Lâmpadas de LED oferecem mais durabilidade e economia se comparadas às fluorescentes e incandescentes
Depois
da substituição das lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes como
alternativa de economia, as lâmpadas LED (sigla em inglês para diodo
emissor de luz) chegam ao mercado com melhor desempenho energético que
suas antecessoras e durabilidade média de até 20 anos.
A
LED Light Bulb da Philips, ganhadora da premiação americana de
iluminação Bright Tomorrow (“Amanhã Brilhante”), é um exemplo dessa
geração de lâmpadas. Após 18 meses de testes, a lâmpada chegou ao
mercado americano com eficiência de até 90% na emissão de luz
(porcentagem aproveitada do consumo energético que é convertida em luz
ao invés de calor), apresentando enorme diferença se comparada às
lâmpadas incandescentes tradicionais, cuja eficiência luminosa é em
média de 8%, segundo o Instituto Nacional de Eficiência Energética
(INEE), do Brasil. Ou seja, quando você acende uma lâmpada
incandescente, apenas 8% da energia elétrica que ela consome é
transformada em luz. Os outros 92% se perdem em forma de calor.
As
lâmpadas fluorescentes, por exemplo, tem uma eficiência luminosa até
cinco vezes superior às incandescentes com a mesma potência e também são
mais duráveis (cerca de oito vezes mais que as incandescentes). Por
conta disso são bem mais econômicas e já vem sendo adotadas em escala
crescente no Brasil.
Comparando
a eficiência energética das lâmpadas de LED em relação às
fluorescentes, as de LED consomem até duas vezes menos energia e no que
se refere à durabilidade também saem ganhando. Enquanto as lâmpadas
incandescentes têm vida útil estimada em 1000 horas, as fluorescentes
podem durar de 10 a 15 mil horas. Já a LED Light Bulb e as lâmpadas
similares duram no mínimo 25 mil horas. De acordo com a Eletrobrás,
levando em conta o consumo energético e a capacidade de iluminação, as
lâmpadas de LED podem ser consideradas mais vantajosas para o
consumidor, pois dispensam trocas constantes.
Independentemente
da marca ou do modelo escolhido, há vantagens significativas no consumo
de energia elétrica quando da utilização de lâmpadas fluorescentes
compactas e mais ainda, das lâmpadas LED. São exemplos típicos de
produtos mais duráveis, que vem sendo estimulados pelo Akatu por
resultarem em muito maior eficiência no uso de recursos naturais do que
as lâmpadas incandescentes. Isto é, dado que as lâmpadas mais duráveis
terão uma utilização por cerca de 25 mil horas, 25 vezes mais do que as
incandescentes, o uso de recursos naturais, energia e água em sua
produção resulta muito menor por hora de uso da lâmpada, do que no caso
da incandescente. Essas lâmpadas mais duráveis são exemplo de um dos
itens dos “10 Caminhos para a Produção Responsável e o Consumo
Consciente”, desenvolvido pelo Akatu para apontar 10 maneiras que
deverão caracterizar a produção e o consumo sustentáveis do futuro.
Por
outro lado, as lâmpadas fluorescentes compactas e as lâmpadas LED são
mais caras do que as incandescentes. No caso das fluorescentes
compactas, os cálculos do Akatu indicam que a diminuição no consumo de
energia leva a uma redução na conta de energia que, em 8 meses, paga o
valor a mais pago pela lâmpada.
Assim,
quem faz a troca das lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes ou
pelas LED, estará cuidando do consumo de energia e reduzindo a conta de
luz. Ao mesmo tempo, estará ajudando o planeta, dado que a produção,
distribuição e utilização de energia elétrica geram uma série de
impactos negativos à sociedade e ao meio ambiente, seja pela utilização
de recursos públicos que poderiam ser usados em outros serviços como
educação e saúde, seja pelo deslocamento de populações residentes nas
áreas inundadas pelas represas necessárias ao funcionamento de uma
hidroelétrica, ou pela enorme intervenção em uma área geográfica que se
vê transformada em um grande lago, ou ainda pelas emissões de carbono
decorrentes do processo de construção de usinas e das linhas de
transmissão. Fazer a troca por lâmpadas mais eficientes significa
consumir com consciência, colaborando também para evitar as mudanças
climáticas e o aquecimento global.
No
quesito toxicidade, quando comparadas às lâmpadas fluorescentes, que
contêm mercúrio em sua composição, as lâmpadas de LED apresentam menor
potencial poluente e maior facilidade para reciclar. No entanto o
descarte adequado de qualquer lâmpada é imprescindível e requer cuidados
especiais por parte do consumidor. Arsênico, chumbo e outros
componentes químicos fazem parte de sua composição e podem ser
prejudiciais à saúde.
Com
subsídio do governo americano, a unidade da LED Light Bulb está sendo
comercializada nos Estados Unidos por U$ 23 (R$ 41). De acordo com a
Philips, no Brasil já existem modelos de lâmpadas de LED similares à LED
Light Bulb, como a MASTERLED Bulbo 12W e 17W da Philips, que podem
substituir uma lâmpada incandescente de 60W e 75W, respectivamente.
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