O ministro da Saúde, Arthur Chioro, oficializou hoje (27), durante
reunião do Conselho Nacional de Saúde, as prioridades da pasta para a
nova gestão. Segundo ele, as metas incluem a consolidação do Programa
Mais Médicos e a ampliação de vagas para cursos de medicina, em parceria
com o Ministério da Educação.
De acordo com Chioro, a ideia é
fortalecer e qualificar a rede de atenção básica de saúde,
principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Segundo ele, o
orçamento deste ano para o setor já prevê, por exemplo, recursos para
reforma, construção e ampliação de pelo menos 5 mil unidades básicas de
saúde.
Outra proposta lembrada pelo ministro é a agenda de promoção à saúde,
por meio de ações relacionadas ao enfrentamento da obesidade, combate
ao tabagismo e à alimentação saudável. Aos conselheiros, Chioro
reafirmou estratégias já anunciadas para valorização do parto normal na
rede privada e também no Sistema Único de Saúde (SUS).
Conforme
Arthur Chioro, o ministério enfrentará problemas como o aumento das
internações e mortes provocadas por acidentes de trânsito e pela
violência, “sem se descuidar do enfrentamento de situações endêmicas”,
como dengue, febre chikungunya e malária.
O ministro também citou
a atenção hospitalar. Disse que é preciso uma política específica para
unidades de pequeno porte. “Não cabe um único modelo”, disse. Ele
defendeu uma “agenda de desospitalização” para priorizar o tratamento
humanizado em domicílio no lugar de internações.
Chioro ressaltou
a necessidade de um modelo de financiamento para a saúde pública. Ele
garantiu que, em nenhum momento, manifestou apoio ao retorno da
Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), mas não
deixou claro o modelo de financiamento em que aposta.
“A sociedade brasileira terá de discutir quanto queremos financiar e quais as fontes”, acrescentou.
Fonte: Agência Brasil
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