plugues dos aparelhos sempre em perfeitas condições de uso para evitar curtos-circuitos. Não encoste fios e plugues em superfícies quentes.
  • Tomadas ou interruptores com partes derretidas ou queimadas devem ser substituídos.
  •  Evite sobrecarregar a mesma tomada com vários aparelhos usando “T” (benjamim) ou extensões improvisadas. Não use bocais de lâmpadas como tomadas.
  • Não faça consertos nas instalações elétricas internas se não entender bem do assunto.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Procon-SP notifica Hopi Hari


A Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, vai notificar o Parque Hopi Hari a esclarecer a causa do acidente em um dos brinquedos que matou uma adolescente de 14 anos, nesta sexta-feira (24).
"Vamos pedir detalhes do caso e exigir laudos de manutenção de todos os brinquedos em funcionamento, inclusive o que era usado pela adolescente. Trata-se de um acidente de consumo, que infelizmente tirou a vida de uma pessoa e colocou em risco a de muitas outras e a empresa que presta esse serviço deverá responder por isso, pois é a responsável pela segurança do usuário", afirma o diretor executivo da Fundação Procon-SP, Paulo Arthur Góes. Para Paulo, também faltam normas que exijam padrões de instalação e manutenção desses brinquedos em todo o País.
Fonte: PROCON SP

Consumidores podem se manifestar contra aprovação da Lei Geral da Copa

Nos termos em que está, PL a ser votado nesta semana “passa por cima” do CDC e dá amplos poderes à Fifa; Participe da campanha pelo Twitter, Facebook e pelo site do Idec
 
Os consumidores brasileiros terão mais uma oportunidade de se manifestar contra a Lei Geral da Copa, que entra na pauta da comissão especial da Câmara dos Deputados na próxima semana. Nos termos em que está, o Projeto de Lei nº 2.330/2011 traz uma série de práticas abusivas, negligenciando leis federais como o CDC (Código de Defesa do Consumidor), o Estatuto do Torcedor, o Estatuto da Cidade e a própria Constituição Federal, além de dar amplos poderes à Fifa (Federação Internacional de Futebol).
Para chamar a atenção aos principais problemas do PL, o Idec organiza um “tuitaço” que vai se concentrar as 16h desta segunda. Quem for usuário do Twitter poderá publicar as seguintes sugestões de mensagens:
- #FifaBaixaBola Vamos fazer barulho contra a Lei da Copa, nossos deputados estão vendendo nossos direitos para a Fifa http://bit.ly/fifabaixabola
- Passe a mensagem para os deuputados #FifaBaixaBola, o Brasil está se vendendo para a Fifa com a Lei da Copa http://bit.ly/fifabaixabola
- A Lei da Copa viola os direitos dos consumidores mas os deputados querem aprova-la mesmo assim #FifaBaixaBola http://bit.ly/fifabaixabola
- Deputados querem aprovar a Lei da Copa esta semana! Ainda dá tempo de dizer #FifaBaixaBola. Vamos enviar mensagens http://bit.ly/fifabaixabola
Quem não é usuário doTwitter pode entrar na página do Facebook ou ainda enviar uma mensagem para os deputados membros da Comissão Especial da Lei Geral da Copa por meio do site do Idec.
No início de março, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, virá ao Brasil para pressionar ainda mais o governo a aprovar a lei que, após aprovação na Câmar,a vai para apreciação no Senado e, se não houver alterações, segue para sanção da Presidente Dilma Rousseff.
O que precisa mudar
Em carta já enviada ao Congresso, o Idec reivindica as resolução dos seguintes problemas que aparecem no PL:
- anulação da meia entrada para estudantes e idosos;
- fim da proteção em caso de cancelamento, devolução e reembolso de ingressos;
- cancelamentos  ou alterações de horários ou assentos sem aviso prévio aos torcedores;
- liberação da venda casada de ingressos em forma de pacotes (prática comercial abusiva); 
- anulação do direito de arrependimento para desistência da compra do ingresso pela internet;
- garantia de uma porcentagem justa de meia entrada aos estudantes e idosos, não apenas a cota de 300 mil ingressos.
Fonte: IDEC

domingo, 26 de fevereiro de 2012

A quantidade de queixas nos Procons envolvendo viagens é crescente.

As queixas têm aumentado, principalmente por conta da melhora do nível socioeconômico da população brasileira, que tem viajado mais, principalmente a lazer.  O número de casos que chegam à Justiça, envolvendo viagens,  também tem aumentado, sendo encarado com uma consequência natural. 
No entanto, muitas pessoas ainda não levam o problema ao Judiciário, pois entendem que o problema não compensaria uma demanda judicial. Podemos citar como exemplo a questão do atraso. A legislação é clara no sentido de que a empresa aérea deve prestar todo suporte ao consumidor, mas nem sempre isso ocorre. Se o atraso não for significativo, o consumidor muitas vezes deixa até de reclamar administrativamente, o que é um erro, pois só com reclamações os números refletirão a realidade e providências poderão ser tomadas.
Infelizmente, não está nas mãos do consumidor evitar esses problemas. No entanto, o consumidor pode optar por agências de turismo que tenham referência. Deve pesquisar, conversar com amigos que já tenham viajado por aquela empresa, verificar no site do Procon o volume de reclamações, enfim, verificar se está fechando negócio com uma empresa séria. Mesmo assim, o consumidor não está livre dos problemas. O cuidado começa com a escolha da agência ou do site onde o pacote vai ser comprado. Inclusive, o consumidor pode verificar em sites especializados se a empresa possui reclamações, qual o volume e as causas.
Os sites de compras coletivas que comercializam viagens estabelecem uma série de restrições, como data, hospedagem, etc. O consumidor deve ler atentamente todas as restrições e procurar verificar junto à empresa que está ofertando o pacote se as informações procedem. O consumidor também não deve comprar por impulso, pois os preços podem ser até tentadores, mas a dor de cabeça futura pode não compensar, caso o consumidor não esteja atento ao que comprou.
Em geral, o consumidor deve registrar todos os problemas, seja fotografando (um quarto de hotel diferente do que foi oferecido, por exemplo), registrando a reclamação com protocolo (deve fazer as reclamações por escrito, quando possível, e exigir que um funcionário protocole uma via para o consumidor), ou até mesmo indo ao Procon do local onde estiver. Se a empresa dispuser de atendimento telefônico, registrar a reclamação, também, sempre anotando data, horário, quem o atendeu e número de protocolo.

Momento de curiosidade do nosso Blog

PENSE MAIS EM SEXO 
Uma pesquisa da Universidade de Amsterdã descobriu que quando pensamos em sexo nosso raciocínio fica melhor. Isso mesmo, quanto mais você pensa na sua diversão, melhor entende o resto das coisas.
O teste foi assim: um grupo de pessoas foi dividido pela metade, uma parte deveria pensar em sexo, a outra não. Depois disso os pesquisadores distribuíram problemas matemáticos pra que fossem resolvidos. A galera que estava pensando em sexo há alguns minutos foi muito melhor.
A explicação é que pensar na nossa diversão preferida ativa algumas áreas do cérebro ligadas a lógica e raciocínio, então quanto mais pensamos naquilo, mais inteligentes ficamos.
E aí, esse exercício tá bom pra você?

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Consumidores estão mais propensos a poupar

Os consumidores estão mais confiantes, mas ainda não voltaram a consumir. Em fevereiro, houve uma preocupação maior em quitar as dívidas e poupar, do que gastar com bens duráveis, de acordo com a Sondagem de Expectativas do Consumidor, divulgada pela Fundação Getúlio Vargas. "Todas as variáveis estão acima da media histórica, menos a avaliação para a compra de bens duráveis. E a tendência é de queda", apontou a coordenadora da Sondagem do Consumidor, Viviane Seda Bittencourt. "Há um descasamento em compra de bens duráveis."
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 2,9% na passagem de janeiro para fevereiro. A perspectiva para compra de bens duráveis atingiu 79,8 pontos, abaixo da média histórica de 83,7 pontos. Nem a rodada de incentivos, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos da linha branca - como fogão, máquinas de lavar e geladeiras - foi suficiente para estimular os consumidores a irem às compras.
"A redução do IPI de eletrodomésticos não afetou a expectativa do consumidor", segundo Viviane. "Nós identificamos um aumento de consumidores que dizem que estão poupando e que irão poupar. As variáveis econômicas estão melhorando, mas os consumidores não estão com um aumento do ímpeto de comprar, e sim de fazer poupança."
Na sondagem, o Indicador de Poupança aumentou 6,8% em fevereiro ante janeiro, para 110,5 pontos, o segundo maior nível da série histórica, iniciada em setembro de 2005. Enquanto isso, o Indicador para Compras de Bens Duráveis aumentou apenas 2,2%, para 79,8 pontos, o menor patamar desde maio de 2009. "Dessa maneira, a gente pode concluir que aumentou mais o ímpeto de poupar. Então a poupança está mais favorável, aumentando mais do que a compra de bens duráveis", notou a pesquisadora da FGV.
Entre os entrevistados na sondagem, 23,4% estão dizendo que estão poupando; 12,9% disseram que estão endividando-se; e 63,7% afirmaram estar em situação equilibrada. Em relação à compra de bens duráveis, 17,8% se disseram estar com expectativa maior; 38 0% declararam perspectiva menor; e 44,2% afirmaram ter a mesma perspectiva de janeiro.

Recalls: consumidores têm seus direitos nas convocações

Sempre que uma empresa faz recall, ela tem de seguir uma série de regras. Imediatamente após ter ciência do risco do produto aos consumidores, o fornecedor deve emitir alerta em anúncios publicitários em jornais, revistas, rádio e televisão.
Caso o fornecedor tenha conhecimento da periculosidade de suas mercadorias que estejam no mercado, e deixe de informar aos consumidores e às autoridades competentes, será julgado criminalmente, e pode pegar pena de detenção de seis meses a dois anos, além de multa, nos termos do artigo 64 do CDC.
 Nos recalls de veículos, o fornecedor deve entregar ao Denatran relatórios com o número de consumidores atendidos. Se o consumidor não atender ao chamado, isso constará no Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV).
Além disso, é importante lembrar que a empresa é obrigada a atender às demandas de recall permanentemente.  A empresa não pode cobrar e nem fixar data limite para fazer o recall. O processo se estende por toda vida útil daquele produto, mesmo que a empresa arbitrariamente divulgue prazo para o comparecimento.

Pesquisa: Brasil é o 3º maior consumidor de computadores do mundo

O grupo de pesquisas IDC divulgou um levantamento que coloca o Brasil como 3º país em vendas de computadores em todo o mundo. No ano passado, os brasileiros compraram 15,4 milhões de PCs - um crescimento de 12% em relação à marca obtida em 2010. Os dados mostram que o país fica atrás apenas da China e dos Estados Unidos.
O levantamento também constatou que os computadores portáteis e desktops dividem a preferência dos brasileiros, com ligeira vantagem para o primeiro tipo. Em 2011, 55% das máquinas compradas foram notebooks e netbooks, enquanto os outros 45% foram computadores de mesa. O estudo não levou em consideração tablets e smartphones.
A pesquisa mostra o gosto dos brasileiros por tecnologia, o que tem atraído grandes empresas do ramo para o país. A Foxconn, responsável pela fabricação de produtos da Apple e outras marcas do ramo, planeja instalar cinco fábricas no Brsail para atender melhor a demanda dos consumidores locais. O CEO da empresa do iPad, Tim Cook, afirmou recentemente que o Brasil será foco de investimentos da Apple tanto na fabricação de produtos quanto na venda de gadgets.
Outra empresa do ramo que demonstra interesse no público brasileiro é a Amazon, que chega com seus Kindles no meio do ano.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Consumo das famílias aponta crescimento de 3,5% em 2011, aponta Serasa

O consumo das famílias apresentou variação positiva de 3,5% ano passado, frente a 2010, segundo revelam dados do Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal), divulgado nesta sexta-feira (24).
Na passagem entre novembro e dezembro, descontados os ajustes sazonais, houve alta de 0,9%. Na comparação entre dezembro do ano passado e o mesmo mês de 2010, a alta é de 0,6%.
Demanda no PIBA tabela abaixo mostra a variação de cada componente da demanda no PIB em 2011, na comparação com 2010 e de dezembro com novembro do ano passado, além da variação acumulada no ano:
Componente Dezembro 2010 / Dezembro 2011 Novembro 2011 /
Dezembro 
2011 
Acumulado do Ano
Consumo das famílias 0,6%
0,9% 3,5%
Consumo do governo 2,2% 0,4% 2,1%
FBCF* -0,6% -0,5% 4,8%
Exportações de bens e serviços -1,0% 2,0% 4,2%
Importações de bens e serviços 4,9% 1,8% 9,4%
(*) FBCF - Formação Bruta de Capital Fixo - representa o investimento em produção, ou seja, o quanto as empresas aumentaram os seus bens de capital (máquinas e equipamentos principalmente) em determinado período. 
Oferta no PIBDe acordo com o relatório, na comparação entre 2010 e 2011, dos setores produtivos todos apresentaram expansão, agropecuária (3,5%), indústria (1,6%) e serviços (2,7%).

Justiça proíbe TIM de comercializar novas linhas em PE

O juiz da 2ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco, Claudio Kitner, determinou a interrupção no Estado de comercialização de novas assinaturas e a habilitação de novas linhas de telefonia celular, pela TIM, por um período de 30 dias. A decisão, tomada ontem, atendeu a uma ação civil pública impetrada pela Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE) e pela Associação em Defesa da Cidadania e do Consumidor (Adeccon) contra a operadora diante da má qualidade dos serviços prestados.
A TIM também fica impedida de realizar contratos de portabilidade. O prazo de 30 dias é para que a operadora possa comprovar o perfeito funcionamento de equipamentos necessários e suficientes para atender às demandas dos consumidores em Pernambuco.
O juiz estabeleceu uma multa de R$ 10 mil por linha, código de acesso, assinatura ou portabilidade comercializados, mais multa de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento da decisão. Somente em 17 municípios pernambucanos servidos unicamente pela operadora a TIM poderá continuar atuando normalmente.
Em nota, a empresa disse que irá observar a determinação judicial a partir da sua notificação, que investiu R$ 80 milhões em 2011 em Pernambuco e que pretende investir mais R$ 250 milhões no período 2012-2014. A TIM tem 65,1 milhões de clientes no País, sendo 3,5 milhões em Pernambuco e não informou se irá recorrer da decisão ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região.

Consumidor pode pagar taxas indevidas sem saber dos bancos

A orientação dos órgãos de defesa do consumidor é essa mesmo: procurar o banco com os comprovantes da cobrança indevida em mãos para pedir o ressarcimento. 
Mas, para saber se você está pagando o que não deve, só tem um jeito: conferir o extrato, e com frequência.
O ideal é checar uma vez a cada 15 dias. Assim, ainda é possível lembrar dos gastos na conta.
Nos principais bancos brasileiros, os pacotes básicos de serviços, que custam de R$ 11,75 à R$ 19,00, incluem, no mínimo, dois extratos por mês. Quem tem investimento não paga o pacote.
E vale lembrar que checar a movimentação pela internet é de graça. Também preste atenção às siglas que indicam descontos. 
Quando surgir alguma dúvida procure o banco. Um hábito que previne abusos e evita dor de cabeça.

Contribuintes não poderão mais imprimir guia de recolhimento do Imposto de Renda com antecedência

Os contribuintes que parcelarem o pagamento do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) não poderão mais usar o programa de preenchimento da declaração para emitir a guia de recolhimento das oito parcelas com antecedência. A cada mês, os contribuintes terão de entrar na página da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br) para imprimir o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf).
Segundo o superintendente nacional do Programa do Imposto de Renda, Joaquim Adir, o programa de preenchimento calculará apenas a primeira parcela ou a cota única, no caso dos contribuintes que optarem pelo pagamento à vista. Segundo ele, a mudança ajuda a evitar erros de contribuintes que se esquecem de atualizar as parcelas pelo valor da taxa Selic (taxa básica de juros da economia).
“O programa preenchedor não faz o cálculo da Selic mês a mês, até porque o valor da taxa básica é definido pelo Banco Central”, explicou Adir. Segundo ele, muitos contribuintes entram na malha fina porque imprimem as oito guias de recolhimento de uma só vez no programa gerador da declaração. “Essas pessoas acham que pagaram o imposto devido corretamente, mas se esqueceram de incluir a taxa Selic.”
A partir das 8h de amanhã (24), o programa preenchedor da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física poderá ser baixado na página da Receita na internet. No entanto, a declaração só poderá ser enviada à Receita a partir de 1º de março, por meio de outro programa, o Receitanet. Neste ano, o Fisco espera receber 25 milhões de declarações.
A página especial da Receita para tirar dúvidas referentes à declaração deste ano também estará disponível a partir das 8h de sexta-feira. Assim como no ano passado, a página especial simulará o desenho de uma linha de metrô, em que cada estação representa um passo a ser cumprido no preenchimento e na entrega da declaração. O endereço será www.receita.fazenda.gov.br/irpf2012.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Justiça investiga operadora

  "Não há problema em oferecer serviços gratuitos, mas a empresa não pode discriminar os pagos"

O Ministério da Justiça determinou que a operadora Oi pare imediatamente de agir de forma "anticompetitiva" no mercado de acesso à internet banda larga. Caso não cesse práticas que lesam a concorrência e adote uma série de medidas impostas pela Secretaria de Direito Econômico (SDE), a empresa terá de pagar multa de R$ 100 mil por dia a partir de hoje. Além disso, a parceria da operadora com outras companhias será investigada. A Oi é uma empresa que tem concessão do governo para atuar na área de telefonia. Por isso, o acesso à internet aos usuários tem de ser feito por um provedor, que pode ser da própria Oi ou outro de livre escolha do consumidor. A parceria com outras empresas que oferecem serviços gratuitos, em princípio, traz benefícios ao usuário, na avaliação da SDE. O problema, para o diretor do Departamento de Proteção e Defesa Econômica (DPDE), Diogo Thomson de Andrade, é que há "fortes indícios" de direcionamento de vendas do provedor Oi Internet pelo call center da Oi na hora da venda do serviço. Por isso, o fim do repasse nos atendimentos é uma das medidas que a companhia terá de cumprir. "Não há problema em oferecer serviços gratuitos, mas a empresa não pode discriminar os pagos, que podem ser a escolha do consumidor por causa do conteúdo", disse Além disso, o departamento constatou "forte potencial anticompetitivo" em alguns pontos da parceria Provedor Preço Zero (PPZ), e vai investigá-la. A PPZ é a oferta gratuita de alguns serviços de infraestrutura, como o Velox Provedor e o Turbo Provider, aos provedores de acesso à internet, desde que eles não cobrem do cliente mensalidade para acessar. Em contrapartida, o Grupo Oi retribuiria os provedores com R$ 1,00 por mês para cada usuário que adquirir o Serviço de Conexão à Internet (SCI) gratuito. Entre os pontos "concorrencialmente sensíveis" para o DPDE está a obrigação que a Oi impõe a seus parceiros no compartilhamento de dados, como cadastro de clientes, que são muitas vezes um dos ativos mais valiosos desse setor. Para preservar a competição, a SDE quer que a Oi mantenha a gratuidade do serviço de provimento de acesso obtida pelos usuários na contratação da banda larga da empresa, mesmo com as medidas impostas pela Secretaria. Foram observados, ainda, fortes indícios de práticas de discriminação em relação ao provedor UOL, além da criação de dificuldades aos usuários desse provedor que buscavam contratar os serviços da Oi", disse o diretor. O UOL e a Associação Brasileira de Internet (Abranet) é que fizeram a denúncia ao governo. A Oi informou que analisará a medida da SDE antes de se manifestar sobre seu conteúdo. A companhia acrescentou que a parceria de PPZ é favorável ao consumidor e que já pratica relação de isonomia com todos os provedores de internet.

Brasileiro é o maior consumidor de emagrecedores da América Latina

Na busca por um corpo perfeito sem ter que passar pelo cansaço das atividades físicas (que são imprescindíveis), a população brasileira está tomando cada vez mais remédios de emagrecimento. Insatisfação dos brasileiros com a silhueta está acima da média  Segundo estudo da empresa especializada em pesquisa de consumo Nielsen Holding, 12% dos brasileiros usam emagrecedores. A média de consumo na América Latina é de 8%, com Venezuela e Peru registrando apenas 4% que usam esse tipo de medicamento.
Os brasileiros também são os mais insatisfeitos com a silhueta. Cerca de 43% se consideram “um pouco acima do peso” e 16% “acima do peso”. Apenas 30% se disseram satisfeitos.  A insatisfação dos brasileiros está acima da média mundial: 35% se acham “um pouco acima do peso”. Os chilenos também se destacam como os que se consideram “muito acima do peso”, com 8%. Entre os brasileiros, 3% se enquadram nesse perfil.
Os colombianos, por outro lado, são os mais contentes com a aparência – 44% consideram o seu peso satisfatório e 38% dizem estar um “pouco acima do peso”. A média de satisfação na América Latina é de 37%.
Regime e exercícios – O estudo mostrou que 50% dos brasileiros tentam, atualmente, perder peso de alguma forma. Desses, 76% apelam para a mudança na dieta e 64% dizem estar fazendo exercícios.
Os mexicanos são os que mais buscam estar em forma – 60% tentam perder peso. Desses, 66% fazem exercícios físicos, os recordistas no quesito. Os que menos se exercitam são os peruanos – apenas 49% entre os que buscam perder peso.
O estudo mostra também que 52% dos latino-americanos não entendem “nada” ou “apenas parte” das informações nutricionais contidas nas embalagens dos alimentos.
Destes entrevistados, 64% defendem a inclusão de informações calóricas nas embalagens, contra 53% dos europeus e apenas 28% dos africanos e árabes.
A pesquisa ouviu 25 mil pessoas, por meio da internet.
Os vilões do ganho de peso – Estudo epidemiológico da universidade Havard publicado no The New England Journal of Medicine ranqueou os principais vilões do ganho de peso e que estão presentes no dia a dia da sociedade moderna. A pesquisa foi feita com 120 mil homens e mulheres não obesas, em 13 anos. No período, eles ganharam em média 1,5 kg a cada quatro anos. No primeiro lugar do ranking aparece a “batata chips” como a maior vilã, contribuindo com quase 800 gramas de ganho de peso. Walter C. Willett, chefe do Departamento de Nutrição da Escola de Saúde Pública de Harvard, diz que a batata deve ser consumida ocasionalmente e em quantidades modestas.
O segundo vilão é a “baked potato”, aquelas batatas cozidas recheadas, encontradas nos shoppings centers. Elas aumentam o nível de açúcar no sangue e insulina mais rapidamente e a níveis mais altos do que açúcar puro na mesma quantidade de calorias. As batatas fritas fazem o mesmo, com o adicional da gordura.
Em terceiro lugar ficaram as bebidas adoçadas, que contribuíram com o ganho de 460 gramas.
A carne vermelha é a quarta maior vilã do peso, contribuindo para o aumento de 430 gramas.
As carnes processadas, como salame e outros frios, aparecem na sequência, promovendo o aumento de 420 gramas.
A sexta posição é dos doces e sobremesas, que contribuíram com 230 gramas.
Na sétima colocação está o álcool: um drink por dia aumenta o peso em 190 gramas.
Em oitavo lugar vem o cigarro. Quem acabou de parar de fumar pode ter o aumento de até 2,34 kg.
Dormir menos de seis horas ou mais de oito também contribui para o ganho de peso e, por fim, a televisão fecha a lista dos dez vilões da balança: cada hora na frente da TV por dia gera um aumento de 140 gramas em 4 anos.

Anvisa retira do mercado medicamentos e pimenta do reino irregulares

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta quarta-feira (22/2), a suspensão, em todo o país, do lote 80900611 do medicamento Sinvasmax 40 mg. A embalagem do produto, fabricado pelo Laboratório Globo, continha o comprimido do Sinvasmax de 80mg. O laboratório deverá recolher todos os medicamentos do lote que estão no mercado.
O medicamento Moreira Pecan Extra, de fabricação clandestina, também está proibido, por não possuir registro na Agência.  A constatação da comercialização do produto irregular foi detectada em anúncios feitos na internet e denúncia realizada pela Fundação de Vigilância em Saúde do Estado do Amazonas à Anvisa.
Já o laboratório Ranbaxy Farmacêutica comunicou o recolhimento voluntário do lote 2186814 do medicamento Imipenem+Cilastatina Sódica 500mg+500mg Pó Injetável. A empresa verificou um desvio de qualidade no lote e as unidades encontradas no mercado não devem ser comercializadas ou utilizadas.
Pimenta do Reino
A Anvisa proibiu ainda a Pimenta do Reino da marca Aliança, com data de validade em 13/05/2012 e fabricação em 10/05/2011. Laudo de análise emitido pelo Instituto Octávio Magalhães da Fundação Ezequiel Dias, Laboratório Central de Saúde Pública de Minas Gerais, detectou que o produto apresentou mais de 1100 NMP/g de Coliformes à 45ºC, número acima do máximo permitido.

Planos de saúde não podem fixar limite com despesa hospitalar

Decisão do STJ proíbe também operadoras de fixar prazo de internação
Os planos de saúde não podem estabelecer limite máximo de gastos com internações em hospitais nem prazo máximo de permanência do segurado, segundo definiu o STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Os ministros da Quarta Turma do STJ entenderam, por unanimidade, que esse tipo de cláusula é abusiva. A decisão não vincula as demais instâncias da Justiça, mas abre precedente para situações semelhantes. A decisão é da semana passada, mas foi divulgada apenas nesta quarta-feira (22) pelo STJ.
Os ministros analisavam o recurso da família de uma mulher que ficou dois meses internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) devido a um câncer de útero.
No décimo quinto dia de internação, a seguradora queria suspender o pagamento alegando que havia sido atingido o limite do contrato de R$ 6.500. Uma liminar garantiu que a empresa continuasse arcando com os gastos até que a mulher morreu.
A cláusula que colocava limite de gasto foi mantida pelo juiz de primeiro grau e pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que entenderam que o contrato era claro ao estabelecer a restrição e que a adesão foi uma opção da segurada. No entanto, os ministros do STJ reverteram a decisão alegando, principalmente, que o valor da cobertura é muito reduzido.
Para o relator, ministro Raul Araújo, a saúde humana não pode ficar sujeita a limites como acontece em um seguro de carro. Ele também lembrou que a legislação da época vedava a limitação desses tipos de prazos. Os ministros também decidiram fixar o valor de R$ 20 mil de dano moral devido à aflição que o episódio causou na paciente e em sua família.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Educação financeira é também coisa de criança

Ao contrário do que muitos pais pensam, dinheiro é, sim, assunto para crianças! E mais, elas devem aprender a se relacionar com o dinheiro desde muito pequenas. No quesito educação financeira, o Brasil está atrás de outros países. O assunto não conquistou espaço no universo educacional familiar nem escolar. Pessoas mais conscientes financeiramente são mais conscientes para agir no mundo.
O país vem de uma cultura de inflação em que o olhar é pouco voltado para o futuro e mais para o dia a dia. A educação financeira deveria começar dentro de casa porque é a primeira escola. A criança aprende por imitação. O diálogo dentro do universo familiar é fundamental também para a educação financeira.
A "mesada" é uma das principais formas de iniciar as crianças no processo de educação financeira. Ela deve ser negociada de diferentes formas, de acordo com a idade. De zero a 3 anos, os pais devem usar uma mensagem mais sutil para desmistificar o que poderia virar um tabu. De 3 a 7 anos, a criança começa a ter mais consciência da vida. Com essa idade ela já tem capacidade de entender que o dinheiro tem uma origem.
A partir dos 6 anos já é aconselhável a "semanada". Nessa idade, a criança terá mais controle recebendo o dinheiro por semana. A partir dos 7 ou 8 anos, pode-se passar para a "mesada" de fato. Se a criança aprende a cuidar de R$ 1 desde pequena, com certeza quando adulto saberá lidar com R$ 10 mil ou valores ainda maiores com equilíbrio e consciência.

Mercado reduz estimativa de inflação para 2012, a 5,24%

Menos inflação para este ano: a previsão dos analistas do mercado financeiro para todos os índices de preços caiu. A pesquisa semanal que o Banco Central (BC) faz com instituições financeiras, divulgada nesta quarta-feira, mostrou que a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial usado pelo governo no sistema de metas, passou de 5,29% para 5,24%.
Queda também nos outros índices pesquisados pela autoridade monetária: IGP-DI (que caiu de 4,86% para 4,65%), IGP-M (de 4,78% para 4,62%) e o IPC-Fipe (5,21% para 5,02%).
Foi a primeira divulgação de estimativa para a inflação após o resultado do IPCA-15 na última sexta-feira, que fechou fevereiro em 0,53%. Antes disso, os economistas pesquisados esperavam um IPCA de 0,55% em fevereiro, conforme a mediana das previsões. Agora, a expectativa caiu para 0,48%. Também foi reduzida a previsão do IPCA para março, a 0,45%, ante 0,46% na semana anterior.
Mesmo com essas baixas nas expectativas de inflação, os economistas mantiveram a previsão de mais dois cortes na taxa básica de juros (Selic) nas duas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária. E com uma leve alta prevista apenas para o início do ano que vem.
A estimativa é diferente de quem aplica no mercado financeiro. Com a sinalização de que o BC testará os juros neutros – aqueles que propiciam o crescimento sem impacto na inflação – além das notícias de que os bancos públicos liderarão um movimento de queda dos juros a pedido da presidente Dilma, os negócios fechados no mercado de juros futuros tiveram a mínima taxa na semana passada.
De acordo com a pesquisa do BC, a previsão para a relação entre a dívida líquida do setor público e o Produto Interno Bruto (PIB) caiu pela segunda semana seguida de 36,9% para 36,7%. Esse é o principal indicador das contas públicas.
A projeção para o crescimento neste ano ficou estável em 3,3%, mas as perspectivas para a indústria pioraram: de 2,7% de crescimento passou para 2,5%.
Para o ano que vem, os analistas aumentaram a previsão oficial de inflação de 5% para 5,02%.

Senai deve investir R$ 3 bilhões em educação profissional até 2014

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) pretende investir R$ 3 bilhões até 2014 na expansão de sua rede de educação profissional, que oferece atualmente 3 mil cursos de aprendizagem, qualificação e aperfeiçoamento técnico nas 471 unidades fixas e 326 unidades móveis espalhadas pelo país. Metade do dinheiro sairá de empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O diretor-geral do Senai, Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti, ex-secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia, adiantou que a maior parte do investimento será concentrada nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, em razão da nova geografia econômica do Brasil, provocada pela melhor distribuição territorial da indústria.
Exemplo disso, segundo ele, é a inversão de R$ 170 milhões que o Senai fará em Pernambuco, nos próximos três anos, em qualificação profissional para a indústria e na disseminação de inovação tecnológica. A medida foi dada na semana passada pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, ao governador do estado, Eduardo Campos.
O investimento se justifica, de acordo com o dirigente do Senai, porque muito projetos industriais estão sendo implantados em Pernambuco, principalmente nos setores automotivo, farmacoquímico, naval e de petróleo, que vão gerar mais de 30 mil empregos, e falta mão de obra especializada para atender à demanda. O objetivo do Senai, segundo ele, é apoiar a competitividade da indústria no estado.
Rafael Lucchesi disse que a carência de mão de obra qualificada é muito grande no país, além de a pouca oferta de trabalhadores formados ser mal distribuída.Isso leva o Senai a investir em educação, que “tem efeito direto na melhoria da produtividade e na promoção de novas tecnologias”. E a inovação, acrescentou, é fundamental na conquista de vantagens como a diferenciação de produtos, incorporação de funcionalidades e até mesmo a concepção de novos produtos e modelos de negócios.
Esse é o tema de um trabalho desenvolvido desde 1942, ano de criação do Senai, adiantou Lucchesi. Segundo ele, em 70 anos de atuação a instituição investiu na competitividade das 28 áreas da indústria e  preparou, até o fim do ano passado, 55 milhões de profissionais.
O diretor lembrou que outro aspecto importante no desempenho do Senai é a atuação disseminada em quase metade dos 5.565 municípios do país. E essa capilaridade, acrescentou, deve aumentar, em virtude das necessidades geradas por uma economia em constante expansão e que deve investir quase US$ 650 bilhões  (R$ 1,114 trilhão a preços de hoje) no período 2011-2015.
Fonte: Agência Brasil

Consumidor obtém melhor preço em compra via Internet

O velho hábito do consumidor de gastar sola de sapato percorrendo lojas para barganhar preço já não vale mais. Alguns cliques na internet podem representar uma economia de muitos reais na hora de comprar eletrodomésticos, eletrônicos, brinquedos e até medicamentos, entre outros produtos comparáveis.  Levantamento feito na semana passada, no qual foram selecionados itens idênticos, vendidos nas mesmas lojas físicas e online, revela que o preço no comércio tradicional pode ser cerca de 25% maior do que o cobrado no comércio online. Um exemplo: enquanto uma geladeira frost free duplex, de 352 litros, da marca Brastemp, custava, à vista, R$ 1.999 na loja física, saía por R$ 1.583,01 no site da empresa, com frete grátis. A diferença entre o preço da loja física e o da internet é de R$ 415,99.
A história se repete no caso de uma TV de LED, de 32 polegadas, da Samsung, modelo D 5.500. O preço à vista na loja física é de R$ 1.799 e, na loja virtual, R$ 1.424, também com frete grátis. Uma diferença de R$ 375.   Além de os preços de produtos idênticos serem mais baixos na internet quando comparados com os das lojas físicas, o comportamento médio das cotações no comércio online tende mais para queda (deflação) do que para aumento (inflação). Dois indicadores calculados por instituições diferentes apontam para essa tendência.   O Índice Fipe/Buscapé apurado para dez categorias de produtos vendidos no comércio online acumulou deflação de 10,54% entre janeiro e dezembro de 2011. Exatamente para comparar o comportamento dos preços das lojas físicas e do comércio virtual, o economista Sérgio Crispim, coordenador do índice, calculou o indicador para uma mesma cesta de produtos com preços cotados na internet e preços coletados nas lojas físicas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o cálculo da inflação oficial, o IPCA. Nas duas cestas de produtos, os preços caíram no ano passado, mas o maior recuo ocorreu na internet. O indicador de preços na internet teve queda de 8,5% no ano passado. O mesmo indicador calculado com base nos preços coletados nas lojas físicas teve recuo de 7,07%.   Em uma comparação feita pelo Ibevar/Provar & Felisoni Consultores Associados, que calcula o e-flation - outro índice de inflação da internet, mostra que, em 2010 e 2011 - para quatro grupos de produtos, os preços tiveram deflação nos livros (13,9%), eletrônicos (24,8%) e brinquedos (3,1%). No mesmo período, houve inflação nos livros (10,1%) e nos brinquedos (8,5%) nas lojas físicas. Já os preços dos produtos eletrônicos no comércio tradicional caíram (7,2%), porém bem menos do que nas lojas virtuais. Por último, os preços dos medicamentos subiram tanto nas lojas físicas (7,9%) como nas virtuais (5,6%), mas as cotações do comércio online registraram uma alta menor.

DEFLAÇÃO

"A deflação predomina na internet", diz Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Ibevar/Provar. Ele explica que esse movimento ocorre porque o mercado virtual tem custo menor que a loja física, isto é, despesas com energia, aluguel, etc. Além disso, o custo da comparação é baixíssimo. "Esse custo está a um clique do consumidor", diz o economista. Ele pondera que a evolução tecnológica na redução dos preços dos eletrônicos, por exemplo, também contribuiu para isso. Mas acaba sendo intensificada nas vendas pela internet.   "A deflação dos preços no longo prazo não se sustenta", diz Crispim, do Fipe/Buscapé. Ele diz que os fabricantes que abastecem a internet são os mesmos fornecedores das lojas físicas e a tendência é de os preços se equipararem. Na opinião dele, a deflação atual da internet reflete uma fase de hiperconcorrência.

TIM encerra 2011 como a empresa que mais cresce em telecomunicações

A TIM encerrou 2011 como a empresa com maior crescimento sob os diversos indicadores. A receita liquida total cresceu 19,4% no quarto trimestre e 18% no ano, totalizando R$ 17 bilhões. Em volume, liderou também o crescimento do segmento móvel pelo segundo ano consecutivo, capturando 33,2% das novas linhas (adições liquidas) e hoje ja conta com uma base superior a 64 milhões usuários. Desta forma, a operadora deu um salto de mais de 1,3 ponto percentual na sua fatia de mercado, que encerrou o ano em 26,5%, estabelecendo uma diferença para o terceiro colocado de 1,53 ponto percentual.
O crescimento da receita bruta de dados confirma o sucesso da estratégia "internet para todos", adotado pela empresa para popularizar a internet móvel. No quarto trimestre, o crescimento da receita bruta de dados foi de 49% e, no ano, de 41,3%, encerrando o período em R$ 3,17 bilhões. Esse desempenho em dados foi alavancado pelo aumento da penetração de smartphones na base de usuários, que passou de 8% em agosto de 2010 para 27% em dezembro de 2011. O crescimento da receita de voz (local e longa distancia) consagrou, por sua vez, a estratégia "voice is good", registrando alta de 17,7% no quarto trimestre e de 19,1% no ano, atingindo R$ 13,45 bilhões. Com isso, a TIM alcançou o maior uso médio por cliente (MOU), de 131 minutos no quarto trimestre.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

SUS terá que distribuir remédio que trata AVC

Uma liminar da Justiça Federal em São Paulo determinou que o Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país passe a distribuir gratuitamente, em 30 dias, o remédio para o tratamento do acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico. O SUS tem prazo de 30 dias para iniciar o fornecimento gratuito, em toda a rede pública de saúde, do medicamento trombolítico Alteplase, a única droga aprovada no Brasil para o tratamento do acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico.
A decisão, assinada pela juíza federal Tânia Regina Marangoni, tem abrangência nacional, e foi concedida com base na "exaustiva comprovação de que o medicamento pode beneficiar o tratamento do AVC, salvando milhares de vidas".
A ação civil pública com pedido de liminar foi protocolada na Justiça Federal em agosto do ano passado pelo Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias. Ele baseou-se em dados fornecidos pela ONG Associação Rede Brasil AVC, que mostram que o AVC é a maior causadora de mortes no país e a principal causa de incapacidade em todo o mundo.
"Cerca de 70% dos pacientes não retornam ao trabalho, mais de 50% ficam com sequelas graves e dependentes de outras pessoas para as atividades básicas da vida diária", informa a organização. Segundo a Organização Mundial de Saúde, aproximadamente 100 mil pessoas morrem anualmente no Brasil vítimas de AVC. Desse total, 43 mil ocorrem na região sudeste, sendo cerca de 21 mil mortes anuais apenas no Estado de São Paulo.

Dicas Importantes para o Consumidor

Nota Fiscal
Exija sempre a nota fiscal e guarde-a. Ela é a prova do lugar e da data em que você comprou o produto. Se tiver algum defeito, é o único jeito de provar que o produto foi comprado naquele estabelecimento comercial.
Produto com defeito
O consumidor tem direito de escolher se quer trocar, receber o dinheiro de volta ou pedir um abatimento caso compre algum produto com defeito.
Acidente de consumo Sempre use o produto comprado ou serviço adquirido de acordo com a finalidade dele, porque caso venha acontecer algum acidente de consumo, quem fabricou, vendeu ou prestou o serviço será responsabilizado.
Compra de alimentos
Nunca compre um alimento com a data de validade vencida, quase para vencer ou com embalagem aberta, furada, amassada ou enferrujada.
Compra de inseticidas
Evite usar inseticidas que não tem quase nenhum cheiro, porque, geralmente, pela falta do odor, as pessoas tendem a usar em maior quantidade, e estes produtos são tão venenosos quanto os que têm cheiro forte.
Consumidor intoxicado
Se houver alguém passando mal, intoxicado por causa de medicamento, inseticida, desinfetante ou qualquer outro produto de limpeza, não pode ser dado leite, nem água. Nunca provoque vômito! Na embalagem do produto têm que está escrito o telefone de emergência que você pode ligar para saber quais os primeiros socorros. O consumidor pode ligar para o número de urgência 192 ou levar o intoxicado para um hospital.
Publicidade enganosa
Exija que o produto que você for comprar seja exatamente igual a o anunciado na publicidade, caso não seja, não compre!
Compras a distância
Quando for comprar pela internet, telefone ou correio veja se o fornecedor é conhecido. É bom observar também a variedade das formas de pagamento, quanto mais, melhor! É uma forma de garantir um retorno, caso haja algum problema.
Atenção consumidor!
Toda vez que você pensar nos verbos COMPRAR ou USAR, deve se fazer duas perguntas: 1 – Será que eu preciso mesmo disso? 2 – Onde vou pôr o que sobrar do que já usei? Isto é chamado de consumo responsável, ou seja, só consumir até os limites das nossas necessidades básicas.
Cobrança de contas antigas
Nos casos em que o consumidor recebe cobrança relativa a contas antigas de água, gás ou telefonia e essas contas foram extraviadas ou destruídas, deverá verificar se nas mais recentes constam aviso de que existe o débito em questão. Nada constando, o fornecedor pode ser questionado por essa omissão.
Cobrança de serviço não disponível
Na prestação de serviços essenciais (água, luz, gás, telefonia) existe a cobrança de taxa mínima quando os serviços são disponibilizados, porém não utilizados pelo consumidor. No entanto, o consumidor pode questionar a cobrança de serviços não disponíveis, seja por ter pedido o cancelamento, seja por corte em virtude do inadimplemento.
Opção da data do vencimento
A Lei 9791 de 24.03.99, em seus artigos 1º e 2º, determina o seguinte: Art, 1º -Dispõe sobre a obrigatoriedade das concessionárias de serviços públicos oferecerem ao consumidor e ao usuário datas opcionais para o vencimento de seus débitos. Art. 2º – Modifica o capítulo III da Lei 8987, de 13.02.95 (Lei de Concessões) que passa a vigorar acrescido do seguinte artigo: “Art. 7º-As concessionárias de serviços públicos, de direito público e privado, nos Estados e no Distrito Federal, são obrigadas a oferecer ao consumidor e ao usuário, dentro do mês de vencimento, o mínimo de seis datas opcionais para escolherem os dias de vencimento de seus débitos.”
Corte de Água
A empresa distribuidora de água poderá proceder ao corte do fornecimento tão logo se verifique o não pagamento do débito. No entanto, o consumidor tem o direito de ser informado de forma clara e precisa que está sujeito a essa ocorrência. É bom lembrar que as contas de água estão vinculadas ao imóvel. Dessa forma, no caso de imóvel locado, se o inquilino não pagar as contas o proprietário será cobrado pelo débito verificado.
Esgoto
Quando há ligação de esgoto, o serviço também é cobrado proporcionalmente ao consumo da água, podendo chegar até o mesmo valor desse consumo. Muitas vezes, o consumidor paga durante anos a taxa pelo serviço de esgoto sem perceber que ele não está sendo prestado. Se o engano for constatado, o consumidor deve solicitar reembolso.