Um estudo realizado por uma empresa norte americana mostrou que a
internet brasileira ocupa o 89º lugar no ranking mundial com a
velocidade média de 3,4 Mbps no primeiro trimestre de 2015, ficando
abaixo da média global de 5 Mbps.
Apesar desse número, houve um
aumento de 19% com relação ao trimestre passado e de 29% com relação ao
mesmo período de 2014. Apenas 31% das conexões brasileiras estão acima
de 4 Mbps - velocidade a partir da qual, segundo a Comissão Federal de
Comunicações dos EUA (FCC), é considerada uma conexão "banda larga".
No Reclame AQUI é fácil encontrar consumidores que relatam essa má qualidade na velocidade de internet banda larga. Um cliente da NET, com reputação "Bom" no site, reclama
que está há mais de cinco dias com a internet em baixa velocidade e
caindo constantemente. “É impossível utilizar até mesmo para navegações
rápidas e com baixo fluxo de informações. Funciona, para, funciona,
para, assim o dia todo. Detalhe: quando nos raros momentos que ela
funciona, a velocidade é absurdamente lenta”, contesta.
Outro consumidor, desta vez da Vivo,
que possui reputação "Não Recomendado", fala que nunca de fato obteve
um serviço de qualidade e ele só piora. “Atualmente está nos incríveis
37 kbps (mais lento que discada), sendo que o serviço contratado seria
de 1 MB, isto porque o local onde moro não tem capacidade para uma
velocidade maior”, explica.
O
ranking mundial é liderado pela Coreia do Sul (com velocidade média de
23,6 Mbps), seguida pela Irlanda (17,4 Mbps) e Hong Kong (16,7 Mbps). Na
América Latina, o Brasil ocupa a 8ª posição. Atrás dele ficaram Panamá,
com 3,2 Mbps, Costa Rica (3 Mbps), Bolívia (1,5 Mbps), Venezuela (1,5
Mbps) e Paraguai (1,4 Mbps).
Qualidade da conectividade móvel também é baixa
A velocidade média das conexões móveis também foi abordada pelo
levantamento, embora apenas 62 países ou regiões tenham entrado nessa
categoria. Os brasileiros pagam duas vezes mais caro pela internet do
que países ricos, mas a qualidade está bem abaixo deles.
A média
brasileira foi de 2,5 Mbps, um número menor quando comparado às conexões
móveis mais ágeis globalmente, como a do Reino Unido, com 20,4 Mbps, da
Dinamarca (10 Mbps) e Coreia do Sul (8,8 Mbps). Chile e Colômbia
tiveram o mesmo resultado do Brasil, que foi superior ao da Argentina, e
inferior ao Paraguai, Uruguai e Venezuela.
Fonte: Reclame Aqui
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