A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação
Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), cresceu 4,1% na
passagem de agosto para setembro deste ano. Na comparação com setembro
de 2015, no entanto, o indicador teve queda de 9,6%, a 45ª consecutiva
neste tipo de comparação.
O índice ficou em 72,1 pontos, em uma
escala de 0 a 200. Segundo a escala da CNC, quando a ICF fica abaixo de
100 pontos, os consumidores estão insatisfeitos com a situação atual da
economia.
Na comparação com agosto deste ano, houve alta nos sete
componentes da ICF, com destaque para perspectiva de consumo (8,5%) e
momento para a compra de bens duráveis (6,3%). Os demais componentes
tiveram as seguintes altas: nível de consumo atual (4,9%), perspectiva
profissional (3,6%), renda atual (3,6%), emprego atual (2,5%) e compra a
prazo (2,2%).
Em relação a setembro de 2015, por outro lado,
houve queda em todos os indicadores: nível de consumo atual (-22,5%),
compra a prazo (-16,5%), momento para compra de bens duráveis (-15,1%),
renda atual (-10,7%), perspectiva de consumo (-8,6%), emprego atual
(-2%) e perspectiva profissional (-1,3%).
De acordo com a CNC, “o
volume de vendas do comércio varejista brasileiro no conceito restrito
recuou 0,3% entre os meses de junho e julho, de acordo com os dados da
Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). A queda do dólar nos três meses
terminados em julho (-8,6%) e a reação da confiança dos consumidores,
embora ainda insuficientes para permitir uma recuperação do setor, têm
viabilizado perdas menores nos últimos meses”, informa a nota de análise
dos resultados da pesquisa.
Fonte: EBC
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