quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Certificação de autopeças avança no País


Itens de segurança, como barras e terminais de direção, estão em processo de certificação.


O estudo para a criação da norma ABNT que servirá de base para o processo de certificação de autopeças com o selo do Inmetro, é acompanhado pelo Sindicato Nacional de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), entidade que reúne os fabricantes do setor, tem avançado nos últimos anos. A iniciativa, que partiu da indústria de autopeças e é coordenada pelo Sindipeças, começou em 2008. Os primeiros componentes a receberem a certificação compulsória do Inmetro foram os catalisadores, passando a ser obrigatória a comercialização desde abril de 2011. O prazo para implementação da certificação leva, em média, 36 meses, a contar da data de publicação da norma Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), sendo 18 meses para fabricação e importação e 24 meses para distribuição e varejo.
Já possuem a certificação vidros de segurança temperados e laminados para parabrisa, rodas e líquidos para freios, hidráulicos.
Este ano passaram a ser fabricados com o selo do Inmetro vários componentes automotivos: buzinas, amortecedores, pistões de liga leve de alumínio, pinos, anéis de trava, anéis de pistão, bronzinas, bomba elétrica, lâmpadas e baterias.
Em novembro de 2014, devem começar a ser produzidos com a certificação terminais de direção, barras de direção, barras de ligação e terminais axiais.
Também já iniciaram o processo de estudo radiadores e material de atrito para freios e aditivo para o sistema de arrefecimento, além de outros itens.
Segundo o conselheiro do Sindipeças para o mercado de reposição, Elias Mufarej, a certificação garante a qualidade comprovada dos produtos. O processo de certificação possui várias etapas, em que os produtos são testados e avaliados a fim de aferir se estão dentro dos padrões de qualidade exigidos pelo Inmetro. "A certificação é boa para toda a cadeia do setor de reposição: fabricante, distribuidor, varejo e oficina, bem como para o consumidor que tem como verificar a qualidade da peça que será aplicada no seu veículo. O reparador, por sua vez, tem a garantia da procedência da peça, o que contribui para que ofereça um serviço de qualidade ao cliente", explica Mufarej.
Para o conselheiro do Sindipeças, a certificação também garante o padrão de qualidade dos produtos e evita a importação e comercialização de peças que não atendem os mínimos padrões de especificações técnicas, o que pode comprometer não só o funcionamento do veículo, mas colocar em risco a segurança de motoristas e passageiros, principalmente em se tratando de itens dos sistemas de suspensão e de direção (amorteceres, barras de direção e terminais) que interferem diretamente na estabilidade do veículo.
Fonte: Revista Mecânica online

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