segunda-feira, 15 de junho de 2015

Saiba como fugir do crédito caro


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Especialistas indicam onde buscar dinheiro mais barato

Diante do crescente aumento da taxa básica de juros do país e do alto índice de desemprego, o cartão de crédito, com taxa de 12,34% ao mês, deixa de ser uma facilidade e pode levar o brasileiro a inadimplência. Apesar de ser amplamente usado no país, o crédito rotativo passa longe de ser a melhor opção para quem se endivida.

Levantamento da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) mostra que o cartão perde para todas as outras opções e deve ser evitado (confira ao lado). O crédito consignado aparece com a menor taxa, com juros de apenas 2,01% ao mês.
Segundo Miguel de Oliveira, diretor-executivo da Anefac, uma dívida de R$ 1.500, tem juros de R$ 185,10 ao mês no crédito rotativo. O mesmo débito no crédito consignado apresenta apenas R$ 30,15 de juros. De acordo com relatório mensal do Banco Central sobre crédito, a taxa mais alta de março para abril é a do rotativo do cartão de crédito, que subiu 1,7 ponto percentual e chegou a 347,5% ao ano. Já a taxa média das compras, com juros do parcelamento da fatura do cartão de crédito e dos saques parcelados subiu 3,1 pontos percentuais, chegando a 114,6% ao ano.
Para Miguel de Oliveira, essas elevações são reflexo de um cenário econômico favorável à inadimplência. “Há uma tendência de que as taxas de juros das operações de crédito voltem a subir nos próximos meses diante desse cenário”, diz. Oliveira orienta a não gastar além da renda. “Elabore um orçamento e defina os gastos considerando a renda disponível, e não essa renda mais o crédito. Além disso, tenha uma reserva para gastos inesperados”, sugere o diretor da Anefac.
O endividamento afeta até mesmo os relacionamentos. Em recente pesquisa da Experian, concluiu-se que 56% dos divórcios nos últimos seis anos foram causados por questões financeiras. Professor do Ibmec-RJ, Gilberto Braga diz que em caso de cartões de contas conjuntas, o importante é definir previamente as responsabilidades. “O grau de prioridades varia muito de uma pessoa para a outra. Conversar é fundamental”, esclarece.
Braga ressalta também que os programas de pontos dos cartões de créditos podem ser grandes armadilhas. “O importante é que os produtos ou serviços trocados pelos pontos do cartão não sejam os reais motivos para o financiamento”, diz.
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Fonte: O Dia

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