Iniciativa é uma boa ideia para promover interação entre os participantes e pode substituir o famoso “amigo secreto”.
Muitas
vezes acabamos comprando roupas e sapatos por impulso. Algumas peças
são usadas somente uma vez e depois ficam empoeiradas dentro do armário.
De outras, nem tiramos a etiqueta. Por isso, organizar um bazar de
trocas para fazer os objetos circularem é uma ótima forma de inovar seu
estilo e renovar o guarda-roupa sem gastar dinheiro.
O
conceito do bazar de trocas é colocar os 4R’s do consumo responsável em
ação: reduzir, reutilizar, reaproveitar e reciclar. Em vez de comprar
novos produtos, essa modalidade permite que as pessoas troquem, não só
roupas, como calçados, CDs e livros, por outros.
Geralmente,
os bazares são promovidos por mulheres para trocarem roupas. Porém,
nada impede os homens também participem da reunião. A iniciativa também
promove a interação entre os participantes e, por que não, substituir o
famoso “amigo secreto”?
Organizando um bazar de trocas
A
forma mais simples de organizar o bazar é reunir um grupo de amigos
para realizar a troca. Cada um pratica a “arte do desapego”, separa os
objetos que estão em bom estado, mas que não lhe são mais úteis e os
leva para o bazar. É interessante que os participantes tenham o mesmo
tipo físico para facilitar na hora de escolher roupas, por exemplo. Com
isso, as pessoas podem testar um novo estilo e ainda se divertir com os
amigos.
De acordo com a pesquisadora do Idec,
Adriana Charoux, o critério para definir o que levar em um bazar de
trocas é o bom senso. Ela ressalta que o bazar de troca não é um tipo de
doação, ou seja, não são roupas velhas e rasgadas que serão trocadas.
Antes
de marcar uma data para o evento, organize tudo o que será necessário
para evitar confusões e desordem. Para um bazar de trocas de roupa,
tenha araras para pendurar as peças. Se for bijuterias, por exemplo,
separe uma mesa para esses acessórios. No dia da reunião, procure
organizar as roupas por cores e tamanhos para facilitar na hora da
escolha.
É importante lembrar que, antes da
troca, o grupo deve decidir se cada objeto tem o mesmo valor, ou seja,
se uma calça pode ser trocada por uma blusa ou apenas por outra calça.
Alguns grupos preferem cobrar pela troca, porém o Idec recomenda o tipo
de escambo que não envolva dinheiro, uma vez que a ideia do bazar é
justamente trocar.
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