Visando aumentar a segurança dos bebês, o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) aumentou as regras que tratam da segurança dos berços infantis e como principal medida foi realizada a proibição das grades laterais móveis.
Além de proibir as grades laterais móveis, o Inmetro ainda apontou novas normas de segurança quanto a berços dobráveis (que pode ser dobrado ou desmontado para ser transportado, sem a necessidade de uma ferramenta, porém essa determinação não inclui os berços portáteis que tem alças); os conversíveis (que poderão ser aplicados em outros fins, como unidades para troca do bebê, minicamas, cômodas e cercados); os pendulares (que permite que haja movimento em qualquer direção); de balanço (que imita o movimento de ninar) e, ainda, os modelos que tem menos de 90 centímetros de comprimento.
O chefe da divisão de regulamentação técnica do Inmetro, Leonardo Rocha, explica que todas essas regras também se aplicam aos berços artesanais ou os feitos sob medida.
As novas regras não regulamentam os berços portáteis com alça, que também recebem o nome de Moisés, os cercados, os berços que são usados para fins hospitalares, as cadeiras de descanso, os berços que foram projetados para serem usados ao lado da cama, como os bedsidesleepers ou co-sleepers, e os berços aquecidos, pois eles estão sujeitos as regras da Vigilância Sanitária.
Ao todo, 368 modelos de berços registrados e disponíveis no mercado serão atingidos pelo nova norma e a partir dessa regulamentação, tanto fabricantes quanto importadoras terão de se adaptar no período de 24 meses, pois terão de parar de fabricar e também de vender os produtos que não atendem o que foi disposto na nova regra.
Já os comerciantes, terão um prazo um pode maior que será de 36 meses para conseguirem zerar os seus estoques e a partir daí começar a vender as os produtos que estão atendendo os novos critérios.
Rocha expõe que, apesar dessas novas regras, os produtos que são sendo comercializados são seguros. "Estamos apenas aperfeiçoando o rigor. Não quer dizer que os produtos atualmente no mercado são inseguros".
Desde 2011, o Brasil passou a contar com regras de segurança específicas para berços infantis tanto na produção como para a importação dos produtos.
Após identificar riscos em berços dobráveis e também relatos de acidentes, em maio de 2015, o Inmetro publicou a portaria complementar de número 243 com o objetivo de estabelecer que todo berço deve ser projetado de maneira que nunca seja possível que se forme um espaço maior que os 30 milímetros permitidos entre as laterais ou extremidades e o acolchoado da base.
De maneira compulsória também ficou determinado que todos os modelos devem trazer alertas quanto aos riscos e as especificação quanto as medidas do colchão a ser usado para respeitar a margem de segurança ou, ainda, se o modelo não precisa contar com um colchão adicional em cima da base acolchoada, como é o caso dos dobráveis.
Mães e pais que não abrem mão de proporcionar aos seus filhos conforto e principalmente segurança, pois é no berço que o bebê passa mais tempo.
Muitas vezes, ele está dormindo e depois acorda sem que a mãe perceba e o pequeno explorará o berço e também irá brincar naquele ambiente, pois ele é seu.
Com o passar do tempo, o bebê vai crescendo e já começa a ficar de pé e engana-se as mães que acham que o pequeno não tem força, mas ele tem muita força! Se esse ambiente não for seguro e contar com um dispositivo que possa vir a desarmar, quebrar ou causar algum problema, a criança poderá sofrer uma queda para fora do berço.
Optar por berços que atendam as determinações do Inmetro é a melhor forma de contribuir com a segurança do seu filho (a).
Fonte: Terra
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