Mais de 35% da população brasileira não tem condições de pagar suas dívidas, conforme mostram os dados do IEF (Índice de Expectativa das Famílias), divulgado nesta quinta-feira (9) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
Os dados mostraram que apenas 17,1% dos entrevistados acreditam que terão condições de honrar os compromissos, enquanto 45,6% responderam, em janeiro, que conseguiriam quitar panrcialmente as contas.
Regiões
Entre as regiões do Brasil, no Centro-Oeste é onde está o maior índice de expectativa quanto à capacidade de pagamento de contas em atraso. Por lá, 28,6% das famílias acreditam que vão conseguir pagar todas as suas contas em atraso e nenhuma delas mencionou que não teria condições de quitar suas dívidas. No Sul a taxa é a segunda maior do Brasil, de 26,2%:
Regiões
Entre as regiões do Brasil, no Centro-Oeste é onde está o maior índice de expectativa quanto à capacidade de pagamento de contas em atraso. Por lá, 28,6% das famílias acreditam que vão conseguir pagar todas as suas contas em atraso e nenhuma delas mencionou que não teria condições de quitar suas dívidas. No Sul a taxa é a segunda maior do Brasil, de 26,2%:
Expectativa sobre a capacidade de pagamento de contas atrasadas (%) | |||
---|---|---|---|
Região | Vai pagar totalmente | Vai pagar em partes | Não terá condições de pagar |
Centro-Oeste | 28,6 | 71,4 | - |
Nordeste | 15,8 | 47,4 | 35,2 |
Norte | - | 40,3 | 54,8 |
Sudeste | 22,2 | 36,1 | 37 |
Sul | 26,2 | 53,8 | 20 |
Fonte: Ipea - IEF |
Novas dívidas
O estudo também mostrou que 6,8% das famílias entrevistadas planejavam tomar empréstimos ou financiamento para adquirir algum bem nos próximos três meses. Em relação às regiões do Brasil, no Nordeste é onde há mais pessoas interessadas em empréstimos para aquisição de bens (10,1%).
O estudo também mostrou que 6,8% das famílias entrevistadas planejavam tomar empréstimos ou financiamento para adquirir algum bem nos próximos três meses. Em relação às regiões do Brasil, no Nordeste é onde há mais pessoas interessadas em empréstimos para aquisição de bens (10,1%).
No Sul a taxa também é alta, de 9,6%. Na sequência, vêm Sudeste (4,9%), Centro-Oeste (3,5%) e Norte (3%).
Nenhum comentário:
Postar um comentário