quarta-feira, 23 de maio de 2012

Governo reduz IPI e anuncia outras medidas para incentivar venda de veículos

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta segunda-feira novas medidas de incentivo para venda de veículos no país. Entre as mudanças, será feita a redução do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) de 7% para 0% para veículos de até 1.000 cilindradas.
Os veículos de 1.000 a 2.000 cilindradas, álcool e Flex terão redução do IPI de 11% para 6,5%, enquanto os movidos a gasolina terão redução de 13% para 6,5%. Para os utilitários a redução será de 4% para 1%. Estas taxas valem para os veículos que fazem parte do regime automotivo.
Já para os carros que estão fora do regime (veículos importados de fora do Mercosul e do México e nacionais que não tenham, pelo menos, 65% de conteúdo regional), o IPI segue a seguinte tabela: motorização de até 1.000 cilindradas (de 37% para 30%). De 1.000 a 2.000 cilindradas, álcool e Flex (de 41% para 35,5%). Os movidos a gasolina desta mesma motorização terão redução de 43% para 36,5%. Para os utilitários a redução será de 34% para 31%.
Além disso, o Governo anunciou a redução de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) no financiamento de veículos de 2,5% para 1,5%.
O setor bancário também se comprometeu a aumentar o volume de crédito, aumentar o número de parcelas e reduzir a entrada para aquisição do veículo, além de reduzir os juros do empréstimo.
Setor automotivo PrivadoAinda segundo o ministro da Fazenda, as empresas do setor automotivo privado irão conceder descontos de 2,5% sobre as tabelas em vigor dos carros de até 1.000 cilindradas. Para os de 1.000 a 2.000 cilindradas o desconto será 1,5% e para os utilitários o desconto será 1%.
"O setor automobilístico é muito importante na economia basileira, representa mais de 20% do PIB (Produto Interno Bruto) industrial", disse Mantega. "O Brasil tornou-se no ano passado o terceiro maior mercado automobilístico do mundo e queremos que o País continue sendo um dos maiores players do mundo", continuou o ministro ao justificar as medidas.

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