quarta-feira, 16 de julho de 2014

Consumo de carne vermelha pode trazer benefícios à saúde


Churrasco está liberado, mas com moderação e evitando gorduras. Foto: Reprodução da internet
Ministério da Saúde recomenda porção de 100 gramas por dia, para adultos. Carnes ideais para o consumo são aquelas que possuem menores quantidades de gordura
Comer ou não comer carne vermelha, eis a questão. Para quem não resiste a um bife suculento, mas é preocupado com a saúde, informações conflitantes acabam deixando dúvidas em relação ao consumo deste alimento.
Segundo a equipe técnica da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde (CGAN/DAB/SAS), consumida da forma correta, a carne vermelha traz benefícios para a saúde. 
O Guia Alimentar para População Brasileira, preparado pelo Ministério da Saúde, recomenda, para um adulto, o consumo diário de uma porção de carne por dia. Isso equivale a um bife de aproximadamente 100 gramas. O ideal é que as carnes selecionadas para consumo sejam aquelas com menor quantidade de gordura. Uma orientação importante é a retirada de toda a gordura aparente das carnes antes de sua preparação.
Fonte de ferro com alta taxa de absorção e utilização no organismo, este alimento é essencial para o crescimento saudável das crianças e também para as mulheres em idade fértil, principalmente durante a gravidez. Além disso, a carne vermelha é rica em uma vitamina que só alimento de origem animal é capaz de nos fornecer: a B12, que participa da formação de células vermelhas do sangue e do metabolismo de ácidos graxos, essencial para a memória e para o aproveitamento do ferro. Ou seja, a deficiência da vitamina B12 leva à anemia e a danos neurológicos.
“Gosto muito de carne vermelha. Se tivesse oportunidade, comeria churrasco várias vezes. Evito os cortes mais gordos, ricos em gordura saturada e colesterol, para garantir a saúde da minha família. Meu filho, de um ano e seis meses, gosta muito de carne moída. Oferecemos opções de carne vermelha para ele três vezes por semana”, conta o assessor técnico da Assessoria Internacional de Assuntos de Saúde (Aisa), Jorge Ramalho. Para as crianças as carnes devem ser introduzidas a partir dos seis meses de idade, de forma lenta e gradual, até chegar à alimentação da família.

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