Em
média, no Brasil a cesta custa 44,5% do salário mínimo. "Em maio do ano
passado o porcentual era de 44,3%, mas o salário mínimo era menor (R$
678). Ou seja, mesmo com o salário mínimo tendo subido entre os dois
anos, o porcentual que a cesta básica representa manteve-se praticamente
estável na média nacional", comenta o pesquisador do Instituto Assaf,
Fabiano Guasti. "Isso significa que gastou-se mais, embora
porcentualmente não tenha tido variação significativa", explica.
Com
base nisso, o Dieese calculou em maio que o salário mínimo necessário
para satisfazer as necessidades básicas de uma família deveria ser de R$
3.079,31, ou seja, 4,25 vezes o mínimo em vigor. No infográfico abaixo,
o porcentual da cesta básica sobre o salário mínimo em 15 cidades cujo
valor aumentou entre 2013 e 2014:
Em
relação a maio de 2013, o preço da cesta aumentou em 15 de 17 capitais,
ou em 88% das cidades pesquisadas. "É a inflação que dói no bolso, no
dia a dia, porque envolve os alimentos de consumo básico", diz Guasti.
Entre os fatores que contribuíram para a alta está o clima e a
sazonalidade da produção.
Entre
as 15 altas, nove ficaram acima da inflação oficial do governo, o
Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que até maio acumulava alta
de 6,38%. Nas capitais em que o valor aumentou, a variação média foi de
7%, sendo portanto 0,62% superior ao IPCA.
Duas
capitais registraram queda: em Manaus houve recuo de 3,1% e em João
Pessoa a cesta básica caiu 5% entre maio de 2013 e maio de 2014.
A
cesta básica do Dieese é composta por carne, leite, feijão, arroz,
farinha, batata, legumes (tomate), pão francês, café em pó, frutas
(banana), açúcar, óleo de banha e manteiga. A quantidade varia de acordo
com a região.
Fonte: Msn.com
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