Estudo mundial de varejo mostra predileção das pessoas por interatividade, transparência e marcas fortes.
Qual a cara do consumidor em 2012? Como as crises econômicas, o impacto de novas tecnologias e o amplo questionamento sobre a sustentabilidade estão mexendo com suas escolhas? Essa são perguntas que o estudo internacional Retail Trend 2012 (em português, Tendência de Varejo) pretende responder.
Feito pela The Future Laboratory, empresa de pesquisas de tendência e inovação com sede em Londres, o estudo ouviu os países emergentes (incluindo o Brasil), Ásia, América Latina, EUA e Europa.
No Brasil, a empresa é representada pela agência Voltage. Segundo Paulo Al-Assal, diretor-geral da Voltage, a pesquisa mostra uma preocupação no mundo cada vez maior com interatividade, transparência e marcas fortes. “Com o crescimento recente do Brasil e a projeção de mantê-lo (o crescimento econômico) acima dos países ricos por vários anos, é natural que cada vez mais essas tendências sejam exigidas também pelo consumidor brasileiro”, diz.
Ele afirma que isso também é uma grande oportunidade para as empresas nacionais, pois o consumidor já tem essa demanda por inovação, mas ainda não há muita opção de escolha e nem qualidade adequada.
Uma das tendências é por produtos ou lojas ligadas ao “rubarnism”, a valorização das boas coisas da vida no campo e no Interior, como produtos e artesanais. “Há um excesso de produtos e lojas iguais. O consumidor tende a valorizar mais um melhor atendimento, boas relações e qualidade.”
Comércio por smartphone vira febre
Uma das tendências é por produtos ou lojas ligadas ao “rubarnism”, a valorização das boas coisas da vida no campo e no Interior, como produtos e artesanais. “Há um excesso de produtos e lojas iguais. O consumidor tende a valorizar mais um melhor atendimento, boas relações e qualidade.”
Comércio por smartphone vira febre
Um dos principais resultados da pesquisa Retail Trend 2012 é que o varejo online migrou dos computadores para os smartphones em boa parte do mundo. A pesquisa revela que até 2015, os consumidores de todo o mundo devem gastar cerca de US$ 119 bilhões em bens e serviços adquiridos via celular. No Japão, o m-commerce (mobile commerce) já é responsável por 50% de todas as transações, principalmente pela facilidade em pesquisar preços.
Nenhum comentário:
Postar um comentário