A dúvida surge quando o produto a ser jogado no lixo não se enquadra claramente em um dos grupos principais de descarte
Por
mais que a gente tenha vontade de ajudar a preservar o meio ambiente,
ainda podem surgir algumas dúvidas quando o produto a ser jogado no lixo
não se enquadra claramente em um dos grupos principais de descarte:
reciclável/seco ou orgânico. Sabe a meia-calça de nylon que rasgou, a
meia de algodão furada ou aquela cueca que já está "cansada" e sem
utilidade? Provavelmente, você não vai doá-los. Mas sabe em qual lixo
depositar? E a esponja velha de cozinha, você sabe onde colocar?
Pensando nisso, listamos 12 dicas que vão te ajudar na hora de separar o
lixo domiciliar.
1. A caixa de pizza deve ser dividida – isso mesmo!
1. A caixa de pizza deve ser dividida – isso mesmo!
A parte sem gordura vai no lixo seco, para a reciclagem. A engordurada, deve ser colocada no lixo orgânico.
2. Nem tudo que é seco e limpo deve ir para o lixo reciclável
Dependendo
do material, mesmo seco, ele vai para os rejeitos, por não poder ser
reaproveitado. Qualquer roupa velha, sem condições de ser doada, deve ir
para o lixo de rejeitos/orgânico. Assim como adesivos, rolhas, grampos,
tachinhas e panos de limpeza. Bituca de cigarro, absorventes, fraldas
descartáveis, cotonetes, espuma, esponja, lã de aço, cabelo, lâmina de
barbear (lembre-se de embrulhar bem para evitar que alguém se machuque),
fio dental e preservativo (usado ou não) também devem ir para essa
coleta.
Nas regiões atendidas pela coleta automatizada, é possível descartar nos contêineres a qualquer hora ou dia da semana.
3. Lâmpadas fluorescentes nunca devem ir para as lixeiras domésticas
3. Lâmpadas fluorescentes nunca devem ir para as lixeiras domésticas
É um produto considerado perigoso, pois contém mercúrio. A lâmpada
queimada deve ser devolvida sempre no local da compra. Se possível,
guarde a nota fiscal e devolva o produto no mesmo local onde comprou.
4. Pratinhos de congelados e bandejas de isopor têm descarte diferente
Os
pratinhos metalizados e sem restos de alimentos devem ir para o lixo
reciclável. Os de papel vão para o lixo orgânico. Bandejas de isopor
liso e sem resíduo são recicláveis. Já as de isopor poroso, que costuma
ficar sujo, tipo aquela que vem com as carnes compradas no supermercado,
são rejeitos e podem ir para o lixo orgânico.
5. Embalagens de medicamentos e seringas exigem atenção
A caixinha e a bula são recicláveis e podem ser depositadas no lixo
seco. Mas o blister (cartela onde ficam as pílulas) e os vidros dos
medicamentos são resíduos especiais - alguns considerados perigosos - e
devem ser devolvidos nas farmácias. O remédio depositado no lixo
orgânico acaba indo para o aterro ou esgoto, e essa mistura de
substâncias pode ser despejada no rio e voltar para a torneira da sua
casa!
As seringas utilizadas no tratamento domiciliar também não
devem ir para a coleta seletiva. É preciso levá-las a um posto de saúde
ou um hospital, onde serão recebidas e encaminhadas ao tratamento. Em
alguns locais, como no Posto de Saúde Modelo, na Avenida João Pessoa, em
Porto Alegre, é disponibilizada uma embalagem de papelão específica
para colocar esse tipo de resíduo.
6. O que fazer com papéis, plásticos, palitos e fitas
Papel
laminado, nota fiscal, papel de fax, filme plástico, envelope,
sacolinha plástica, jornais, revistas, embalagens de salgadinho e de
bolacha são recicláveis. Até mesmo o saco sujo de carvão vai para o lixo
seco. Já o papel celofane, papel plastificado e o papel carbono são
rejeitos, então, coloca-se no lixo orgânico. O mesmo vale para papel
toalha e guardanapo sujos, palito de fósforo, palito de dentes, palito
de picolé, fita crepe, durex e isolante. Tudo vai para o lixo orgânico.
Já as fotografias (se pretende jogar alguma fora) vão no lixo
reciclável.
7. Eletrônicos velhos (que não servem nem para enfeite) merecem um destino correto
Existem
locais que recebem aparelhos eletrônicos como CPUs, monitores,
teclados, cabos, estabilizadores, celulares e eletrodomésticos
obsoletos. Estes resíduos podem conter chumbo, bromo, mercúrio e cádmio,
metais perigosos e com alto poder de contaminação.
Então você
pensa: "Mas eu terei que fazer uma função pra levar o aparelho até um
dos pontos!?" Amigo, isso não vai acontecer sempre. O negócio é juntar
mais de um aparelho e levar tudo de uma só vez. A natureza agradece!
8. Cartuchos e toners (além de sujar tudo que encostamos) são perigosos para o meio ambiente
8. Cartuchos e toners (além de sujar tudo que encostamos) são perigosos para o meio ambiente
Esses materiais também são considerados resíduos perigosos pela sua
composição e não podem ser encaminhados pela coleta do DMLU. A devolução
deve ser feita nas lojas onde foram adquiridos, para que os
responsáveis pela sua comercialização os destinem ao tratamento
especializado.
9. Pilhas e baterias voltam para as lojas onde foram compradas
No
Brasil, cerca de 800 milhões de pilhas são produzidas por ano. É um
produto em que há presença de mercúrio, substância poluente. Imagine o
problemão se todo esse material for para o lixo seco ou orgânico. Mas o
que fazer, então? Devolva o produto usado no local onde você comprou.
Sabia que existe uma Lei municipal que obriga os comerciantes e redes de
assistência técnica que distribuem ou comercializam pilhas e baterias a
recebê-las de volta? Fica a dica!
Fonte: Diário Gaúcho
9. Pilhas e baterias voltam para as lojas onde foram compradas
Fonte: Diário Gaúcho
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