segunda-feira, 14 de maio de 2012

Reserva financeira é fundamental; saiba como fazê-la

Todo mundo está sujeito a problemas pessoais e profissionais que, de maneira inesperada, acabem impactando no orçamento e no planejamento familiar. A perda do emprego, uma doença na família ou até mesmo o falecimento do provedor podem ter conseqüências catastróficas nas contas, caso não haja nenhuma programação para isso.
Por isso, especialistas em finanças são unânimes em recomendar que toda família possua uma reserva financeira para garantir certa tranqüilidade em casos como este. “Toda pessoa deve ter. É o principio básico de segurança e de preservação da própria família”, afirma o professor do curso de administração da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Adriano Gomes.
O professor do Ibemec, Alexandre Galvão, concorda. "Você sempre deve estar preparado para fatos inesperados. Se passar por algum problema, esta reserva deve suprir suas necessidades”, afirma.
Quando usar?
De acordo com Gomes, esta reserva deve ser usada apenas em casos realmente emergenciais. “A perda do emprego, uma doença na família ou até o falecimento do principal responsável pelo pagamento das contas”, diz.
Segundo ele, em caso de perda de emprego, é importante tentar utilizar a reserva de emergência não apenas para manter as contas básicas da família em dia, mas também para se requalificar profissionalmente e conseguir uma colocação compatível o mais rápido possível.
“Para isso é preciso ter uma reserva confortável. O mais recomendado é montar uma reserva equivalente a 12 meses, para que se tenha uma tranqüilidade maior”, afirma Gomes.
Para Galvão, do Ibemec, o ideal seria que cerca de 10% da renda mensal fosse destinada à reserva de emergência. Entretanto, esse percentual pode variar de família para família. “Vai depender de uma série de questões, como o nível de endividamento. É claro que se houver dívidas, elas devem ser quitadas antes. Por isso é tão importante fazer um planejamento financeiro”, ressalta.
Onde aplicar
Na hora de investir o valor que será utilizado apenas em casos emergenciais, é preciso ser conservador. Isso porque os recursos devem estar sempre disponíveis para o caso de uma emergência. Se você investir em ações, por exemplo, corre o risco de ter perdas ao resgatar a aplicação emergencialmente, em um momento de baixa dos papéis.
“O mais indicado são investimentos de renda fixa bastante líquidos, como CDB (Certificado de Depósito Bancário) e Tesouro Direto”, afirma Gomes. Os fundos de renda fixa também podem ser escolhidos como destino destes recursos, lembrando que é preciso se atentar para a taxa de administração e também para o prazo de resgate das cotas.

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