sexta-feira, 29 de junho de 2012

Entenda o que é obsolescência programada

O desgaste natural dos produtos é normal. Porém, o produto ser “planejado” para parar de funcionar ou se tornarem obsoletos em um curto período de tempo é uma prática da indústria que deve ser combatida
Conforme usamos um produto, é natural que este sofra desgastes e se torne antigo com o passar do tempo. O que não é natural é que a própria fabricante planeje o envelhecimento de um produto, ou seja, programar quando determinado objeto vai deixar de ser útil e parar de funcionar, apenas para aumentar o consumo.
Apesar do avanço tecnológico, que resultou na criação de uma diversidade de materiais disponíveis para produção e consumo, hoje nossos eletrodomésticos são piores, em questão de durabilidade, do que há 50 anos. Os produtos são fáceis de comprar, mas são desenhados para não durar. Por esta razão, o consumidor sofre para dar a eles uma destinação final adequada e ainda se vê obrigado a comprar outro produto.
Um dos principais exemplos de obsolescência programada é a lâmpada. Quando criada, ela durava muito, mas as fabricantes viram que venderiam apenas um número limitado de unidades. Por isso, criaram uma fórmula para limitar o funcionamento das lâmpadas, que passaram a durar apenas mil horas, por exemplo.
Na área tecnológica, a obsolescência programada pode ser vista com maior frequência. Geralmente, durante o período de garantia, os desktops e notebooks de alguns fabricantes funcionam normalmente. No entanto, após o fim desse prazo, passam a apresentar defeitos como superaquecimento ou esgotamento da bateria. Na quase totalidade dos casos o preço do conserto é tão alto que não vale a pena, e os consumidores são impelidos a adquirir um produto novo.
É importante lembrar que a humanidade já está consumindo 30% a mais do que o planeta é capaz de repor e é preciso que haja uma redução em até 40% as emissões de gases de efeito estufa para que a temperatura não suba mais do que 2º C.
Diante de uma situação tão alarmante, mudanças dos padrões de produção e consumo, de forma a diminuir o descarte desnecessário de toneladas de lixo eletrônico e tóxico no planeta, são essenciais para reverter esse quadro.
Além disso, é dever do Estado regularizar, fiscalizar e induzir esses novos padrões. As empresas, por sua vez, devem garantir ao consumidor acesso à informação e assumir a responsabilidade pelo ciclo de vida dos produtos, visando ao desenho adequado dos produtos e embalagens e o fim da obsolescência programada.
“Comprar, tirar, comprar”
O documentário “Comprar, tirar, comprar – The Light Bulb Conspiracy”, da diretora Cosima Dannoritzer, é um ótimo exemplo para que os consumidores vejam como a indústria tem trabalhado nos últimos 100 anos para promover o aumento do consumo com a oferta de produtos de qualidade inferior.
Para assistir o documentário, clique aqui.
Fonte: IDEC

Copom está otimista com economia, diz diretor do BC

Carlos Hamilton - Diretor BC

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton, disse nesta quinta-feira que o Comitê de Política Monetária (Copom) vê perspectivas favoráveis para a economia brasileira em 2012. Ele disse que a expectativa é de que a inflação convergirá para a trajetória de metas, de 4,5%, que espera um crescimento moderado do crédito, de 15%, e que haverá disciplina fiscal, com a realização de um superávit em torno de 3% do Produto Interno Bruto (PIB).
Hamilton também salientou que o Copom espera um déficit em conta corrente de cerca de 2% do PIB. "Como tem sido ao longo dos últimos anos, (o déficit deve ser) financiado essencialmente por Investimento Estrangeiro Direto (IED)", comentou. O diretor disse ainda que a taxa de desemprego está em nível historicamente baixo e que a atividade econômica está em aceleração. Também previu que a economia brasileira crescerá 4% no último trimestre do ano em relação a igual período de 2011.
O diretor do BC disse no entanto que o crescimento da economia brasileira no primeiro trimestre deste ano ficou abaixo do esperado e a inflação acumulada em 12 meses permaneceu em recuo, dando segmento a uma tendência que teve início em outubro do ano passado.
Desde o relatório de março, no Brasil, persistiu a tendência decrescente para o risco de descompasso entre oferta e demanda. O BC também vê o nível de utilização da capacidade estabilizado em nível abaixo da tendência de longo prazo.
No exterior, houve aumento da volatilidade no mercado financeiro, a atividade está mais moderada do que se antecipava, e os preços das commodities seguem em declínio Ele disse ainda que a política monetária global segue acomodatícia, inclusive com iniciativas não convencionais.

Você é um consumidor descontrolado? Veja o que fazer para se manter na linha

O consumo, muitas vezes, pode ser um vício. E comprar de forma descontrolada, sobretudo, itens desnecessários pode gerar dívidas difíceis de administrar. Se você se identifica com essa situação, mas realmente deseja colocar as finanças em ordem, a solução é cortar as brechas por onde possa haver descontrole das despesas.
A autora do livro “Assuma o controle das suas finanças”, Denise Campos de Toledo, dá uma série de dicas que podem ajudar nesse processo. E a primeira delas é começar restringindo seus meios de pagamento. Embora os consumidores possam ter diversos cartões de crédito, um de cada banco, se não souber se controlar, é melhor que não tenha.
“Se tiver vários, é melhor cancelar alguns. Fique com apenas um deles – com o de limite menor – e use-o somente para uma compra planejada”, sugere. Denise também aconselha os descontrolados a não saírem de casa com o cartão, assim evita-se as tentações.
A autora reconhece que a culpa não é apenas dos consumidores. Com tanta propaganda, que nos atinge via televisão, telefone e ofertas aparentemente irresistíveis, além da facilidade de comprar o mundo na comodidade do lar - via internet -, perder o controle realmente fica fácil.
Cuidado com o crédito caroAlém de manter o cartão de crédito o mais afastado possível das mãos, vá ao banco e peça uma redução dos limites do cheque especial. É importante entender que esse limite não é uma renda adicional. Mas, sim, um dinheiro que você paga para ter acesso. Lembre-se que o limite do cheque especial e o rotativo do cartão de crédito são as linhas de crédito mais caras do mercado.
Com um limite reduzido, por mais que você seja descontrolado, o estrago que vier a fazer será pequeno. Ainda na estratégia de reduzir suas modalidades de pagamento, evite andar com o talão de cheques. Quando for sair, leve apenas uma folha – apenas para o caso de uma emergência.
Gastos rotineirosAté nas compras inevitáveis, ou seja, aquelas que fazemos rotineiramente como supermercado ou farmácia, é preciso reduzir as possibilidades de gastar mais do que o previsto, para não comprometer o orçamento. Nesses casos, a sugestão de Denise é que o consumidor faça uma lista prévia, calcule o quanto vai custar a compra e leve apenas o valor suficiente. Mas e se faltar dinheiro? A resposta é simples: paciência. Priorize as necessidades.
No lazer também vale alguns cuidados. Quando for ao cinema, prefira os que ficam fora dos shoppings ou galerias. Se não for possível, leve apenas o dinheiro dos ingressos e da pipoca.
LazerQuando estiver planejando uma viagem, lembre-se que aqui também é possível sair da linha. Se puder, pague antecipadamente a maior parte das despesas, como hospedagem, refeição e até os passeios. Quando já estiver no local, sempre saia do hotel com pequenas quantias. Gaste somente o que tiver planejado. Caso contrário, a satisfação das férias poderá se diluir em meio às dívidas.
Outro tema importante e que normalmente complica a vida dos descontrolados são as liquidações e promoções. Muitos pensam que comprar produtos em liquidação ou promoção é uma forma inteligente de usar o dinheiro. Grande engano. “Comprar o que não precisa (mesmo que em promoção) é jogar dinheiro fora”, diz Denise.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Cuidados com as transações bancárias feitas pela internet

Os serviços de bankline trazem conforto e comodidade para os clientes da maioria dos bancos. No entanto, é preciso tomar alguns cuidados ao fazer movimentações on-line.
Segundo o especialista em segurança digital, Rogério Saran, antes realizar as transações on-line o cliente precisa observar se o site é seguro. Para isso, é preciso verificar o cadeado de segurança que fica no endereço do site.
Este cadeado deve estar fechado, apresentando qualquer alteração o cliente deve interromper imediatamente a operação e informar a instituição.
“Os bancos brasileiros já possuem um formato maduro para operar na internet e os clientes já conhecem suas práticas o que facilita a identificação de possíveis fraudes”, explica Saran.
Fique atentoAtualmente uma das maiores práticas dos fraudadores é o envio de e-mails em nome das instituições solicitando informações, como senhas, dados pessoais entre outras.
Saram explica, que os bancos brasileiros adotaram uma política de não enviar e-mail. Portanto, se você receber um e-mail em nome do seu banco, entre em contato com a instituição e informe o ocorrido.
Evite acessar sua conta de computadores de lan house, casa de desconhecidos ou até mesmo da empresa.
Os mesmo cuidados aplicados a internet devem ser tomados nos acessos feitos por aplicativos baixados no celular. Somente faça download de aplicações através de links direcionados pelo site da instituição.
O especialista ressalta que tomando os devidos cuidados, as transações feitas na internet são mais seguras do que se dirigir a uma agência, tendo em vista os riscos de assaltos.

Operadoras de celular devem oferecer número para cancelamento de publicidade, diz Anatel

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) anunciou nesta terça-feira (26), que as operadoras de celular deverão oferecer um número para que o consumidor possa solicitar o envio de mensagens publicitárias para o aparelho.
De acordo com a medida corretiva, as operadoras terão de enviar uma mensagem de texto para o consumidor, que em resposta, poderá optar pelo cancelamento da publicidade.
A mensagem de texto deverá ser enviada entre 20 de julho e 20 de setembro de 2012 a todos os usuários do serviço móvel que contam na base de opt-in, com o seguinte teor: "Por determinação da Anatel, caso não queira receber mensagem publicitária desta Prestadora, envie SMS gratuito com a palavra SAIR para XXXXX".
Depois de enviar a mensagem, o consumidor deverá receber uma nova mensagem confirmando o cancelamento: "Mensagem recebida com sucesso. A partir de agora você não receberá mais mensagens publicitárias desta Prestadora".
Publicidade
Segundo a Agência, a mensagem publicitária só poderá ser enviada aos usuários que optaram previamente pelo seu recebimento.

O objetivo da medida é corrigir a base de opt-in (mensagens publicitárias) das prestadoras, cujos contratos e regulamentos de promoção traziam cláusula com obrigatoriedade de recebimento de mensagens publicitárias pelo usuário, ou seja, sem conceder ao consumidor o direito de opção.
Além disso, as prestadoras devem ainda destinar espaço visível em sua página na internet com informações a respeito da medida de correção da base de opt-in.
A Anatel também determinou às prestadoras que incluam em seus contratos uma cláusula em que o usuário assinale se deseja ou não receber mensagens publicitárias, além da anulação de qualquer disposição em contrário contida em regulamentos de promoção.

Segundo pesquisa, 48% dos brasileiros não controlam consumo de água

Levantamento do Ibope mostra que produção agrícola é responsável por 70% do desperdício de água no país
Pesquisa encomendada ao Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) pela organização não governamental WWF-Brasil revela que o brasileiro desperdiça água, mesmo sabendo como economizar o recurso natural.
Os dados divulgados nesta terça-feira informam que 48% da população admite gastar água em suas casas com pouco controle; 30% demoram mais de 10 minutos no banho; e 29% dos domicílios no Nordeste sofrem com a constante falta do insumo.
Apesar de a indústria ser frequentemente apontada como a vilã do desperdício, a produção agrícola é listada como responsável por 70% dos gastos de água no país e pelo maior desperdício desse recurso.
O levantamento faz parte do "Programa Água para a Vida", parceria entre a WWF e o banco inglês HSBC, e mostra que houve melhora da consciência nacional em relação a importância dos recursos hídricos, em relação aos últimos cinco anos, quando foi feito o primeiro estudo. 
A pesquisa foi feita com 2.002 pessoas no fim de 2011, em 26 Estados, e apontou que, apesar de a indústria ser vista como a maior poluidora por 77% da população, a poluição das águas por uso doméstico muitas vezes supera a poluição industrial nas grandes cidades.
O consumo médio diário de água por habitante no Brasil é de 185 litros, considerado normal e muito próximo do índice da Comunidade Europeia, que consome cerca de 200 litros diários por pessoa.
O gasto médio, porém, passa longe do consumo diário registrado em regiões secas como o semiárido brasileiro - abaixo de 100 litros diários -, e de partes da África subsaariana, abaixo de 50 litros.
A pesquisa mostrou ainda que apenas 1% dos entrevistados reconhece que o desmatamento é uma das causas do agravamento do problema de água no Brasil. "O tema água doce, seus problemas e oportunidades, ainda precisa ser melhor compreendido pelo cidadão brasileiro. A urbanização crescente do país nas últimas décadas levou mais de 80% da população a morar nos grandes centros. O descompasso entre o reconhecimento do problema e a tomada de atitudes precisa ser compreendido. A visão sobre a água é limitada, assim como a percepção dos seus problemas", avalia Maria Cecília Wey de Brito, presidente do conselho diretor da WWF-Brasil, ao analisar a pesquisa.
A Agência Nacional de Águas (ANA) é desconhecida de 87% das pessoas ouvidas na pesquisa.

51% dos brasileiros aceitam publicidade com conteúdo em celular

Metade dos brasileiros (51%) não se importa com a publicidade em dispositivos móveis desde que os permita acessar conteúdo gratuito, mostrou a pesquisa "Mobile Modes", realizada pelo Yahoo! Brasil e pelo Instituto Ipsos, para entender o comportamento da população no meio móvel e divulgada nesta quarta-feira (27).Além disso, 65% dos participantes preferem sites que possam ser acessados de qualquer dispositivo e se colocam receptivos à anúncios desde que tragam uma experiência interativa e de entretenimento.
O uso dos dispositivos móveis também foi pesquisado. Quatro entre cinco participantes disseram que fazem uso dos celulares com aplicativos de mensagens instantâneas, enquanto 77% usam seus smartphones ou tablets para verificar e enviar emails. O uso dos dispositivos móveis como ferramenta de compartilhamento de fotos também chama atenção, sendo que dos 53% entrevistados usam esta tecnologia.

Em um ano, internet banda larga cresce 74%

O número de pontos de acesso à internet banda larga atingiu a marca de 75 milhões em maio, um aumento de 74% em relação ao mesmo mês de 2011, puxado pelo crescimento nos acessos à internet móvel.
O balanço foi divulgado ontem pela Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações), que acompanha a evolução do setor.
A banda larga móvel, diz o estudo, é responsável por 56,4 milhões de conexões -a fixa, por 18,7 milhões.
Neste ano, 15,4 milhões de novas assinaturas foram ativadas, equivalente a mais de uma por segundo.
O crescimento se deve, em grande parte, a clientes da banda larga móvel, que inclui smartphone e modem móvel, as "plaquinhas".
Ontem, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, admitiu que a velocidade da internet no plano nacional precisa ser aumentada, e os preços, reduzidos

terça-feira, 26 de junho de 2012

Baixa renda compromete renda e se endivida mais

Segundo a FGV, baixa renda tem 23,4% dos consumidores muito endividados e 19,1% inadimplentes
 Tanto o comprometimento de renda quanto a inadimplência afetam mais as faixas de renda mais baixas, segundo dados da Sondagem do Consumidor, divulgada nesta segunda-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Na faixa de consumidores com renda de até R$ 2.100, 23,4% declararam ter mais de 51% da renda comprometida por gastos no cheque pré-datado, cartão de crédito, carnês de loja, empréstimos pessoais ou financiamentos. A parcela que mantém pagamentos com um atraso superior a 30 dias é de 19,1%.
Na faixa de renda entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800, o alto comprometimento da renda (acima de 51%) atinge 24,1% dos consumidores, e a inadimplência, 8,8%. Já na faixa de renda mais alta, acima de R$ 9.600,01, o porcentual de consumidores com alto nível de comprometimento de renda cai para 12,5%, enquanto a fatia de inadimplentes é de apenas 3,6%.
"Isso mostra realmente que os consumidores que estão mais endividados são os de renda mais baixa. Se essa dívida vai se resolver no curto prazo, a gente não sabe dizer", declarou Viviane Seda Bittencourt, economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV). "Queremos saber como é que está a renda realmente do consumidor. Qual a parcela que eles têm do salário para continuar gastando", completou.
Foi a primeira vez que a FGV incluiu perguntas sobre o comprometimento da renda na sondagem. A classificação de inadimplência, no entanto, difere da adotada pelo Banco Central. "O Banco Central só considera pagamentos em atraso acima de 90 dias", explicou Viviane. Entre os consumidores que recebem de R$ 4.800,01 a R$ R$ 9.600,00, 17,6% declararam um alto nível de comprometimento da renda, e 5,2% se disseram inadimplentes.

Planejando fazer um pacote turístico? Tenha alguns cuidados e conheça os seus direitos

Com as férias de julho chegando, muita gente começa a planejar uma viagem para aproveitar os dias de descanso. Para ajudar você a evitar aborrecimentos em momentos que devem ser exclusivamente prazerosos, inciaremos uma série com dicas e informações sobre os seus direitos na hora de fechar um pacote, alugar hospedagem para temporada, contratar locação de veículos, etc. Hoje iniciaremos com pacotes turísticos.
- A pesquisa de preços é vital. A oferta por meio de anúncios e folhetos deve conter informações claras e precisas referentes à viagem: valores cobrados nas partes aérea e terrestre, categoria das passagens, taxas de embarque, tipos de acomodação (quarto duplo, individual), traslados, refeições oferecidas, guias, número exato de dias, juros nos pagamentos a prazo e, por fim, despesas extras que ficarão por conta do consumidor;
- No caso de viagens internacionais, fique atento para as questões de câmbio de moeda, pois isso afeta decisivamente os gastos de maneira geral.
Saiba que: Nas compras realizadas com cartão de crédito, a conversão será feita para pagamento em real na data de vencimento do fechamento da fatura. Vale, portanto, verificar a conveniência de optar por outras formas de pagamento como traveler check, por exemplo.
Turismo aventura
Trata-se de uma modalidade de turismo direcionado a aventura ou ecologia como, por exemplo: safari, caminhadas na mata e/ou montanha, mergulho em cachoeiras, etc.. Para contratar este tipo de pacote procure uma agência especializada , informando-se:
- Sobre todos os dados que cercam o programa, como qual o grau de dificuldade do roteiro;
- Quais as atividades inclusas e as características da região;
- Se é necessário fazer previamente cursos específicos e qual o condicionamento físico exigido conforme a atividade escolhida;
- Se o tipo de programa escolhido contará com a presença de um guia especializado.
Deve ser verificado, ainda, se haverá pernoite, em caso positivo se estão inclusos: barraca, hotel, motel, cobertor, colchonete e alimentação. Certifique-se de que, na região, exista atendimento voltado para socorro em caso de emergência.
Informe-se previamente sobre roupas apropriadas para vestir e levar e, também quanto a equipamentos, objetos e produtos de primeira necessidade que deverão fazer parte da bagagem.
Cruzeiros Marítimos
Na hora da escolha não deixe de levar em consideração a existência de uma temática para a viagem: romântico, fitness, gastronômico, cultural, etc., ou se é um cruzeiro comum.
Faça uma pesquisa levando em conta: o preço total; opções de pagamento; duração do passeio; locais de saída (se o transporte terrestre ou aéreo está incluso no pacote); número de refeições diárias; hospedagem nos portos visitados; taxas que são cobradas; categoria da cabine e a sua localização. Outra dica é verificar junto ao seu agente sobre eventuais promoções.
Quem vai com crianças deve verificar sobre a existência de monitores e atividades direcionados a elas.
Deve-se ficar atento quanto ao custo adicional durante os cruzeiros que costuma ser cobrado em dólar ou em cartão magnético pessoal – combinado com o número de um cartão de crédito internacional, que os passageiros recebem no check-in.
Informe-se previamente sobre a necessidade de vistos, vacinas e autorização para viagens de menores.
Fique atento a utilização de celular, a ligação poderá sair muito cara. Dependendo da origem (bandeira) do navio, sua ligação poderá ser considerada como internacional. Obtenha informações junto a operadora da linha como também com o seu agente de viagem
O contrato
- No contrato (ou ficha roteiro de viagem) deve constar tudo o que foi acertado verbalmente e oferecido pela publicidade;
- As cláusulas que possam colocar o consumidor em desvantagem exigem maior atenção, sobretudo quanto
à possibilidade de alterações nos hotéis, passeios, taxas extras; transportes e multa em caso de cancelamento;
- Guarde uma via datada e assinada, além de todos os prospectos, anúncios e folhetos publicitários, que integram o contrato;
- Fechado o negócio, a agência deve fornecer os vouchers (comprovantes de reserva de hotéis, traslados etc.) bem como recibos dos valores pagos, bilhetes, passagens com datas de saída e chegada;
- Informe-se sobre a necessidade de vistos, vacinas, autorização para viagens de menores, entre outros, providenciando-os antecipadamente. É importante ficar atento aos horários e chegar aos locais de saída dos grupos com antecedência. Não esqueça de verificar os limites alfandegários para gastos no exterior.
Seguro Viagem
Se no valor do pacote turístico não estiver incluso algum tipo de seguro viagem, ele poderá ser contratado por meio das próprias agências ou de uma corretora de sua confiança. Nos pagamentos de passagens aéreas por meio de cartão de crédito muitas vezes inclui-se seguro de viagem.
A apólice pode abranger não somente doenças, medicamentos e morte, como também extravio de bagagem. Portanto, defina qual a cobertura que mais atende a suas necessidades e peça que ela seja estipulada claramente no contrato, assim como: período e no que consiste a cobertura; valor da indenização; cláusulas de exclusão de cobertura ou de cancelamento; cobertura a terceiros, se houver; identificação das partes envolvidas etc..
No caso de já possuir uma apólice de seguro de vida, verifique junto a seguradora se há cobertura para eventuais imprevistos durante viagens.
Compras pela internet
- Dê preferência a sites registrados no Ministério do Turismo (www.cadastur.turismo.gov.br);
- Ao contratar um pacote via internet, solicite receber uma confirmação de reserva por fax ou email;
- Imprima a programação do pacote, incluindo serviços oferecidos (traslado, passeios, hospedagem, etc.);
- No caso de passagens aéreas, consulte os preços com agentes de viagens, pois os sites nem sempre informam sobre combinações tarifárias.
Saiba que: De acordo com o artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor, você pode desistir da compra 7 dias após a contratação, caso a mesma tenha sido feita fora do estabelecimento comercial (internet e telefone, por exemplo).

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Inadimplência demora mais a cair do que o previsto

Brasil está atravessando a quarta crise de inadimplência dos últimos 15 anos. E, desta vez, a onda de calotes dos consumidores está demorando mais a passar. A demora frustra os planos do governo de obter uma arrancada mais forte da economia com pacotes de incentivo ao consumo, como ocorreu na crise de 2008.
Nos últimos meses, a economia andou de lado, influenciada principalmente pelo baixo nível de investimentos e pela frustração com a produção do campo. O governo baixou impostos para facilitar a venda de geladeiras a carros. Segundo os primeiros dados do comércio, o consumidor reagiu, mas sem euforia.
A principal explicação está na inadimplência. Em abril, o nível de calotes bateu em 7,6%, maior marca desde setembro de 2009, segundo o Banco Central. Segundo economistas, lojistas e executivos de bancos, a tendência é de queda gradual, mas o calote só deve recuar para níveis normais, em torno de 6,5%, no fim do ano.
A maior dificuldade do brasileiro para pagar as dívidas em comparação com outros períodos de pico de calote se deve à forte ressaca do consumo. Pesquisa da Serasa Experian, feita em março com 350 mil inadimplentes, revela que 64% deles tinham dívidas em atraso que superavam 100% da renda mensal. Ficaram de fora pendências com contas de água, luz e outros serviços. "Isso significa que, para limpar o nome, a maioria dos inadimplentes precisa desembolsar o salário inteiro do mês", diz o economista responsável pelo indicador, Luiz Rabi. É o pior resultado em dois anos.
Em 2001, 2005 e 2008/2009, a disparada do calote foi provocada pelo aumento do desemprego. Desta vez, no entanto, o desemprego bate recorde de baixa e a inadimplência, de alta, só que por excesso de endividamento.
O comércio e os bancos têm avaliação semelhante. Na semana passada, o presidente do Santander Brasil, Marcial Portela, disse que a inadimplência deve começar a se estabilizar no fim do ano. Até lá, o calote e as provisões para possíveis perdas devem continuar subindo.
"A inadimplência não deve ceder rapidamente. O retorno para níveis normais deve ocorrer mais para o fim do ano", prevê o economista da Associação Comercial de São Paulo, Emílio Alfieri. Ele lembra que o último pico do calote do crediário ocorreu em abril de 2009. Naquele mês, a inadimplência líquida, que considera os carnês não pagos, descontados dos renegociados, em relação às vendas financiadas de três meses anteriores, foi de 10,3%, mas recuou para 6,5% cinco meses depois. Em abril deste ano, o índice atingiu 8,5% e teve uma ligeira queda em maio para 8,1%, motivada por uma campanha de renegociação.
Mas dados preliminares mostram que, na primeira quinzena de junho, o calote voltou a subir num ritmo superior ao das renegociações, invertendo a tendência observada desde abril. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Financiamentos no cartão de crédito podem causar desordem nas finanças

Para minizar a burocracia na contratação de empréstimos, muitas operadoras de cartão de crédito estão oferecendo o parcelamento de compras em até 48 vezes, mas, segundo a consultora em finanças pessoais e qualidade de vida, Suyen Miranda, as dívidas podem se acumular e virar uma bola de neve.
“O primeiro ponto a lembrar é que este financiamento tem juros que são definidos pela administradora do cartão com base no histórico do cliente, mas dificilmente serão mais baixos que os operados em linhas de crédito ao consumidor, que hoje estão entre 2,5% a 5,5% para o segmento de construção civil ou reforma, por exemplo. No que se refere a automóveis os juros ficam entre 0,99% a 3,5% conforme o valor da entrada”, explica a consultora, que ainda ressalta que a poupança não chega a 0,75% ao mês, usando como referência.
Atrativo, mas arriscado
O que atrai muita gente a financiar no cartão de crédito é a rapidez na aprovação do crédito, quase tão rápido como comprar à vista. No entanto, Suyen faz uma ressalva: “Para usar esta condição é preciso lembrar que tudo tem um preço, até mesmo esta burocracia inexistente – e gosto de salientar que toda compra deve ser racional, pois o seu dinheiro foi obtido por formar práticas e racionais, seja no trabalho, numa herança ou mesmo num prêmio”.
A especialista diz que ao contratar este financiamento, a pessoa corre o risco de atrasar o pagamento das parcelas, ou até mesmo optar pelo pagamento apenas do valor mínimo de cada parcela, arrastando, assim, o restante. Dessa forma, os juros cobrados passam a ser iguais aos do crédito rotativo, entre 8% e 12%, tornando a parcela seguinte mais cara.
Alternativas
Como alternativa, a consultora aponta opções que levam mais tempo de aprovação, mas que podem ter taxas mais baixas, como o crediário no caso do mercado de reforma e construção (1,2% a 2,5%). As linhas de crédito do governo para o segmento de construção também são uma boa saída, por suas taxas atraentres. Mas, antes de fazer qualquer uma das duas opções, é preciso pesquisar.
Para finalizar, Suyen Miranda recomenda que, a não ser em casos de necessidade extrema, o financiamento deve ser adiado. Se for apenas para realizar um desejo o mais recomendado é o pagamento à vista.

Preço de automóveis volta a pressionar IPC-S para baixo

Tarifa de ônibus urbano e refeições em bares e restaurantes foram os itens que fizeram maior pressão de alta no Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) da terceira quadrissemana de junho, encerrada na última sexta-feira (22) e divulgada nesta segunda-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Por outro lado, automóveis novos e usados foram os maiores responsáveis pela pressão de baixa do índice. Esses dois itens, inclusive, aparecem como maiores influências para a desaceleração do IPC-S pela terceira semana consecutiva.
O preço da passagem do ônibus registrou alta de 1,32% nesta terceira leitura, ante 0,83% na segunda quadrissemana de junho. Os preços de refeições fora do domicílio ficaram praticamente estáveis, com alta de 0,59% ante 0,58% na mesma base de comparação.
Outros três itens que influenciaram a taxa do IPC-S na terceira quadrissemana foram cigarros, cuja taxa passou de 5,54% na leitura anterior para 3,15% na atual; tomate, que desacelerou de 26,37% para 16,26% no período; e batata inglesa, que disparou de 7,33% na segunda quadrissemana para 13,96% na terceira.
Entre os cinco itens com maior pressão de baixa do IPC-S, automóvel novo (passou de -3,46% para -4,26% no período) e usado (de -2,05% para -2,48%) pela terceira semana seguida aparecem no topo. Também se destacaram tarifa de eletricidade residencial (de 0,00% para -0,46%), computador e periféricos (de -1,37% para -1,95%) e tangerina (de -21,85% para -20,70%).
Das oito classes de despesa analisadas pela FGV, Saúde e Cuidados Pessoais foi a única que apresentou aceleração da alta de preços, de 0,45% na segunda quadrissemana do mês para 0,53% na terceira leitura, com destaque para o item salão de beleza (de 0,34% para 0,49%). Comunicação teve redução na deflação apontada no levantamento anterior, -0,02% ante -0,06%, com destaque para tarifa de telefone residencial (de -0,28% para -0,08%).
O grupo Transportes ampliou a deflação, ao passar de -0,65% para -0,81% no período e o grupo Educação, Leitura e Recreação passou nesta quadrissemana para o campo negativo, saindo de uma alta de 0,08% na leitura anterior para -0,06%.
Despesas Diversas (2,38% para 1,48%), Alimentação (0,74% para 0,67%), Vestuário (0,40% para 0,22%) e Habitação (0,29% para 0,13%) registraram desaceleração de preços na terceira quadrissemana de junho ante a anterior. Nesta última classe de despesa, destaques, além de eletricidade residencial, para taxa de água e esgoto residencial (de 1,49% para 0,92%) e gás de bujão (de 0,67% para 0,41%).

Confiança do consumidor mostra recuo em junho, revela a FGV

A confiança do consumidor teve queda no mês de junho, atingindo 123,5 pontos no mês, frente aos 127,1 pontos apurados em maio.
De acordo com os dados do ICC (Índice de Confiança do Consumidor), medido pela FGV (Fundação Getulio Vargas) e divulgado nesta segunda-feira (25), o recuo foi de 2,8%, sendo que a queda reflete, principalmente, a piora na satisfação com a situação econômica local no momento.
Entre maio e junho, o indicador que mede a satisfação com a situação econômica local no momento baixou 4,4%. No período, a proporção de consumidores que avaliam a situação como boa diminuiu de 31,5% para 27,7% e a dos que a julgam ruim passou de 14,8% para 17,7%.
Para os seis meses seguintes, a expectativa em relação à situação econômica local tornou-se menos otimista, com o indicado diminuindo 5,9%, de 124,4 para 117,1 pontos. Aqui, a parcela dos consumidores projetando um ambiente melhor nos meses seguintes passou de 36,5% para 33,1%, enquanto a dos que preveem piora elevou-se de 12,1% para 16,0%.
IE e ISA De modo geral, no sexto mês do ano, na compração com o mês imediatamente anterior, o IE (Índice de Expectativas) teve queda de 1,8%, de 117,0 para 114,9 pontos.
Já o ISA (Índice de Situação Atual) passou de 145,5 para 139,1 pontos, o que equivale a uma queda de 4,4% no período.
Sobre a pesquisa A Sondagem de Expectativas do Consumidor leva em consideração os seguintes quesitos: situação econômica do País, da família, do orçamento doméstico, do grau de dificuldade de encontrar trabalho e intenções de compras de bens de alto valor.
O levantamento foi realizado entre os dias 01 e 20 deste mês em mais de dois mil domicílios nas sete principais capitais brasileiras.

Fraude bancária por meio eletrônico cresceu 36% em 2011.

A Federação Brasileira de Bancos – Febraban  estima que as perdas com as fraudes bancárias por meio eletrônico chegaram a 685 milhões em 2011, valor 36% maior que no ano anterior. Cabe destacar que desse total não foram considerados os danos com clonagem física de cartões de crédito ou de débito.
Segundo a Febraban,  as transações através do  internet banking cresceram 20% em relação ao ano anterior. Em 2011, 54 milhões de pessoas acessaram suas contas via Internet. Especialistas entendem que alguns fatores contribuíram fortemente para o aumento das fraudes on-line. O primeiro aspecto é a maior utilização do serviço via Web por pessoas que na estão bem familiarizadas com o sistema on-line o que facilita o trabalho dos “cibercriminosos”. A popularização de dispositivos móveis como tabletes e smartphones para transações bancárias e a falta de uma legislação específica que caracterize o crime virtual impulsionam também o aumento das fraudes.
Atualmente esse tipo de crime pode ser enquadrado em três tipos: interceptação de dados, falsidade ideológica e estelionato. Apesar do alto investimento por parte dos bancos em sistemas de segurança,  os crimes pela Internet constituem hoje a maior parte dos casos de vítimas de fraudes bancárias.
Para evitar que você seja também vítima desse tipo de fraude reproduzimos  abaixo algumas recomendações.
Cuidados com transações On-line
  •   Mantenha atualizado o programa de antivírus no computador;
  •   Só compra e em sites conhecidos;
  •  Desconfie de ofertas muito tentadores;
  • Não clique em links de e-mail desconhecidos;
  •  Na página do pagamento, confira se há o ícone de cadeado no navegador;
  •   Ainda na página de pagamento, lembre-se de verificar se o link começa com “HTTPS”.
  • Pense em senhas difíceis, que incluam  letras números e caracteres especiais;
  •   Evite digitar os dados bancários  em computadores públicos como “lan houses;”
  •  Nunca digite a senha mais de duas vezes, mesmo quando solicitado pela página;
  •   Procure todo as  soluções de segurança que seu banco oferece.  É o caso de, por exemplo, tokes, cartões de segurança, envio de SMS que confirme transações bancárias.
Cuidados com o Cartão Físico:
  •   Não perca de vista seu cartão na hora do pagamento;
  •  Não carregue a senha junto com o cartão, nem anote no celular ou em papel na carteira;
  • Nunca empreste seu plástico;
  • Cuidado na hora de digitar a sua senha;
  • Caso seu cartão fique retido no caixa eletrônico, não aceite ajuda de estranhos;
  • Desconfie de ligações que peçam seus dados, como número de cartão ou de documentos e senhas.
  •   Se houver  alguma transação não reconhecida , entre em contato com o banco ou a operadora do cartão imediatamente;
  •   Confira freqüentemente o seu saldo bancário e o extrato do cartão de crédito;
  •  Caso seja vítima de fraude, procure imediatamente seu banco seguindo as orientações da instituição e faça um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima.

sábado, 23 de junho de 2012

Poupança: conheça os erros que os consumidores cometem ao economizar

Quando é preciso pagar as parcelas dos empréstimos, o aluguel da casa e comprar os mantimentos mensais, fazer uma poupança acaba sendo um dos últimos destinos do seu dinheiro. Entretanto, no logo prazo e em casos de emergência, essa reserva de capital será imprescindível.
Nesse cenário, mesmo aqueles que estão determinados a reservar recursos podem cometer uma série de erros. Pensando nisso, o site Learn Vest elaborou uma lista com os principais enganos que se pode cometer ao encarar a poupança. Confira.
1. Não encarar como hábito - poupança não é algo se que faz um dia ou outro, um mês ou outro. É algo que deve ser feito como hábito, todos os meses, como o pagamento das contas. Os consumidores devem, portanto, considerar a poupança dentro do orçamento, ou seja, deve ser um dos itens das despesas mensais.
Uma boa estratégia é fazer depósitos automáticos em alguma aplicação, por exemplo. Assim, vale começar imediatamente a inserir o item poupança nas contas mensais.
2. Fazer investimentos que você não entende - aqui a estratégia é simples: evite o que você não conhece ou não entende. Quando o consumidor resolve poupar, um grande erro é partir direto para investimentos arriscados e que desconhece o seu funcionamento. O ideal é iniciar uma reserva, da forma mais simples possível e apenas depois pensar em colocar seu dinheiro para trabalhar para você.
Sua conta poupança - a princípio - deve ser simples, segura e líquida.
3. Nada de guardar dinheiro em casa - guardar dinheiro em casa, seja debaixo do colchão ou em um caixa de sapatos não é nada inteligente. Além de não ser seguro, não rende absolutamente nada. E com a inflação e os juros do mercado, tomar esse tipo de atitude só vai fazer com que você perca poder de compra.
O ideal, portanto, é manter uma conta poupança, que você possa retirar - facilmente - em caso de emergência. É importante evitar ter todas as economias afundadas em investimentos que lhe cobrarão altas taxas caso seja necessário fazer uma retirada rápida e emergencial. Opte por aplicações flexíveis.
4. Conta corrente longe da conta poupança - a sugestão aqui é manter a conta que você utiliza para pagar as despesas diárias e mensais bem longe daquela que usa para guardar seus recursos. O objetivo é dificultar o uso do dinheiro que está sendo reservado. Ter as duas contas sob o mesmo teto, ou seja, no mesmo banco, só aumenta a tentação e facilita o descontrole.
5. Poupar sem objetivo - é importante ter objetivos ao poupar por uma simples razão, sem ele fica mais fácil se auto convencer de que hoje você não precisa poupar e que é possível deixar para depois. Ou seja, de se esquivar com frequência de reservar recursos. Ter um objetivo ajuda a ter foco. Também é interessante definir prazos e metas. Assim, cada mês você sabe quanto precisa economizar e não se sente tentado a mexer nas economias para outros fins.
6. Não fazer subdivisões com as economias - aqui a estratégia é dividir as economias em sub-contas, com propósitos específicos, como, por exemplo, fundo de emergência, ou outro destinado para eventualidades com seu carro.
7. Usar as economias para pagar as dívidas - Nem sempre pagar as dívidas com as reservas financeiras é a melhor opção. Por mais estranho que parece – ter uma poupança ao mesmo tempo em que carrega algum empréstimo – a reserva financeira pode ser ainda mais importante em casos de emergência. Assim, o ideal é ir administrando seus empréstimos ao mesmo tempo mantém suas reservas.
8. Usar os recursos da poupança em situações determinadas - o poupador deve ter bem claro em mente que só deve mexer nas reservas em situação extremas, como desemprego, problemas de saúde, ou qualquer outra real emergência. Além disso, precisa entender que uma coisa é aquilo que você precisa e, outra, bem diferente, são as coisas que quer.
Separe, portanto, esses conceitos. Usar as reservas financeiras no conserto do carro para poder ir trabalhar, é uma necessidade. Trocar seu automóvel por um modelo mais novo, já não é uma necessidade, mas sim um desejo que não deve ser atendido com as reservas.

Ação coletiva: veja lista e entenda em que situações o consumidor pode começar uma

Problemas com universidades, grandes varejistas, e outros locais que atendem muitos consumidores, acabam envolvendo uma grande quantidade de pessoas, e é então que surge a dúvida de entrar ou não numa ação coletiva.
Apenas o Ministério Público e Associações de classe podem usar esse tipo de ação, pois caso contrário, a legislação só permite que só a pessoa lesada pode requerer seu direito.
Quando um grupo de pessoas reclama um determinado problema ao Ministério Público ou a uma Associação, eles podem entrar na justiça com uma ação coletiva para pleitear o direitos desses consumidores.
Nos casos em que um grupo de pessoas decide entrar com uma ação na justiça para reclamar algo em comum, sem a ajuda de uma associação, mesmo que apenas um advogado seja contratado para atendê-los, esta ação não pode ser solicitada como ação coletiva. Este tipo de ação se chama litisconsórcio, já que trata de uma ação que envolve o interesse de um grupo de pessoas.
Direitos 
Na hora em que surge um problema, é importante descobrir de que natureza ele é, assim será mais fácil entender qual será a melhor ação para resolvê-lo. Conheça quais são:
1. Direito difuso: é aquele que não é possível precisar quem é o titular da ação, como problemas com a poluição;
2. Direito coletivo: cabem problemas com grupos ligados por um vículo, como faculdades.
3. Direito individual homogênio: são os que facilmente podem ser tratados de forma coletiva, como as ações do plano Collor. “Neste caso, em vez de apenas uma pessoa entrar com a ação, todos entram juntos”.

Documentos: você sabe por quanto tempo eles precisam ficar guardados?

Pode parecer incomum, mas muitos consumidores acabam realizando pagamentos em duplicidade, indenizações indevidas e multas por falta de organização com os documentos e comprovantes de pagamento.
De acordo com a sócia da Trade Contabilidade, Simone Domingues, as contas de consumo, como água, luz e telefone, devem ficar guardadas por pelo menos cinco anos, enquanto os inventário deve permanecer arquivado por 31 anos.
Organizando os armáriosSegundo Simone, a organização dos documentos pode ajudar a evitar transtornos financeiros. “Utilizar pastas identificadas e separadas por ordem alfabética auxilia na organização dos documentos. Dentro delas, sugiro que os documentos sejam separados por ano, assim facilita a busca e evita o estresse”, aconselha.
DocumentoPrazo
Conciliação Bancária, Duplicatas, Extrato Bancários, Despesas, Ordem de Serviço, Recibo de Depósito Bancário, Reembolso de Despesas Viagens, Conhecimento de Frete, Balancetes, Impostos Municipais e Estaduais pagos, Nota Fiscal Fornecedor, Notas Fiscal Venda de Imobilizado, Livro Razão5 anos
Nota Fiscal de Imobilizado5 anos após a depreciação do bem
Impostos Federais, Livro de Registro de Saídas, Entrada, ICMS, Apuração Lucro Real (Lalur) e Nota Fiscal de Saída10 anos
Declaração de Imposto de Renda Pessoa Jurídica10 anos após a entrega da Declaração
RPA (Recibo de Pagamento de Autônomo)30 anos
Livro de Registro de Inventário31 anos
Livro DiárioPermanente
Balanço Patrimonial/ Demonstração dos ResultadosPermanente
DocumentoPrazo
Conciliação Bancária, Duplicatas, Extrato Bancários, Despesas, Ordem de Serviço, Recibo de Depósito Bancário, Reembolso de Despesas Viagens, Conhecimento de Frete, Balancetes, Impostos Municipais e Estaduais pagos, Nota Fiscal Fornecedor, Notas Fiscal Venda de Imobilizado, Livro Razão5 anos
Nota Fiscal de Imobilizado5 anos após a depreciação do bem
Impostos Federais, Livro de Registro de Saídas, Entrada, ICMS, Apuração Lucro Real (Lalur) e Nota Fiscal de Saída10 anos
Declaração de Imposto de Renda Pessoa Jurídica10 anos após a entrega da Declaração
RPA (Recibo de Pagamento de Autônomo)30 anos
Livro de Registro de Inventário31 anos
Livro DiárioPermanente
Balanço Patrimonial/ Demonstração dos ResultadosPermanente

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Entenda como algumas atitudes podem evitar aumentos na conta de luz

Ao utilizar tais aparelhos é preciso ter atenção, visto que, se não usados de maneira consciente, eles podem se transformar em grandes vilões, aumentando, segundo especialistas, de 20% a 50% os gastos com energia elétrica, dependendo da região do País, do tamanho e hábitos da família.
Chuveiros e aquecedores
Dentre os principais vilões da conta de luz nesta época do ano, estão, sem dúvida, os chuveiros, os aquecedores elétricos individuais para a água e os aquecedores, sendo que os primeiros representam, aproximadamente, de 25% a 30% do consumo de energia residencial.
Por isso, segundo dicas encontrados no site da companhia energética Eletropaulo, é importante evitar banhos demorados e o uso do chuveiro no horário de pico, para não sobrecarregar o sistema elétrico.
No caso dos aquecedores para água, quando usar o aparelho, ajuste o termostato de acordo com a temperatura ambiente, pois, se esquentar demais e houver a necessidade de misturar água fria, será desperdício. Ligue o aparelho apenas o tempo necessário e, se possível, instale um timer para tornar automática essa tarefa. Nunca ligue o aquecedor vazio à rede elétrica. Para verificar se está vazio ou não, abra a torneira de água quente com o aquecedor central desligado.
Quanto aos aquecedores utilizados para aquecer o ambiente, ligue-os apenas em locais com portas e janelas fechadas e somente nos lugares onde há alguém presente.
Ferro e torneiras elétricas
Outros grandes consumidores de energia na estação mais fria do ano são os ferros e torneiras elétricas. O ferro elétrico, por exemplo, funciona por meio do aquecimento de uma resistência, cuja potência varia conforme o modelo.
Para usá-lo com economia, habitue-se a acumular a maior quantidade possível de roupas, para passar de uma só vez. Ligá-lo várias vezes ao dia desperdiça muita energia. Regule a temperatura, seguindo as orientações do fabricante, ou, no caso do ferro elétrico automático, a indicada para cada tipo de tecido, iniciando sempre pelas roupas que requerem temperatura mais baixa.
Reservar algumas roupas leves, como as feitas de nylon, lingeries e outras do mesmo tipo, para serem passadas nos últimos dez minutos no final da operação, com o ferro desligado, também pode ajudar a economizar nos gastos com a conta de luz, já que o aparelho ainda estará quente.
Quantoa torneira elétrica, a dica é ensaboar todas as louças para depois enxaguá-las de uma só vez e lembre-se de usar o aparelho somente em caso de necessidade.
Geladeira
Os consumidores que querem evitar elevações exageradas nas contas de energia neste inverno devem ainda prestar atenção à geladeira. Responsável por cerca de 30% do consumo residencial, ela deve ter o termostato regulado adequadamente e a borracha de vedação em bom estado, evitando, assim, a fuga de ar frio.
Além disso, retire de uma só vez todos os alimentos que necessitar e evite guardá-los quente no refrigerador ou no freezer.

Combustível adulterado: Veja alguns cuidados que podem evitar o prejuízo

Para quem possui carro, moto ou outro veículo automotor, o combustível adulterado pode ser um pesadelo, pois os danos que ele pode causar ao motor podem gerar prejuízo ao bolso.
Um dos cuidados é observar as características do posto, para evitar o abastecimento em postos clonados. Além disso, toda vez que for abastecer o veículo, é importante pedir o comprovante de pagamento, pois caso o consumidor tenha problemas futuros, será possível denunciá-lo aos órgãos de defesa do consumidor.
Anote as dicas
Para evitar problemas, é importante estar atento a alguns detalhes, como aconselha a Fundação Procon-SP:
1. Seja fiel: procure abastecer sempre no mesmo posto;
2. Barato que sai caro: desconfie de postos que oferecem combustível a preços muito abaixo da média da região;
3. Segurança: exija sempre o comprovante de pagamento (nota fiscal), pois este documento é importante caso tenha algum problema e necessite reclamar;
4. Fabricante: postos de uma determinada marca só podem vender combustíveis fornecidos pelo distribuidor detentor da marca comercial exibida;
5. Sem bandeira: se não houver marca comercial, cada bomba abastecedora deverá identificar o fornecedor do respectivo combustível;
6. De olho no preço: o estabelecimento é obrigado a informar os preços dos combustíveis em painel de forma adequada, ostensiva e de modo a permitir a fácil visualização à distância tanto de dia quanto de noite;
7. Combustível testado: o teste de qualidade, conhecido como teste da "proveta", é obrigatório e verifica o excesso de álcool na gasolina. Pode ser solicitado em qualquer ocasião. Se o posto negar a realização do teste, o mais adequado é escolher outro posto para abastecer o veículo, além de denunciar aos órgãos de defesa do consumidor e à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis);
8. Postos clonados: essa irregularidade é possível perceber quando postos revendedores de combustíveis sem bandeira imitam marcas conhecidas, utilizando cores, símbolos e denominações semelhantes aos de grandes distribuidores. Porém, os combustíveis comercializados nesses postos não são procedentes das marcas mais conhecidas.
9. De olho na bomba: é importante sair do veículo para acompanhar o abastecimento, verificando se a bomba parte do zero tanto no valor como no volume.
10. A prova do mecânico: caso o veículo apresente problemas em função do combustível adulterado, procure um mecânico imediatamente. Se for constatado que o problema é decorrente de combustível adulterado, solicite ao mecânico um laudo atestando o fato e um orçamento para apresentar junto com a reclamação.

Plano de saúde: consumidor deve tomar cuidado com contrato para evitar problemas futuros

Se por um lado contratar um plano de saúde é essencial nos dias de hoje, por outro, esse tipo de contrato é capaz de gerar bastante dor de cabeça para os clientes. E os motivos para isso são muitos, que vão deste mau atendimento até as letrinhas miúdas do contrato que pegam os consumidores de surpresa.
Para diminuir os possíveis problemas com a seguradora, é importante ter bastante cautela no momento da contratação e ter o máximo de conhecimento possível dos direitos do consumidor garantidos pelo CDC (Código de Defesa do Consumidor). Vale lembrar que no artigo 54 do código, o consumidor tem acesso a todos as regras que regem os contratos.
Reajustes razoáveis
Entre os principais desgastes que acontecem entre seguros e segurados, de acordo com o advogado e membro da Comissão de Direito do Consumidor do Instituto dos Advogados Brasileiro, Marcelo Calixto, são os reajustes nos preços dos seguros. O consumidor, porém, está protegido e a seguradora não pode, por exemplo, simplesmente anunciar um reajuste por conta da idade, “o simples fato de haver mudança de faixa etária não pode haver o valor do prêmio”, diz Calixto.

Se for reajustar, o consumidor deve ser informado com bastante antecedência e o aumento deve ser “razoável”. Outra questão que normalmente gera problemas é quando o seguro não reembolsa valores por conta de doenças pré-existentes. Aqui, as origens do problema são muitas. De acordo com exemplo citado por Calixto, clientes obesos que contratam um plano têm certas dificuldades com o convênio. Isso porque eles informam que são obesos, mas não citam doenças decorrentes dessa condição, como a hipertensão (pressão alta). E quando passam por problemas, o convênio não quer reembolsar.
O cliente, porém, tem direitos, pois é de se esperar que pessoas obesas venham a ter problemas como hipertensão, “o convênio tem que estar ciente disso quando fecha o contrato”, diz o especialista. Essa lógica vale para todas as demais doenças. Quando você afirma ter uma condição, o convênio deve ser capaz de entender quais as implicações disso no futuro.
Cirurgias e instrumentos
Os procedimentos cirúrgicos também são temas de discussão constantemente. “Têm plano que cobre a cirurgia, mas não cobre os instrumentos”, lembra Calixto. A questão é, se o instrumento for indispensável para a realização da cirurgia, o plano não pode se negar a pagar. Caso se negue, cabe ao cliente procurar seus direitos. “Uma prótese, por exemplo, que venha a ser necessária após uma cirurgia, é outro elemento que faz parte do procedimento”, avalia o advogado.

Nada de surpresas
E a companhia pode simplesmente romper com o cliente, quando quiser? De acordo com o advogado, nada pode ser feito de surpresa. “O cliente não é obrigado a fazer nada que não tenha sido previamente avisado”, explica o advogado. Em relação à carência, é importante observar o que o contrato diz, pois o CDC não tem nenhuma regra sobre isso. Porém, se você fechar o contrato com a companhia em determinado momento e, em caráter de urgência médica, precisa usar o seguro, o cliente tem seus direitos.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Procon-SP não vê queda nos juros do cheque especial e empréstimo pessoal

Pesquisa da Fundação Procon de São Paulo (Procon-SP) constatou que, em junho, praticamente não houve alterações na taxa média dos juros que incidem sobre empréstimos pessoais e cheque especial. No empréstimo pessoal, foi constatado recuo de apenas 0,02 ponto percentual, de 5,52% ao mês, em maio, para 5,5% em junho. No cheque especial, a queda ficou em 0,03 ponto percentual, de 8,39 % para 8,36% entre maio e junho.
Os seis bancos pesquisados foram Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú e Santander. Dos seis, três reduziram a taxa do empréstimo pessoal e quatro a do cheque especial.
Segundo a diretora de Estudos e Pesquisa do Procon-SP, Valéria Rodrigues Garcia, as taxas de juros continuam altas. “Caso seja absolutamente necessário contratar um empréstimo, deve-se analisar as diversas alternativas de crédito disponíveis, priorizando a liquidação de suas dívidas”, aconselhou ela.
A diretora ressaltou ainda que o empréstimo só é recomendável se for para subsstituir dívidas com encargos mais altos, com taxas maiores.

Não está satisfeito com sua operadora? Saiba como funciona a portabilidade

Atualmente, existe muitos consumidores insatisfeitos com suas operadoras. Recentemente uma pesquisa da CVA Solutions, mostrou que 70% dos clientes não estão satisfeitos com a operadora de telefonia que escolheram.
Muitos destes clientes continuam com a mesma operadora para não perder o número do telefone e os contatos. No entanto, este já não é mais um problema.
A portabilidade numérica permite que o consumidor troque de operadora de telefonia, móvel ou fixa, sem precisar trocar seu número de telefone.
Segundo a Fundação Procon-SP, o cliente também pode optar pela portabilidade de endereço, onde o consumidor pode manter o número do telefone fixo ao mudar para um novo endereço, trocando ou não de operadora.
Há também a portabilidade de plano, onde o cliente pode manter o número de telefone ao mudar de plano de serviço com ou sem a mudança de operadora.
Procedimento
O procedimento é bem simples. Basta o cliente procurar a prestadora para a qual deseja migrar e informar seus dados pessoais – telefone e prestadora atual.
Não esqueça de pedir o número do protocolo de serviço. Confirmado os dados, a nova operadora agendará a habilitação do serviço, preferencialmente com presença do consumidor.
A interrupção do serviço para efetivar-se a troca deve ser de no máximo duas horas.
Seus direitos
A portabilidade deve ser concluída em até três dias úteis após o pedido feito pelo consumidor. A operadora antiga só poderá cobrar valores dos serviços prestados até o efetivo desligamento da linha.
O consumidor tem o direito de desistir da portabilidade em até dois dias úteis após a solicitação. Neste caso não haverá custos.
A portabilidade tem o valor máximo de R$ 4,00 quando o pedido for de mudanças entre operadoras. No caso de alteração de endereço ou modalidade de serviço na mesma operadora, não devem ser cobrados.
A operadora não pode negar o pedido de mudança sempre que o consumidor desejar.

Dinheiro é o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros

A maioria dos brasileiros utiliza o dinheiro como principal forma de pagamento na compra de produtos, alimentos ou serviços. Pesquisa do IBOPE Inteligência para a Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que 78% dos entrevistados utilizam o dinheiro como meio de pagamento mais frequente. Em segundo lugar aparece o cartão de crédito, com 13%, seguido do cartão de débito (6%). O cheque e o vale-alimentação estão empatados com 1% cada.
O uso do dinheiro é mais comum entre pessoas de renda familiar mais baixa: 88% das pessoas com até um salário mínimo de renda familiar, contra 38% entre aqueles com mais de 10 salários mínimos. Já a utilização do cartão de crédito se dá em sentido contrário: enquanto 28% das pessoas com renda familiar superior a 10 salários mínimos o utilizam como principal forma de pagamento (contra 9% dos entrevistados cuja renda é de até um salário mínimo).
Conta corrente - A pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira: Inclusão Financeira revela também que 36% da população não possui conta corrente ou poupança. Esse índice chega a quase 2/3 (64%) entre pessoas com renda familiar de até um salário mínimo, e é mais alto entre as mulheres: 42% contra 31% entre os homens. No Nordeste, esse percentual sobe para 50%, caracterizando-se como a região que apresenta o maior percentual de residentes sem conta bancária ou caderneta de poupança.
Entre os que não possuem conta corrente ou poupança, a maior parte (60%) afirma que essa situação se dá por falta de condições financeiras para tal. Outro motivo é o alto custo bancário (11%), seguido da falta de necessidade (7%).
Entre os que possuem conta em banco, 35% dos entrevistados possuem tanto a conta corrente como a conta poupança. Enquanto 40% têm somente conta corrente, outros 25% possuem apenas conta poupança.

Claro, TIM, Oi e Vivo lideram reclamações de telefonia celular do Procon em São Paulo

São Paulo – Desde de janeiro o Procon de São Paulo recebeu 5.713 reclamações ou pedido de orientação sobre problemas com telefone celular. Os principais problemas são a cobrança por serviços não solicitados, serviços não fornecidos, incluindo queda de sinal e velocidade de internet abaixo da contratada.
A empresa com o maior número de queixas foi a Claro, com 1.984 reclamações, seguida pela TIM (1.385), Oi (996), Vivo (842) e Nextel (506). Segundo o diretor do Procon, Arthur Góes, o principal problema é a incapacidade do Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC) de resolver as demandas dos usuários. “Infelizmente este ainda é um gargalo não só no setor de telefonia. As empresas precisam investir mais no atendimento ao consumidor de forma efetiva, dando solução aos problemas de forma fácil e rápida”.
Em resposta ao levantamento, a Claro disse, por meio de nota, que trabalha continuamente para melhorar a qualidade dos seus serviços.
A TIM disse que vem desenvolvendo ações preventivas para reduzir as demandas dos clientes. “Exemplo disso é que, a TIM assinou novo compromisso com a Fundação Procon-SP para participação no Plano de Metas de Redução de Demandas para 2012”.
A Vivo, em comunicado, disse que faz investimentos contínuos para aprimorar a qualidade dos serviços e atendimento prestados aos clientes.
A Nextel argumentou que “vem redobrando esforços e ampliando seus investimentos em treinamentos, processos e contratações dos canais de atendimento ao cliente”.
A Oi disse que não vai comentar o ranking de reclamações.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que monitora as reclamações dos consumidores, o que possibilita exigir das prestadoras atenção às principais demandas da população.
A orientação da agência é que o consumidor que se sentir prejudicado deve entrar em contato primeiramente com a sua prestadora para resolver o problema. Caso não consiga, deve procurar a Anatel com o número de protocolo de atendimento da prestadora, para a tomada de providências.
As reclamações para a Anatel podem ser feitas pelo telefone 1331, pelo site da agência, por carta ou pessoalmente, na sede em Brasília ou em um dos escritórios regionais. Ao receber as queixas, o órgão encaminha a demanda às operadoras, que têm cinco dias úteis para se manifestar. As reclamações dos consumidores também são encaminhadas para a área de fiscalização da Anatel, e servem como base para a atuação do órgão.
No ano passado, a Anatel recebeu 5,48 milhões de reclamações de usuários de telefonia fixa, móvel e de TV por assinatura.
Fonte: Agência Brasil