A
incidência de tuberculose em crianças no mundo pode ser 25% maior do
que o estimado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), revelou um
estudo publicado no periódico The Lancet Global Health na terça-feira.
Segundo
o novo cálculo, mais de 650 000 crianças desenvolvem tuberculose
anualmente em 22 países com alta incidência da doença — entre eles o
Brasil. A estimativa da OMS para 2012, número mais recente, era de 530
000 novos casos.
Além disso, o estudo sugere que cerca de 15 milhões de crianças são expostas à tuberculose a cada ano. "Nosso estudo realça a oportunidade de se começar um tratamento preventivo com antibiótico para as 15 milhões de crianças com menos de 15 anos que vivem na mesma casa que um adulto com tuberculose infecciosa", diz Peter Dodd, líder do estudo e professor da Universidade de Sheffield, na Inglaterra.
Além disso, o estudo sugere que cerca de 15 milhões de crianças são expostas à tuberculose a cada ano. "Nosso estudo realça a oportunidade de se começar um tratamento preventivo com antibiótico para as 15 milhões de crianças com menos de 15 anos que vivem na mesma casa que um adulto com tuberculose infecciosa", diz Peter Dodd, líder do estudo e professor da Universidade de Sheffield, na Inglaterra.
Modelo matemático — Para
estimar a taxa de infecção da doença em crianças, os pesquisadores se
basearam em dados como prevalência de tuberculose em adultos,
variabilidades sociais e epidemiológicas dos países analisados. Os
resultados mostraram que cerca de 7,6 milhões de crianças menores de 15
anos foram infectadas pela bactéria da tuberculose em 2010 e, entre
elas, 650 000 desenvolveram a doença — 27% delas na Índia.
"A
tuberculose em crianças corresponde a uma fração substancial do total
de casos da doença, mas é muitas vezes ignorada. Quantificar a taxa de
tuberculose em crianças é importante porque sem bons números não há como
estabelecer metas de melhoria, acompanhar tendências e incentivar a
indústria a investir em medicamentos ou diagnósticos mais apropriados
para os jovens do que os disponíveis hoje", diz Dodd.
Fonte: Veja - Online
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