A Telecom Italia, controladora da TIM, espera que
semana que vem a suspensão de venda de novos chips pela Agência Nacional
de Telecomunicações (Anatel) possa ser equacionada. "A partir daí,
continuaremos com a Anatel acompanhando a implementação do plano de
investimentos", afirmou o presidente da companhia italiana, Franco
Bernabè.
O presidente da TIM, Andrea Mangoni, complementou que a estratégia comercial não deve ser modificada, "mas precisamos desenvolver melhor capacidade de adequação da rede". Como exemplo, a companhia diz que lançará ofertas e planos onde a rede estiver apta a sustentar esse esforço.
Compartilhamento
O vice-presidente de assuntos regulatórios da TIM, Mario Girasole, avaliou que o compartilhamento das redes das operadoras de telefonia é fundamental para o desenvolvimento da infraestrutura do setor, mas precisa de regras mais claras e precisas.
"O regulamento de compartilhamento que está sendo preparado pela Anatel é ótimo e precisa ser colocado em prática logo", avaliou o executivo.
O órgão regulador deve votar nas próximas semanas o Plano Geral de Metas de Competição (PGMC), que abre as redes das principais companhias do setor para a passagem de dados - remunerada - por outras empresas.
Bernabè diz que a companhia, controladora da TIM, tem "grande consideração" sobre o esforço do governo para encontrar instrumentos para facilitar o trabalho das operadoras, como regulamento para compartilhamento de infraestrutura e desoneração da carga tributária para construção de redes. Segundo ele, merece destaque a maneira "bem articulada e sucedida" do leilão das licenças de 4G. "Assumimos compromisso no 4G por 30 anos", disse Bernabè.
Investimentos
O executivo completou que os R$ 8,5 bilhões investidos nos últimos dois anos pela empresa são um demonstrativo do compromisso e que os investimentos planejados são suficientes para atender às necessidades. "Esperamos que o governo ajude na obtenção das autorizações necessárias para que os recursos possam ser aplicados", afirmou o presidente da companhia italiana.
A companhia buscará alinhar sua estratégia comercial com os investimentos realizados. "Não vamos forçar estratégia comercial, comprometendo rede e qualidade", afirmou.
Magoni disse que a empresa sempre trabalha a rede considerando o aumento de tráfego. "O que acontece é que a exigência de tráfego cresce a um ritmo mais veloz que a nossa capacidade de adaptação das redes. Nosso empenho está no sentido de acelerar investimentos e acabar com esse descompasso". Admitiu, contudo, que foram detectados problemas em alguns Estados, "mas não tão graves para uma medida de suspensão". "Mas isso é passado e queremos aproveitar crise como oportunidade para melhorarmos nossa performance de rede".
A TIM já havia apresentado um relatório à Anatel, que exigiu mais detalhes. "Um documento de 800 páginas não se produz da noite para o dia", disse Mangoni. "Estamos trabalhando há alguns meses com a Anatel, mas talvez não tenhamos sido suficientemente claros ou detalhados e talvez seja essa uma das causas da decisão".
De
acordo com o executivo, o impacto da medida é grande e sério em termos
midiáticos, mas se a situação se resolver rapidamente, o impacto
financeiro será limitado. "A situação macroeconômica é complicada em
todo o mundo, mas isso não muda o quadro. Nossa situação financeira no
Brasil é muito boa. Não mudaremos a relação com os acionistas quanto a
distribuição de dividendos".
O executivo usou algumas
vezes o termo "crise" sobre o momento da operadora no Brasil e admitiu
que houve atraso nos investimentos da companhia, por exemplo, devido a
aquisições realizadas no passado. "Aquisições como a da Intelig e outras
geraram mais complexidade de processos. Isso também atrasou
investimentos", afirmou Bernabè. Segundo ele, "trata-se de uma crise de
crescimento. Por isso, confiamos que sairemos muito mais fortes".O presidente da TIM, Andrea Mangoni, complementou que a estratégia comercial não deve ser modificada, "mas precisamos desenvolver melhor capacidade de adequação da rede". Como exemplo, a companhia diz que lançará ofertas e planos onde a rede estiver apta a sustentar esse esforço.
Compartilhamento
O vice-presidente de assuntos regulatórios da TIM, Mario Girasole, avaliou que o compartilhamento das redes das operadoras de telefonia é fundamental para o desenvolvimento da infraestrutura do setor, mas precisa de regras mais claras e precisas.
"O regulamento de compartilhamento que está sendo preparado pela Anatel é ótimo e precisa ser colocado em prática logo", avaliou o executivo.
O órgão regulador deve votar nas próximas semanas o Plano Geral de Metas de Competição (PGMC), que abre as redes das principais companhias do setor para a passagem de dados - remunerada - por outras empresas.
Bernabè diz que a companhia, controladora da TIM, tem "grande consideração" sobre o esforço do governo para encontrar instrumentos para facilitar o trabalho das operadoras, como regulamento para compartilhamento de infraestrutura e desoneração da carga tributária para construção de redes. Segundo ele, merece destaque a maneira "bem articulada e sucedida" do leilão das licenças de 4G. "Assumimos compromisso no 4G por 30 anos", disse Bernabè.
Investimentos
O executivo completou que os R$ 8,5 bilhões investidos nos últimos dois anos pela empresa são um demonstrativo do compromisso e que os investimentos planejados são suficientes para atender às necessidades. "Esperamos que o governo ajude na obtenção das autorizações necessárias para que os recursos possam ser aplicados", afirmou o presidente da companhia italiana.
A companhia buscará alinhar sua estratégia comercial com os investimentos realizados. "Não vamos forçar estratégia comercial, comprometendo rede e qualidade", afirmou.
Magoni disse que a empresa sempre trabalha a rede considerando o aumento de tráfego. "O que acontece é que a exigência de tráfego cresce a um ritmo mais veloz que a nossa capacidade de adaptação das redes. Nosso empenho está no sentido de acelerar investimentos e acabar com esse descompasso". Admitiu, contudo, que foram detectados problemas em alguns Estados, "mas não tão graves para uma medida de suspensão". "Mas isso é passado e queremos aproveitar crise como oportunidade para melhorarmos nossa performance de rede".
A TIM já havia apresentado um relatório à Anatel, que exigiu mais detalhes. "Um documento de 800 páginas não se produz da noite para o dia", disse Mangoni. "Estamos trabalhando há alguns meses com a Anatel, mas talvez não tenhamos sido suficientemente claros ou detalhados e talvez seja essa uma das causas da decisão".
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