terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Alta demanda no fim de ano aumenta espera por compras feitas na internet

Este ano, média de reclamações no Procon já subiu para 200 por mês.
Órgão aponta que responsabilidade pela entrega é da empresa fez a venda.

Por causa das festas de fim de ano e do período de natal, aumenta o número de mercadorias compradas pela internet e, em consequência, o atraso na entrega dos produtos. Foram mais de 2.300 queixas do tipo no Procon de Salvador no ano passado, média de 190 queixas por mês. Em 2015, já são mais de 2.200 reclamações, média de mais de 200 por mês, segundo o órgão.
Todas essas reclamações são referentes a atrasos na entrega de produtos comprados pela  internet e também nas lojas físicas. Diante disso, o Procon alerta que, no caso das compras virtuais, a responsabilidade do prazo de entrega é da empresa que vendeu o produto.
"Nas relações de consumo, a responsabilidade do consumidor é do fornecedor é objetiva. Então, independe de culpa. Por isso que nesses casos o fornecedor é diretamente responsável em cumprir o prazo que ele pactuou para a compra do produto. O consumidor pode procurar qualquer posto do Procon e exigir a devolução imediata do valor que pagou e, se por acaso comprovar que houve algum dano moral, ele pode acionar o Judiciário", explica a coordenadora de Processos do Procon, Alba Paiva.
A comerciante Patrícia Antar esperava reforçar o estoque da loja de confeccções. Mas o atraso na entrega da mercadoria pelos Correios atrapalhou os planos. "Tenho entrado em contato com a fábrica, dizem que a mercadoria está aqui desde o dia 24 [de novembro] e a mercadoria não chega", afirmou.
O vendedor Lucas Lima também já sabe que o produto dele está nos Correios de Salvador desde o último dia 27 de novembro. "Não chega na minha residência, eles simplesmente voltam com a mercadoria dizendo que o endereço está irregular", apontou.
Por meio de nota, os Correios informaram que os atrasos são pontuais e causados por fatores externos, como as reformas nos aeroportos no país. Pede ainda que as pessoas esperem os objetos em casa e evitem ir aos Correios, já que, com o aumento da demanda, cresce também o tempo de espera dos clientes.
Fonte: G1

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