quinta-feira, 31 de julho de 2014

Cuidado com o presente de grego para o dia dos pais


Com a chegada do Dia dos Pais, os filhos e esposas vão às compras para presentear esta pessoa que merece todo o reconhecimento do mundo. Nas famílias em que o pai e a mãe trabalham, o processo ocorre normalmente, ou seja, a mãe utiliza de seu dinheiro para pagar o presente do pai. Mas naquelas em que o pai é o único provedor da renda, o dinheiro a ser utilizado é dele próprio, o que pode acabar sendo um presente de grego.

Brincadeiras a parte, a realidade é que nem sempre o valor despendido para essa compra se encontra programado no orçamento financeiro familiar. Assim como ocorre com outras datas comemorativas, incluindo até mesmo aniversários, o que é um erro grave. Os gastos com presentes representam um valor significativo, que pode comprometer o orçamento financeiro familiar.
É muito comum que, nesta data, para impressionar os pais, os familiares presenteiem com algo que está fora das possibilidades financeiras e acabam tendo que utilizar o crédito fácil. Claro que é legal dar ao pai algo que ele queira, mas também se faz importante alertar que, por mais que mereçam, com toda a certeza, eles não desejam que os filhos, esposa ou até mesmo seu próprio limite de cheque especial ou cartão de crédito seja utilizado de forma não consciente.
O que todo pai sonha é ter seus familiares próximos, se sentir amado e compartilhar momentos importantes. Por isso, os presentes devem sempre estar dentro de um planejamento no qual esse investimento não represente um descontrole das finanças.
Então, o passo correto é, antes de sair comprando, olhar qual é a real situação financeira – endividado, equilibrado ou investidor. Dependendo de qual for, o melhor a fazer mesmo é ser franco com o pai e falar que o ama muito, mas, neste momento, não poderá gastar muito. Certamente, ele ficará muito feliz e orgulhoso.
Para os filhos que ainda não entendem a importância de ter ou não ter o dinheiro para este momento, recomendo que se sente em reunião familiar e dialogue. Este é um excelente momento para colocar tudo na mesa e mostrar que a família está unida em prol de seus objetivos e sonhos. Datas como esta servem também para reconquistar o diálogo entre os familiares.
Vamos aproveitar este grande momento para presentear o pai com consciência, educação financeira, algo que, muito provavelmente, nem ele teve a oportunidade de aprender e que, agora, se faz necessário. Assim como reforçar a importância de se preocupar com as saúdes física, mental e espiritual.

Brasileiros devem se atentar à importância de retirar o PIS/PASEP


De direito de muitos, mas reclamado por poucos, o beneficio equivale a um salário mínimo, R$726.
Mais de um milhão de trabalhadores – de um total de 23 milhões – deixaram de retirar o abono salarial a que tinham direito, no ano passado. Esse dado mostra que a maioria das pessoas deixa de ir atrás dos seus direitos, muitas vezes por falta de informação, claro, mas, outras, por pura preguiça.
Mas, nesse caso, “mexe com o bolso”. Ou melhor, deixa de entrar dinheiro no orçamento, quantia que poderia resolver alguns problemas financeiros ou mesmo tornar sonhos realidade. Por isso falo tanto em educação financeira, pois aqueles que tiveram a oportunidade de receber orientações neste aspecto sabem da importância de ter bons hábitos em relação ao dinheiro, o que envolve o fato de não deixar de lado os seus direitos.
Por exemplo, o valor do PIS/PASEP – benefício pago todo ano ao trabalhador com, no mínimo, cinco anos de cadastro no PIS/PASEP, que tenha trabalhado por, pelo menos, um período de 30 dias no ano anterior com carteira assinada e que tenha recebido, em média, dois salários mínimos mensais – corresponde a um salário mínimo, R$ 726,00. Além de não ser uma quantia baixa, é um direito, não pode e não deve ser ignorado.
Essa renda extra pode trazer tranquilidade à vida financeira, auxiliando no pagamento de dívidas ou a alcançar objetivos, sejam eles de curto (até um ano), médio (de um a dez anos) ou longo prazo (acima de dez anos). Assim como esse abono, há também outros exemplos, como restituição do imposto de renda, programas de solicitação de nota fiscal e ressarcimento de algumas taxas bancárias, ou ainda pedir desconto em compras à vista.
Quem não valoriza o seu próprio dinheiro, está, sem dúvida, fadado a fazer parte dos índices de endividamento e inadimplência e, claro, a alcançar menos objetivos. É preciso refletir sobre esse assunto, buscar educar-se financeiramente e começar, agora mesmo, a correr atrás dos seus direitos.

Três em cada dez brasileiros já fizeram empréstimo consignado


De acordo com estudo, 47% dos consumidores entrevistados contratam o crédito para pagar dívidas como as do cartão de crédito.

Uma pesquisa realizada pelo Portal Meu Bolso Feliz, iniciativa de Educação Financeira do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), revela que três em cada dez brasileiros (34%) já fizeram empréstimos consignados. Com a taxa de empregabilidade brasileira estável, esse tipo de empréstimo é cada vez mais utilizado no país. 
O crédito consignado nada mais é que um tipo de empréstimo cobrado do salário ou da aposentadoria antes mesmo que o trabalhador ou o aposentado possa por as mãos nesse dinheiro. Como o risco de calote para quem empresta o dinheiro é muito pequeno – já que as parcelas da dívida são descontadas diretamente do rendimento da pessoa que toma o dinheiro emprestado – essa modalidade de crédito é uma das mais baratas e mais populares do mercado. 
"O empréstimo consignado oferece a vantagem de pegar dinheiro emprestado a juros muito baixos. Por outro lado, a pessoa que toma esse tipo de crédito precisa aprender a conviver com um salário ou renda menor", alerta o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli. 
Outra informação fundamental diz respeito ao limite máximo que essa linha de empréstimo admite. De acordo com as determinações do Banco Central, o valor da parcela do empréstimo não pode ser maior do que 30% do salário ou da aposentadoria da pessoa que toma emprestado. Sendo assim, se um trabalhador ganha R$ 1,8 mil por mês, o valor de cada parcela não pode ser maior do que R$ 600.
Em qual situação contratá-lo?
A pesquisa do Portal Meu Bolso Feliz perguntou para os consumidores sobre a situação em que eles contrataram o empréstimo consignado. "Pagar dívidas de outros empréstimos como as do cartão de crédito" aparecem em primeiro lugar, com 47% das respostas, seguidas de "comprar eletrodomésticos e móveis", com 15% e "pagar contas como aluguel, condomínio, luz, telefone, escola", com 14% das respostas. 
"O crédito consignado deve ser acionado em situações de sufoco como pagar uma dívida muito cara, por exemplo, ou o rotativo do cartão de crédito, que cobra um dos juros mais caros do mercado. Ou em situações de emergência quando o consumidor se sente naquela situação em que o teto da casa cai", orienta José Vignoli. 
Por outro lado, segundo o orientador financeiro, pagar contas ou comprar eletrodomésticos são situações que devem ser programadas com antecedência e podem perfeitamente ser encaixadas no orçamento da família. 
"O crédito foi criado para ser usado e para realizar sonhos importantes, em situações em que muitas vezes não poderiam ser concretizadas de imediato. Porém, precisa ser utilizado com sabedoria e planejamento para que o sonho não se torne uma dívida", diz o educador.
Quem pode pedir esse empréstimo?
Basicamente os trabalhadores com carteira assinada (desde que o empregador tenha convênio com o banco), os funcionários públicos, os pensionistas e os aposentados.  
Os bancos em geral tendem a dar condições melhores aos funcionários públicos e aos aposentados por conta da estabilidade nos recebimentos que em médi esse tipo de pessoa tem. 
"O fator mais determinante para calcular o custo do juro é o risco de calote de quem empresta o dinheiro. Por exemplo: como um trabalhador de empresa privada tem maiores chances de ser demitido do que um servidor público, é natural que o servidor, por conta da sua estabilidade, consiga empréstimos em melhores condições do que o trabalhador de empresa privada", explica Vignoli.
Fonte: Consumidor Moderno

Como fugir das armadilhas do cartão de crédito

cartão
Uma recente pesquisa do Datafolha, encomendada pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), mostra que 85% dos consumidores quitaram todas as suas dívidas. À primeira vista, esta parece uma boa notícia, contudo, será que condiz totalmente com a realidade?

De acordo com o educador financeiro e presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos, os dados são positivos, já que, além do apresentado pelo levantamento, temos também que 69% dos entrevistados utilizam parcelamentos do cartão sem juros, o que também aparenta ser interessante. “Mas, se formos analisar a fundo, veremos que nas pesquisas apresentadas não são consideradas as armadilhas do crédito e essas, para quem não tem educação financeira, são bombásticas, para não dizer covardes.”
Em geral, os consumidores não percebem que utilizar o cartão de crédito para pagamentos e compras também é uma forma de endividamento, que tem prazo médio de trinta dias. Isto é, com a falta da capacidade de compra à vista, esses consumidores utilizam dessas ferramentas, e em alguns casos que já incluem o limite do cartão no orçamento mensal.
Outro fator preocupante é de que quase dois terços do total das compras do mês são realizados por meio de parcelamentos futuros, sem juros. Neste ponto, vemos uma armadilha fantasiada de benefício, sendo que não há a percepção que aí existe uma tomada facilitada de crédito, assim, parcela-se quase tudo que se compra e, se não houver controle, no máximo em seis meses, esse consumidor comprometerá grande parte do ganho mensal somente com as prestações somadas.
Para Domingos, o cartão de crédito é uma ferramenta importante de consumo. “Sempre afirmo que ela é fundamental para os consumidores e para o mercado e que, se bem utilizadas, trazem uma série de benefícios.”
Fonte: Informoney

Copa pode ter ajudado indústria de impressão,diz IBGE


O aumento expressivo de preços na indústria de impressão provavelmente teve como pano de fundo a Copa do Mundo, na avaliação do técnico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Alexandre Brandão, gerente do Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado nesta quinta-feira, 31. "É um setor que atende outras empresas, a própria indústria. A gente não consegue perceber o dinamismo dessa atividade, é um setor muito difícil de entender. Mas a Copa do Mundo pode ter alavancado a demanda por propaganda. É uma hipótese, não tem comprovação", disse Brandão.

Em junho, os preços da indústria de impressão aumentaram 3,40%, puxados por discos de DVD e impresso de uso comercial. Mas, segundo o gerente, o setor acumula alta de 0,75% no ano e uma queda de 5,78% em 12 meses, o que comprova que o aumento de junho foi pontual.
Além disso, o segmento de metalurgia também registrou alta de preços, de 1,23% em junho, com impacto de 0,10 ponto porcentual no IPP do mês (-0,13%). "O que mais chama a atenção é um aumento de preços no mercado mundial, principalmente de alumínio e cobre", justificou Brandão. Segundo ele, os produtos ligados ao aço também ficaram mais caros, mas devido a questões internas.
Fonte: O Estadão

Confiança do Comércio tem primeira melhora desde fevereiro

Comércio
Apesar de registrar a primeira evolução favorável desde fevereiro, o Índice de Confiança do Comércio (Icom) fechou o segundo trimestre do ano com recuo de 6,3% em relação ao mesmo período de 2013. O dado faz parte da pesquisa Sondagem do Comércio divulgada hoje (31), pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo o instituto, o resultado é consequência da combinação de piora do quadro atual com a melhora das expectativas em relação aos meses seguintes.

Com isso, a taxa interanual trimestral do Índice de Expectativas (IE-COM) passou de um resultado negativo de 6%, em junho, para -4,7% em julho. No mesmo período, o Índice da Situação Atual (ISA-COM) passou de uma taxa de -7,1% para -8,9%, respectivamente.
Para o economista do Ibre Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto de Ciclos Econômicos do instituto, “passado o período de intensificação da desaceleração do setor em função dos feriados relacionados à Copa do Mundo, as empresas parecem esperar alguma recuperação no volume de vendas ao longo dos próximos meses”. Segundo ele, o cenário, embora factível, “não altera o quadro de baixo crescimento que vem caracterizando o comércio em 2014”.
O levantamento do Ibre indica que a melhora das expectativas ocorreu de forma mais notável exatamente nos segmentos que observaram as maiores quedas de confiança nos meses anteriores. No segmento veículos, motos e peças a variação interanual trimestral do IE-COM passou de uma avaliação negativa de 16,4%, no trimestre encerrado em junho, para -9,8%, em julho. Material para construção passou de -11,5% para -9,8%; enquanto no varejo restrito houve ligeira piora das expectativas, com as taxas passando de -3,7% para -4,6%, respectivamente.
O Índice da Situação Atual (ISA-COM), que retrata a percepção do setor em relação à demanda no momento presente, na média do trimestre terminado em julho, 12,5% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 28,1%, como fraca. No mesmo período de 2013, os percentuais haviam sido de 15,7% e 23,0%, respectivamente.
De junho para julho, o indicador que mede o otimismo com a situação dos negócios nos seis meses seguintes foi o que mais contribuiu para a melhora do Índice de Expectativas (IE-COM), ao passar de uma variação interanual trimestral de -7,2% para -4,9%. A taxa de variação do indicador que mede o otimismo em relação às vendas nos três meses seguintes passou de -4,7% para -4,6%, no mesmo período. 
Fonte: Agência Brasil

CNE discute nova avaliação para educação a distância

internetA educação a distância (EaD) poderá ter um novo marco reagulatório até o final deste ano. A discussão está na reta final no Conselho Nacional de Educação (CNE) e a intenção é que, até novembro, um documento consolidado seja enviado ao Ministério da Educação (MEC). Entre as mudanças está a elaboração de uma nova avaliação para a modalidade.
O novo critério – necessário para o funcionamento dos cursos, credenciamento e recredencimento deles no MEC – deverá valorizar o projeto institucional e considerar a inovação, a estrutura, o corpo docente, a interdisciplinaridade da instituição.
O conselheiro do CNE Luiz Roberto Curi explica que avaliação feita atualmente é mais quantitativa, considera aspectos como o número de docentes ou número de livros disponíveis. A nova levará em conta também as especificidades de cada instituição e a qualidade ofertada. "O novo procedimento [de avaliação] deverá ter um novo instrumento, novos indicadores, que possam conduzir a uma percepção do projeto institucional, que consiga avaliar as diferenças. Se [uma instituição] amplia a base tecnológica, amplia o acesso a leitura, o contato com a sociedade, ela tem um projeto bem avaliado."
Também será levada em consideração a formação e capacitação dada aos docentes para atuarem no ensino a distância. O polo de educação a distância ou polo de apoio presencial, onde são desenvolvidas as atividades pedagógicas e administrativas, terá destaque. No polo, os estudantes tem à disposição atividades de tutoria presencial, biblioteca, laboratórios, teleaulas, avaliação.
O CNE planeja estimular o uso dos polos como espaço de extensão, de integração com a comunidade. "A ideia é permitir que a instituição que quer ofertar a EaD construa o seu projeto institucional e o construa qualificando o polo, qualificando as tecnologias disponívei", diz Curi.
Pelo projeto, a nova avaliação será elaborada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e será considerada no processo de recredenciamento da instituição de ensino que oferta a EaD.
Curi explica que as novas diretrizes deverão contribuir para a expansão com qualidade da educação a distância, necessária para levar o ensino superior a locais onde não há a opção presencial. Atualmente, segundo o conselheiro, 66% dos municípios brasileiros não têm oferta de ensino superior.
De acordo com o Censo da Educação Superior, são 1.148 cursos de graduação a distância, que correspondem a 4% dos cursos no país. A maior parte (55,3%) é ofertada por instituições privadas.
Curi explica que o novo marco não pretende modificar questões estruturais da EaD, como a necessidade de avaliações presencialmente ou a necessidade dos polos. Ainda em fase de projeto, o novo marco deverá ser apresentado em audiêcia pública pré-agendada para o dia 1º de setembro.
Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Taxa de desemprego mantém-se praticamente estável em junho.

Carteira de trabalhoA taxa de desemprego no país manteve-se praticamente estável no mês de junho, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No mês passado, o total de desempregados era 2,25 milhões, cerca de 14 mil pessoas a menos que em maio. A taxa de desemprego passou de 10,9% em maio para 10,8% em junho.
O nível de ocupação também registrou estabilidade no mês de junho. Foram criados 25 mil postos de trabalho, número superior ao de pessoas que ingressaram no mercado de trabalho, que foram 11 mil trabalhadores. O total de ocupados foi estimado em 18,6 milhões de pessoas e a população economicamente ativa, 20,8 milhões de pessoas.
Na comparação por regiões metropolitanas, Salvador registrou a maior taxa de desemprego em junho, 18,2% ante 17,5% em maio. Recife contabilizou 12,9% de desempregados em junho, ante 12,8% no mês anterior. Em São Paulo, a taxa de desempregados foi 11,3% em junho ante 11,4% em maio.
Em Belo Horizonte, a taxa de desemprego foi 7,8% em junho e no mês anterior era 8,1%. Fortaleza apresentou taxa de 7,4% de desemprego, alta de um ponto percentual em relação a maio. Porto Alegre registrou 5,7% de taxa de desemprego em junho, ante 6,2% em maio.
Alexandre Loloian, coordenador técnico do Seade, destaca o desempenho do nível de ocupação no comércio na região metropolitana de São Paulo, que caiu 1,4% em junho em relação a maio, ou seja, 22 mil postos de trabalho foram eliminados.
“O desempenho do comércio no primeiro semestre está abaixo, mas a tendência é que isso se eleve. Tradicionalmente, o segundo semestre, no caso do comércio, é de recuperação do nível de atividade”, avalia. Segundo ele, é provável que esse resultado ruim em São Paulo esteja relacionado à Copa, já que a substituição do turismo de negócio pelo da Copa foi prejudicial para o segmento.
Em todo o país, o rendimento médio do trabalhador com alguma ocupação chegou a R$ 1.725 em junho, o que significa uma queda de 0,9% na comparação com maio. No caso dos funcionários assalariados, o valor foi  R$ 1.728 - redução de 1,2% em relação a maio.

País tem 18,8 milhões de assinantes de canais de TV paga


O Brasil fechou o mês de maio com 18,8 milhões de assinantes de canais de televisão paga, segundo dados apresentados hoje (29) pela Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA). Com relação a maio do ano passado, houve aumento de 10,8% no número de assinantes.

Os dados mostram que a receita bruta de televisão por assinatura, incluindo mensalidade, banda larga e publicidade, chegou a R$ 7,5 bilhões no primeiro trimestre do ano, um aumento de 15,4% ante o mesmo período do ano passado.
Segundo o presidente da ABTA, Oscar Vicente Simões de Oliveira, um dos problemas enfrentados pelo setor atualmente é o roubo de sinal de TV, prática que, de acordo com ele, teve um aumento substancial no país.
“Essa prática cria uma evasão de receita para as empresas, danifica a qualidade para quem paga, cria evasão fiscal e alimenta o crime organizado. A ideia romântica do gatonet, do sujeito que puxava um fio para roubar o sinal da TV a cabo, já passou. Agora isso envolve uma complexidade imensa que envole quadrilhas internacionais, com uma sofisticação impressionante”, ressaltou Oliveira.
A associação divulgará dados sobre o assunto durante um painel do Congresso ABTA que começa na semana que vem na capital paulista.  “Esses números são robustos e importantes. A preocupação é que isso inibe o crescimento, prejudica quem paga, estimula o crime organizado, atrapalha a sociedade inteira. Não é só a empresa que perde”, avaliou o presidente, ao defender ações em várias frentes para combater o problema, como aprimoramento tecnológico, mudanças na legislação e maior atuação do Estado.

Ministro diz que economia brasileira não corre risco de recessão em 2014


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou ontem (29) o risco de recessão para a economia brasileira neste ano. Apesar de o Produto Interno Bruto (PIB) ter crescido 0,2% no primeiro trimestre deste ano, em ritmo menor que no quarto trimestre do ano passado, o ministro disse que não há possibilidade de o país fechar 2014 com índices negativos. “Não haverá recessão este ano. Quem está falando em recessão está equivocado”, disse.
Mantega também comentou a decisão do Banco Central (BC) de injetar R$ 45 bilhões na economia – R$ 30 bilhões da liberação de compulsórios (parcela que os bancos são obrigados a deixar retida no BC) e R$ 15 bilhões de redução de riscos de crédito. Para o ministro, apesar de aumentar o volume de recursos em circulação, a medida reativará a demanda sem pressionar a inflação.
Segundo Mantega, a inflação está em queda e continuará a cair nos próximos meses. A redução do preço dos alimentos, que pressionaram os índices no primeiro semestre, contribuirá para trazer a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para abaixo do teto da meta, de 6,5%, até o fim do ano.
O ministro acrescentou que o fim da Copa do Mundo reduziu o preço de passagens aéreas e de hotéis, que teve reflexos sobre a inflação nos últimos dois meses. “Esses fatores [preços dos alimentos e de itens vinculados à Copa] mostram que a inflação não foi provocada pela demanda. Portanto, é perfeitamente possível e coerente reativar a economia [por meio da liberação dos compulsórios] sem aumentar a inflação”, declarou.

Samu terá medicamento que pode reduzir em 17% mortes por infarto

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, anuncia a introdução de uma nova vacina no Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS)(Antonio Cruz/Agência Brasil)
As ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) passarão a contar com medicamentos trombolíticos, que podem diminuir em até 17% o número de mortes por infarto agudo do miocárdio. A portaria que incorpora o tenecteplase deverá ser publicada nos próximos dias.

O ministro da saúde, Arthur Chioro, que assinou ontem (28) a nova norma, ressaltou que as doenças do sistema circulatório são as que mais matam no Brasil. Segundo o coordenador-geral de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde, José Eduardo Fogolin Passos, o tenecteplase é um medicamento aplicado de forma muito simples. Mesmo assim, as equipes serão treinadas. 
“O infarto é a obstrução, o entupimento da artéria coronária, a artéria do coração. A partir do momento em que a artéria entope, o músculo do coração para de funcionar, o coração para de funcionar e a pessoa pode ter uma parada cardíaca. Com esse medicamento, o trombo se dissolve na hora, e o coração volta a ter circulação e não há parada cardíaca”, explicou Fogolin.
Segundo Fogolin coordenador, se o sistema de atendimento levar menos de uma hora para desobstruir a artéria do paciente, há 15% de risco de morte. Caso a desobstrução ocorra em até duas horas, o risco de morte pode dobrar. Fogolin citou estudos segundo os quais cidades que usam esse medicamento no sistema móvel de atendimento podem reduzir em até 17% o número de mortes por infarto.
Quando o paciente escapa da morte depois de um infarto, ele ainda pode ficar com sequelas, como insuficiência cardíaca, devido à perda de um músculo cardíaco, situação que o trombolítico também pode evitar. "Ter esse medicamento faz a diferença entre a vida e a morte e o prognóstico do paciente que tem o infarto, porque aquele que não não vai a óbito tem depois uma melhoria de qualidade de vida muito grande. Fica com menos sequelas, menos complicações", frisou o ministro.
Todas as ambulâncias do Samu que tenham médicos, e até mesmo embarcações e o atendimento aéreo da rede pública de municípios que aderirem ao sistema receberão verba para comprar o medicamento. Algumas prefeituras já usam o tenecteplase, mas, com a publicação da norma no Diário Oficial, o Ministério da Saúde é que vai financiar o uso para as secretarias de Saúde que aderirem.
De acordo com Fogolin, as equipes do Samu passarão por treinamento para uso do medicamento. A partir da publicação da portaria, que pode acontecer ainda esta semana, as prefeituras já poderão aderir e receber a verba para a compra do trombolítico.
Em 2012, foram registradas 84.157 mortes por infarto agudo do miocárdio. O Ministério da Saúde espera que, com o medicamento, o Samu possa salvar até 8.368 pessoas por ano.
O custo do medicamento para todo o Brasil está estimado em R$ 8,5 milhões.
Fonte: Agência Brasil

SUS vai vacinar crianças contra hepatite A

Vacinação contra sarampo
O Ministério da Saúde anunciou hoje (29) a inclusão da vacina contra o vírus da hepatite A no calendário nacional de vacinação do Sistema Único de Saúde, a partir deste mês.

O público-alvo, de acordo com o ministro Arthur Chioro, são crianças de 1 ano até 1 ano e 11 meses. A meta é imunizar 95% deste público em um ano, cerca de 3 milhões de crianças. Com a inclusão da vacina, o objetivo é prevenir e controlar a hepatite A gradativamente.
O ministério investiu R$ 111 milhões na compra de 5,6 milhões de doses neste ano. Para o início da vacinação, já foram distribuídas 1,2 milhão de doses para os estados e municípios. O restante será distribuído gradualmente entre os meses de agosto e setembro.
Este mês, a vacina contra a hepatite A já está disponível nas unidades de saúde de 11 estados – Acre, Rondônia, Alagoas, Ceará, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal, segundo o ministério.
No mês de agosto, a vacina chegará ao Amazonas, Amapá, Tocantins, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Pará, a Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Santa Catarina, à Bahia e Paraíba. Já nos estados de Roraima, São Paulo e do Paraná, a imunização ocorrerá no mês de setembro.
Chioro disse que crianças que estiverem fora do público-alvo não serão vacinadas.
"A escolha da faixa etária é feita em cima de estudos técnicos exatamente por conta do período em que a criança terá capacidade de resposta imunológica pra se proteger contra a vacina. A partir de uma certa idade já é muito provável que a criança tenha entrado em contato com o vírus, então a recomendação do comitê técnico da Organização Mundial da Saúde [OMS] foi a introdução da vacina exatamente nesta faixa etária", disse Chioro.
A hepatite A é uma doença que atinge o fígado. De acordo com a OMS, a cada ano, ocorrem cerca de 1,4 milhão de casos no mundo.
De acordo com o Ministério da Saúde, 151.436 casos da doença foram registrados no Brasil entre os anos de 1999 e 2013. No período entre 1999 e 2012, 761 pessoas morreram por causa da doença.
Fonte: EBC

Começa hoje matrícula de selecionados no Sisutec

Enem
Os selecionados na primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) podem fazer a matrícula nas instituições a partir de hoje (30). O prazo vai até sexta-feira (1º). A lista dos selecionados foi divulgada ontem e pode ser acessada no site do Sisutec. O candidato deverá verificar, na instituição de ensino em que foi aprovado, o local, horário e procedimentos para a matrícula.

A segunda chamada será divulgada no dia 5 de agosto, e as matrículas estão previstas para os dias 6, 7 e 8. As vagas remanescentes serão disponibilizadas online para todos aqueles que fizeram o ensino médio, independentemente de terem feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Para esta edição do Sisutec, foram oferecidas 289.341 vagas em cursos técnicos e gratuitos em instituições públicas e particulares e do Sistema S.
Para concorrer, o candidato precisa ter concluído o ensino médio e feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano passado, sem tirar zero na redação. Pelas regras do Sisutec, 85% das vagas são destinadas a candidatos que cursaram o ensino médio em escolas públicas ou privadas, como bolsistas integrais.
O Sisutec foi criado no ano passado, como parte do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O processo seletivo ocorre duas vezes por ano.
Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 29 de julho de 2014

Juros para famílias chegam a 43% ao ano e atingem recorde histórico desde 2011


cartãoA taxa de juros do crédito cobrada das famílias chegou a 43% ao ano, em junho, o maior patamar da série histórica do Banco Central (BC), inciada em março de 2011. Houve alta de 0,5 ponto percentual em relação a maio.
Uma das modalidades que tiveram maior alta na taxa foi o cheque especial. A taxa subiu 3 pontos percentuais para 171,5% ao ano, em junho.  “É uma modalidade com custos mais elevados. Razão pela qual deve ser usada com muita cautela”, disse o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel.
A taxa do crédito pessoal apresentou alta de 2,8 pontos percentuais de maio para junho, quando ficou em 100,3% ao ano. No caso do crédito consignado em folha de pagamento, a alta ficou em 0,1 ponto percentual ao chegar a 25,6% ao ano. Já a taxa do crédito para compra de veículos ficou estável em 23% ao ano.
Segundo Maciel, os juros estão se acomodando em patamar mais alto depois do ciclo de alta da taxa básica Selic. Essa taxa básica serve de referência para os juros no mercado. No último dia 16, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC optou por manter a Selic em 11% ao ano, pela segunda vez seguida, após a taxa ter passado por um ciclo de nove altas consecutivas para conter a inflação.
Fonte: Agência Brasil

Estudantes podem consultar primeira chamada do Sisutec


Os inscritos no Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) podem consultar a partir de hoje (29) o resultado da primeira chamada no site do programa. O resultado dessa fase foi divulgado pelo Ministério da Educação. As matrículas para os candidatos selecionados começam amanhã (30) e podem ser feitas até 1º de agosto nas instituições que oferecem os cursos.
A segunda chamada será divulgada no dia 5 de agosto e as matrículas estão previstas para os dias 6, 7 e 8. As vagas remanescentes serão disponibilizadas online para todos aqueles que fizeram o ensino médio, independentemente de terem feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Para esta edição do Sisutec, foram oferecidas 289.341 vagas em cursos técnicos e gratuitos em instituições públicas e particulares e nas instituições do Sistema S.
Para concorrer, o candidato precisa ter concluído o ensino médio e feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano passado, sem tirar zero na redação. Pelas regras do Sisutec, 85% das vagas são destinadas a candidatos que cursaram o ensino médio em escolas públicas, ou privadas como bolsistas integrais.
O Sisutec foi criado no ano passado, como parte do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O processo seletivo ocorre duas vezes por ano.

Carros: precisamos (mesmo) trocar tanto?

As trocas sucessivas de carro geram altos impactos financeiros. Como temos os carros mais caros do mundo, ao pensarmos no bolso, é interessante ficar com o mesmo veículo pelo maior tempo possível. Mas será que os brasileiros pensam dessa forma?
A resposta é um imenso “NÃO”. Aliás, no sentido completamente oposto, a nossa população é aquela que, para espanto geral, mais troca de carro no mundo. Em recente estudo, noticiado no InfoMoney, foi demostrado que o ciclo de propriedade por aqui é apenas 1,7 ano.
De acordo com a notícia, no Reino Unido e nos Estados Unidos a média é de três anos. Veja bem: nos Estados Unidos, com todas as suas condições de consumo totalmente diferentes que dispensam comentários, o tempo de permanência é maior do que no Brasil. Evidentemente, isso não faz o menor sentido. Conheça as caraterísticas e a reflita em alguns aspectos sobre o tema:

1. A mentalidade do consumidor brasileiro
Realmente as pessoas tendem a trocar os carros muito cedo no Brasil. E a maioria dessas mudanças não são fundamentadas em razões plausíveis, que deveriam estar relacionadas com as necessidades efetivas de um novo carro.
Em parte, existe uma influência histórica baseada na época anterior à “abertura comercial” dos anos 90, na qual os veículos costumavam apresentar muitos defeitos e necessitavam de diversos reparos com quilometragens mais altas.
Mas essa realidade mudou e, embora ainda existam muitos carros de qualidade questionável à venda, houve uma evolução significativa com a chegada de outros com padrão mais elevado. Nesse ponto, é importante destacar que um carro de qualidade e, principalmente, bem conservado pode durar muito tempo.
Para ilustrar com um dado concreto, ao ser lançado um câmbio de dupla embreagem para equipar alguns modelos de uma fabricante no país recentemente, foi comentado que sua durabilidade era prevista por toda a vida útil, estimada em 10 anos ou 240 mil km.
É claro que não podemos nos esquecer das condições de tráfego e combustível complicadas no Brasil, mas esses números apresentados como parâmetro mostram claramente o quanto são excessivamente antecipadas a maioria das trocas.

2. As trocas emocionais
Não é novidade que, ainda mais no Brasil, o carro é lamentavelmente identificado como sinal de status. Como bem posicional, a imagem conta bastante para a maior parte dos consumidores.
Atentos a esse comportamento, o mercado e as fabricantes exploram bastante essa vinculação do ego aos carros. Por isso, a maioria das ações no desenvolvimento dos veículos e nas campanhas publicitárias são focadas em aspectos emocionais.
Em relação ao design dos carros, há uma série de estratégias que impulsionam as trocas. Por exemplo, há reformulações e lançamentos frequentes com o objetivo de criar a sensação de novidade. Destaque-se que essa sensação pode ser apenas aparente, nos casos de facelift ou meras mudanças estéticas.
Dessa forma, a imagem do carro torna-se antiquada aos padrões e tendências mais modernos, o que leva muitos consumidores a trocá-los, mesmo que ainda apresentem ótimas condições de funcionamento.

3. As trocas e o seu bolso
Como foi dito, a maior frequência de trocas gera elevados impactos financeiros. Há algum tempo, foi publicado um estudo mostrando os claros benefícios financeiros da opção por manter o veículo por mais tempo.
Por falar em tempo, também é importante avaliar o tempo despendido e a energia mental e física relacionadas ao processo da troca, que pode ser ainda mais complexa quando ocorre a opção de vender o carro atual para depois comprar o novo.
Por conta disso, a principal dica é procurar escolher muito bem o seu carro no momento da compra, optando por um modelo de qualidade. Em seguida, deve-se realizar a manutenção da melhor forma possível para assegurar uma maior durabilidade.
Conclusão
A realidade da economia e dos carros no Brasil, considerando os elevadíssimos custos de aquisição e manutenção, tornam surpreendente e espantosa a afirmação de que os consumidores brasileiros são recordistas nas trocas.
O fator-chave para poder ficar com um carro por mais tempo é justamente a realização de uma escolha consciente no momento da compra. Afinal, há carros que realmente são verdadeiros caminhões carregados de problemas e, diante dessas amargas surpresas, o único caminho é mesmo o da troca.
Agora, por outro lado, se você estiver satisfeito com o seu carro, pensando no seu perfil de uso e na qualidade, segurança e economia, ficará mais fácil poder planejar a troca no momento em que você definir como adequado, não sendo “forçado” a antecipar uma mudança por conta de outros fatores.

Fonte: Dinheirama

Capital sem carros até 2025: será que dá?

Uma grande cidade sem carros, parece utópico. Mas a capital finlandesa, Helsinque, tem planos de estar totalmente livre dos carros até 2025. A saída para alcançar este objetivo é a mais óbvia, mas não mais simples: tornar o transporte público tão eficiente que os moradores não precisarão (e nem terão vontade de) tirar seus automóveis particulares da garagem, segundo o jornal britânico The Guardian.
Na prática, todos os diferentes modais oferecidos pelas autoridades públicas devem ser interligados, ao mesmo tempo em que os usuários conseguem ter acesso aos horários, trajetos e demais informações por um aplicativo no celular. A tecnologia não servirá apenas para informar, mas ela também deve permitir que os passageiros solicitem paradas de ônibus fora dos pontos, para maior comodidade. Através do aplicativo, a população também pode pedir, usar e pagar por outros tipos de serviços, como táxis, bicicletas e até carros de aluguel.
Atualmente a cidade europeia já possui um serviço de microônibus em que os usuários especificam seus próprios pontos através do aplicativo e a informação é transmitida ao motorista. Mas, Helsinque pretende ir ainda mais longe. Mesmo que a proposta seja promissora, ainda existem críticos que enxergam a medida como um tanto segregadora, a partir do momento em que restringe as facilidades às pessoas que possuem smartphones. Independente disso, a proposta de tornar o sistema mais eficaz já é um exemplo para outras cidades do mundo que precisam de renovações no sistema de transporte coletivo para atrair ainda mais a população.

Apesar de a proposta estar a um oceano e alguns graus de latitude e longitude de distância, cabe a reflexão: será que em um país como o Brasil isso seria possível? Ou, ainda, será que poderíamos algum dia escapar do coronelismo da indústria automobilística? Isso não se sabe, mas se as amarras podem começar a ser quebradas, isso acontecerá por meio de melhorias profundas nas estruturas urbanas e, consequentemente, do transporte público.
Mas isso não significa que por aqui esse tipo de movimentação não aconteça. A cidade catarinense de Joinville pretende ter apenas 20% dos deslocamentos feitos em motos e carros até 2030. Para tornar o transporte coletivo mais eficiente, Joinville planeja melhorar os corredores de ônibus e, possivelmente, reduzir os preços das passagens. A reforma e construção de novas calçadas e ciclovias também devem entrar no projeto para garantir a segurança de quem anda a pé ou de bicicleta.
Fonte: Consumidor Moderno

Vazamento de dados na internet: a culpa é de quem?


Regular um ambiente como a Internet requer muita análise, disruptura e arrojo jurídico, qualidades que ainda se encontram em processo neste ambiente. A recente decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), que dá ao cidadão europeu o direito de exigir ao Google que apague dos resultados de busca links para notícias e outras páginas da web ligadas a pesquisas sobre seu nome levanta uma discussão tão complexa para sociedade e tribunais quanto a própria natureza do sistema de busca. 
A sentença, que se aplica apenas a mecanismos como Google e Bing, exime outros sites onde as informações foram originalmente publicadas (páginas de jornal e portais, por exemplo) - estes permanecerão intactos após a eliminação do link no buscador. O que mudou é que, no entendimento do TJUE, as ferramentas de busca também são responsáveis pelos dados pessoais exibidos nos seus resultados. Até então, entendia-se que esses sites eram isentos de responsabilidade por apenas agregarem de links para sites de terceiros.
Enquanto alguns especialistas argumentam que sites de buscas não são responsáveis pelo conteúdo que agregam, e que a sentença viola os princípios básicos da Internet e do acesso à informação, outros afirmam que os buscadores também são responsáveis pelos links, já que processam a informação.
Para agravar a situação, o TJUE não detalhou quais parâmetros serão levados em consideração na hora de aplicar a sentença. A decisão vai mais pelo lado de controlar o que será acessado e por quem. 
Como a sentença veio do tribunal máximo da união europeia, o Google não pode recorrer da decisão, e já anunciou esta semana que criará uma ferramenta para os usuários europeus eliminarem os links até o final deste mês. Disse que é complexo, mas que está trabalhando nisso. Entretanto, se um caso for parar na justiça ele será avaliado pelos tribunais dos países do bloco europeu, cuja função é implementar os entendimentos da alta corte. Ao final, caberá a um juiz determinar o que deve ser apagado, ou “esquecido” - termo usado.
Do lado dos buscadores, um dos argumentos mais fortes que circula na rede é sobre o registro histórico: como decidir quando um fato que já foi relevante no passado deixará de ser relevante no presente a ponto de ser eliminado das buscas? Casos políticos e crimes ao consumidor, por exemplo, além de trazer informações de forma ágil e moderna, constrói uma memória virtual gratuita e essencial para todos - sobretudo para futuras gerações – quando pesquisados com a devida parcimônia e discernimento das fontes. 
Contudo, dependendo da forma como esta sentença do for interpretada em futuras decisões judiciais, empresas como Google e Microsoft (detentora do buscador Bing) poderão ter complicações em seus negócios, vide maior dificuldade do internauta para encontrar por meio destes sistemas determinadas informações e também para sites de conteúdo, que poderão ter seus links eliminados dos buscadores de uma hora para outra.
Não me parece lógico que em uma sociedade democrática, onde até antecedentes criminais podem ser cancelados depois de um tempo, que a Internet seja para algumas pessoas uma condenação à perpetuidade. O mais capcioso nisso tudo é pensarmos que a sentença não elimina totalmente a informação da rede, coloca os buscadores como aziago na história e cria uma cortina de fumaça no ponto central da questão: A culpa é de quem, do personagem, do narrador ou do corvo?

Fonte: Uol

Operando em modo social: tecnologia e a função humana


Uma pesquisa apontou que até 2017 os smartphones executarão diversas tarefas próprias aos humanos de forma igual ou melhor que a turma dos Homo sapiens sapiens. Esse dado gera uma reflexão: seria esse um dos motivos pelo qual a tecnologia nos "oprime"? Veja bem, as aspas estão aí porque a tecnologia é apenas um meio, não é a causa, mas o efeito.
Uma reportagem da The Economist, sobre o comportamento jovem, que apontou as novas gerações como alienados, infelizes, obesos e "escravos" dos Netflix da vida nos leva a um novo questionamento: em um mundo em que se descobre que a automação é possível em quase todos os níveis da vida corporativa e privada, fica a pergunta existencialista: qual é a nossa função dentro desse cenário?
Provavelmente nenhuma. Simplesmente porque não precisamos mais ter esse tipo função, no entanto, nosso papel não é menos importante: hoje nossa função é social e, por esse motivo, precisamos desprogramar o modus operandi pós Revolução Industrial, mecanicamente dinâmico, automático, do nosso comportamento e reaprender a existir. Apenas a partir disso poderemos absorver a tecnologia e vivê-la intensamente, aproveitando o que ela tem de melhor, aquilo que não podemos mais ser.

Fonte: Uol

Sites de transparência orçamentária não cumprem exigências, revela pesquisa

internet
Apesar de ser um dos países mais avançados na legislação de transparência e na divulgação de dados de orçamentos públicos, o Brasil peca na qualidade das informações fornecidas. Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) e pelo Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação da Universidade de São Paulo (Gpopai-USP), a dificuldade de apresentar os números de forma didática e de cumprir as exigências da lei comprometem a transparência do orçamento, tanto na esfera federal quanto em nível local.

O levantamento pesquisou os sites de divulgação orçamentária das 27 capitais e duas páginas do governo federal: o Siga Brasil, elaborado pelo Senado, e o Portal da Transparência, da Controladoria-Geral da União (CGU). De acordo com o estudo, nenhuma página cumpriu os oito critérios de transparência estabelecidos internacionalmente.
O único quesito respeitado por todos os sites foi a não discriminação dos dados, que permite o livre acesso às estatísticas. No entanto, embora qualquer cidadão possa entrar nas páginas, a pesquisadora Carmela Zigoni, do Inesc, diz que a informação é difícil de ser compreendida. “Até especialistas que entram nesses portais com frequência reclamam que os dados são difíceis de decodificar. Imagine o cidadão comum.”
As páginas mais bem avaliadas foram as das prefeituras do Rio de Janeiro, de João Pessoa e de São Luís, com nota 6 numa escala de 0 a 10. Em segundo lugar, ficaram o Portal da Transparência, o Siga Brasil e o site da prefeitura de Teresina, com nota 5. A página da prefeitura de Manaus ficou em último lugar, com nota 1.
Os critérios internacionais de transparência analisados foram: dados completos (receitas e despesas), primários (publicação dos 15 campos de informação sobre receitas e despesas exigidos por um decreto federal de 2010), atuais (com a última informação do dia útil anterior à consulta), acessível (com recursos para deficientes visuais) e processáveis (com tabelas em formatos que permitem retrabalhar os dados).
A pesquisa também avaliou se as informações cumprem critérios não discriminatórios (acessível a qualquer usuário), não proprietários (apresenta formatos de arquivos não vinculados a empresas privadas) e têm licença livre (verificação de licença de uso dos dados e se elas previam alguma restrição). O cumprimento de cada exigência garantiu um ponto, exceto no caso dos dados processáveis, com até três pontos possíveis.
De acordo com o levantamento, nenhuma página esclarece se os dados têm livre licença de uso nem cumpre os requisitos de dados primários. Na maior parte dos casos, faltam informações sobre a etapa de lançamento das receitas, que antecede a arrecadação. No caso das despesas, nenhum site publica todos os campos exigidos pela legislação.
Quem mais se aproxima é o Portal da Transparência, que deixa de publicar apenas os dados de liquidação dos gastos, quando o agente público verifica se o serviço foi executado e os bens foram comprados antes de desembolsar o dinheiro. O site Siga Brasil, vinculado ao Senado, nem sempre divulga a natureza das despesas (custeio, investimento ou pessoal) e não informa o tipo de licitação, o número do processo e o beneficiário dos gastos públicos.
Apesar das limitações dos sites, a pesquisadora do Inesc diz que o Brasil coleciona avanços, como uma legislação moderna sobre o tema. “A Lei de Acesso à Informação e o decreto de 2010 contemplam os oito critérios internacionais de transparência pública”, ressalta. Ela também cita o fato de as páginas de duas capitais de estados do Nordeste estarem entre as mais bem avaliadas: “A gestão de qualidade, na verdade, está vinculada à vontade política, não à região do país”.
Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Boletim Focus: projeção para crescimento da economia cai mais uma vez, para 0,9%


A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia, este ano, está cada vez menor. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, ficou em 0,9%, após passar por nove reduções consecutivas. Na semana passada, a projeção era 0,97% e há quatro semanas, 1,1%. Para 2015, a estimativa segue em 1,5% há quatro semanas seguidas.

Essas projeções são de pesquisa semanal feita pelo Banco Central (BC) a instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos e consolidadas na publicação do órgão boletim Focus.
A estimativa para a produção industrial permance em 1,15% de retração, este ano, e em 1,7% de crescimento, em 2015. 
O boletim Focus também mostra que o mercado financeiro não espera alterações na taxa básica de juros, a Selic, há oito semanas seguidas. No último dia 16, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC optou por manter a Selic em 11% ao ano, pela segunda vez seguida, após a taxa ter passado por um ciclo de nove altas consecutivas para conter a inflação.
A  Selic é usada como instrumento para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao manter a Selic, o comitê indica que elevações anteriores foram suficientes para controlar a inflação.
Na ata da última reunião do Copom, o comitê avaliou que a inflação ainda deve manter-se resistente nos próximos trimestres, mas tende a convergir para a meta no futuro, caso a Selic se mantenha.
Para 2015, os analistas das instituições financeiras esperam que a Selic volte a subir. A expectativa é que a taxa básica chegue ao final de 2015 em 12% ao ano.
O BC precisa encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. O centro da meta definido pelo governo é 4,5%, com limite superior de 6,5%.
A estimativa das instituições financeiros para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, tem sido reduzida mas ainda está próxima do teto da meta. De acordo com a estimativa das instituições financeiras, o índice deve fechar o ano em 6,41%, contra 6,44% estimados na semana passada. Para 2015, a projeção subiu de 6,12% para 6,21%.
Fonte: EBC

Combate ao sedentarismo e ao diabetes ajuda a prevenir insuficiência cardíaca


Responsável por alto índice internações no país, a insuficiência cardíaca – doença que limita o funcionamento do coração – atinge cerca de 2% da população, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Para esclarecer sobre a doença, que tem 240 mil pessoas diagnosticadas por ano no Brasil, especialistas organizam uma conversa com o público no 13º Congresso Brasileiro de Insuficiência Cardíaca, 7 de agosto, em Ribeiro Preto, interior de São Paulo.

O encontro pretende abordar, em linguagem simples, hábitos que contribuem para o desenvolvimento da doença, como o sedentarismo, o colesterol alto e o diabetes. Os especialistas também pretendem divulgar formas de diagnóstico e de tratamento. Se não tratada, a insuficiência pode agravar-se até culminar num transplante de coração. Em 2014, a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) estima que devem ser feitos 280 transplantes do órgão no país.
São sinais da insuficiência cardíaca a falta de ar ao dormir, fadiga, cansaço e limitação para fazer tarefas do cotidiano. O tratamento é feito com remédios diuréticos e implantação de marcapassos. Somente em casos graves, o transplante torna-se necessário. Especialistas também destacam a importância de diminuir os fatores que provocam o infarto, como o fumo e as bebidas alcoólicas. Eles também recomendam tratamento para a pressão alta e a erradicação da doença de Chagas (transmissível por inseto) para diminuir a incidência de casos.
Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o cardiologista Luís Eduardo Paim Rhode explica que a doença aparece quando o coração não consegue mais atender às necessidades do corpo. “Normalmente é uma agressão ao coração, crônica como a pressão alta, ou aguda, como um infarto, que deixa cicatriz no coração. Em consequência, o coração não consegue bombear o sangue para o restante do corpo”, explica.
Segundo a Aliança Mundial de Insuficiência Cardíaca, a doença provoca alto índice de internações, principalmente de pessoas idosas. A maioria dos pacientes morre cinco anos após o diagnóstico. “O paciente que se interna por insuficiência cardíaca corre um risco, que não é pequeno, de morrer durante a internação e depois dela”, destaca Paim Rhose, que integra a aliança e participou da elaboração de documento sobre impactos da doença.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV), a insuficiência lidera as internações por doenças do coração, que representam uma em cada três no sistema de saúde. “Na maioria dos casos, são pessoas acima de 60 anos já debilitadas por outras doenças. Como o mundo está envelhecendo, esse é o resultado”, esclarece o presidente do Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial da sociedade, Cláudio Fuganti.
Fonte: Agência Brasil

No Dia Mundial de Combate às Hepatites especialistas alertam sobre a doença

Hepatite B
No Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais lembrado hoje (28), especialistas alertam a população para cuidados rotineiros e simples capazes de evitar a contaminação dos tipos mais comuns da doença no Brasil: A, B e C. A higiene pode prevenir a transmissão do tipo A, que ocorre por ingestão de água e alimentos contaminados. Sempre lavar as mãos com sabão depois de ir ao banheiro, ferver a água em locais onde não há água clorada, higienizar os alimentos são algumas dicas evitar esse tipo de hepatite, doença que atinge o fígado.

Os tipos B e C, mais virulentos – que têm como principal forma de transmissão o contato com sangue e as relações sexuais – também podem ser evitados com maior cuidado em atividades corriqueiras.  A coordenadora estadual de Hepatites Virais da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Clarice Gdalevici, lembrou que garantir instrumentos esterilizados na manicure é uma forma de evitar o contágio.
“[Isso ocorre com] todos os instrumentos de manicure, mesmo que não sejam cortantes, mesmo o palitinho, se tiver sangue na cutícula. O ideal é que o material seja de uso próprio”, informou. “[Com] tatuagens também, tanto a tinta como a agulha devem ser descartáveis ou esterilizadas para uso de mais de uma pessoa”, orientou ela.
Escovas de dente, aparelho de barbear, brincos, entre outros acessórios pessoais, não devem ser compartilhados, pois também podem ser transmissores da doença. No Rio de Janeiro, foram registrados 5.261 casos de hepatite B e 6.162 casos de hepatite C, entre 2005 e 2012. Anualmente, são ocorrem cerca de 700 novos registros. A hepatite C é a que mais atinge a população do Rio. “Estamos investindo em campanhas de testes rápidos de 30 minutos nas regiões de maior incidência”, frisou a médica. “Muitas pessoas não sabem que têm a doença, que demora a se manifestar”, completou.
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, além dos cuidados com a higiene, a vacinação é fundamental para a prevenção, sobretudo no caso da hepatite B que pode ser tornar crônica e manter a circulação do vírus na comunidade.
“Quanto mais cedo a pessoa adquirir a hepatite B, maior a chance de que ela se torne portadora crônica”, explicou ele ao lembrar que a vacina contra o tipo B faz parte do Programa Nacional de Imunizações há 14 anos. “Na época, ela era oferecida apenas a recém-nascidos e hoje é oferecida para pessoas até 49 anos. Felizmente não há mais ocorrências em crianças. O desafio agora é universalizar o acesso, pois é uma doença que atinge todas as idades”, explicou Renato Kfouri.
Para ele, a baixa adesão de jovens e adultos à imunização da hepatite B se deve sobretudo à falta de informação. “Muitos não sabem sequer que existe vacina para essas faixas etárias. Há uma cultura muito forte de vacinação da criança, mas ainda estamos muito longe na cobertura vacinal de jovens, adultos e idosos”, destacou. “Com a universalização, mais informação e conscientização conseguiremos erradicar pelo menos as hepatites A e B”, acrescentou.
Não há vacina para prevenir a hepatite C – a mais severa desses três tipos mais comuns no Brasil, podendo causar câncer no fígado. A vacina contra a Hepatite A começou a ser fornecida, pelo Sistema Único Saúde (SUS), para crianças de 1 a 2 anos no mês passado. Crianças maiores, adolescentes e adultos podem ser vacinados em clínicas privadas.
A hepatite A é mais leve, mas existem alguns casos fulminantes. O tipo B é 100 vezes mais infeccioso do que o HIV, e "o infectado costuma portar o vírus mesmo depois de curado”, segundo Renato Kfouri. “As chances de um recém-nascido, filho de uma mulher com hepatite B, ser portador do vírus para o resto da vida é 90%.”
Fonte:  EBC