Para minizar a burocracia na contratação de empréstimos,
muitas operadoras de cartão de crédito estão oferecendo o parcelamento
de compras em até 48 vezes, mas, segundo a consultora em finanças
pessoais e qualidade de vida, Suyen Miranda, as dívidas podem se
acumular e virar uma bola de neve.
“O primeiro ponto a lembrar é que este financiamento tem juros que
são definidos pela administradora do cartão com base no histórico do
cliente, mas dificilmente serão mais baixos que os operados em linhas de
crédito ao consumidor, que hoje estão entre 2,5% a 5,5% para o segmento
de construção civil ou reforma, por exemplo. No que se refere a
automóveis os juros ficam entre 0,99% a 3,5% conforme o valor da
entrada”, explica a consultora, que ainda ressalta que a poupança não
chega a 0,75% ao mês, usando como referência.
Atrativo, mas arriscado
O que atrai muita gente a financiar no cartão de crédito é a rapidez na aprovação do crédito, quase tão rápido como comprar à vista. No entanto, Suyen faz uma ressalva: “Para usar esta condição é preciso lembrar que tudo tem um preço, até mesmo esta burocracia inexistente – e gosto de salientar que toda compra deve ser racional, pois o seu dinheiro foi obtido por formar práticas e racionais, seja no trabalho, numa herança ou mesmo num prêmio”.
O que atrai muita gente a financiar no cartão de crédito é a rapidez na aprovação do crédito, quase tão rápido como comprar à vista. No entanto, Suyen faz uma ressalva: “Para usar esta condição é preciso lembrar que tudo tem um preço, até mesmo esta burocracia inexistente – e gosto de salientar que toda compra deve ser racional, pois o seu dinheiro foi obtido por formar práticas e racionais, seja no trabalho, numa herança ou mesmo num prêmio”.
A especialista diz que ao contratar este financiamento, a pessoa
corre o risco de atrasar o pagamento das parcelas, ou até mesmo optar
pelo pagamento apenas do valor mínimo de cada parcela, arrastando,
assim, o restante. Dessa forma, os juros cobrados passam a ser iguais
aos do crédito rotativo, entre 8% e 12%, tornando a parcela seguinte
mais cara.
Alternativas
Como alternativa, a consultora aponta opções que levam mais tempo de aprovação, mas que podem ter taxas mais baixas, como o crediário no caso do mercado de reforma e construção (1,2% a 2,5%). As linhas de crédito do governo para o segmento de construção também são uma boa saída, por suas taxas atraentres. Mas, antes de fazer qualquer uma das duas opções, é preciso pesquisar.
Como alternativa, a consultora aponta opções que levam mais tempo de aprovação, mas que podem ter taxas mais baixas, como o crediário no caso do mercado de reforma e construção (1,2% a 2,5%). As linhas de crédito do governo para o segmento de construção também são uma boa saída, por suas taxas atraentres. Mas, antes de fazer qualquer uma das duas opções, é preciso pesquisar.
Para finalizar, Suyen Miranda recomenda que, a não ser em casos de
necessidade extrema, o financiamento deve ser adiado. Se for apenas para
realizar um desejo o mais recomendado é o pagamento à vista.
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